Albert Einstein

Em 14 de Abril de 2005, fez 50 anos que morreu Albert Einstein, considerado o maior génio do século XX.
Físico alemão nascido em 14 de Março de 1879 em Ulm, viria a morrer em Nova Jérsia nos Estados Unidos. Doutorou-se em 1901 na Universidade de Zurique. De 1909 a 1913 foi professor universitário nas Universidades de Zurique e de Praga e de 1914 a 1933 director do Instituto Kaiser Wilhelm de Física de Berlim. A partir de 1933 passou a ensinar na Universidade de Princeton, nos EUA.
Em 1905 formula a teoria da relatividade restrita e em 1915 a teoria da relatividade generalizada, revolucionando com elas a física newtoniana. Foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1921.
A teoria da relatividade, obra máxima de Einstein, é de difícil compreensão devido à sua complexidade, contudo, com o intuito de prestar homenagem ao génio, que tanto admiro, vou tentar abordar o assunto, procurando contribuir com o meu modestíssimo texto, para seu conhecimento. Que me perdoem os físicos e os matemáticos por esta minha ousadia de leigo.
Utilizando só o raciocínio puro, baseado na lógica empírica, sem recorrer a qualquer formula matemática ou lei física, vou procurar analisar um dos problemas resolvidos pela teoria da relatividade.
Um objecto a uma velocidade de 10Km/h levará, em linha recta, 6 minutos a percorrer a distância de um quilómetro. Se aumentarmos a velocidade para 100Km/h levará 0,6 minutos, aumentando a velocidade para 10.000Km/h o tempo que demora a percorrer a distância será de 0,006 minutos, e numa velocidade de 1.000.000Km/h o tempo passará ser de 0,00006 minutos.
Como se pode verificar o aumento progressivo da velocidade implica a diminuição do tempo até à sua eliminação, do que se conclui que o aumento da velocidade é directamente proporcional à diminuição do tempo.
Com a eliminação do tempo, (duração da viagem) o momento de chegada e partida coincidem, e por serem coincidentes não há movimento.
O que implica que a massa constituinte do objecto estará presente simultaneamente à partida e à chegada, originando deste modo duas massas, uma à chegada, real, e uma à partida, virtual.
Com a ausência de tempo, tudo sai do mundo dos sentidos, porque o tempo só existe nele.
Como a velocidade é uma resultante da relação entre tempo e espaço, desaparecendo o tempo logicamente também desaparece a velocidade.
Eliminado o tempo e a velocidade resta-nos o espaço, mas o conceito deste além de vago é relativo, variando de acordo com o momento e aplicação. Serve só de suporte.
Mas se nos abstrairmos da velocidade e do tempo e nos concentramos só na aceleração, (a taxa à qual um objecto muda a sua velocidade), podemos deduzir que se esta for constante e progressiva no aumento, ao ultrapassar a contida na velocidade no ponto de coincidência, (chegada e partida simultâneas), nos levará a ultrapassar a fronteira do coincidente, obrigando o objecto a chegar antes de partir. Chamar-se-ia a este estágio, viajar ao futuro, ver o evento antes dele acontecer.
Para os cientistas existiam duas possibilidades de solucionar o problema. Uns de que o tempo encolhe, para outros, que ao atingir o ponto de coincidência, o tempo muda de dimensão, para em ambos os casos se relativizar o tempo.
É aqui que entra Einstein, quando diz numa palestra que proferiu: “Uma análise do conceito de tempo era a minha solução. O tempo não pode ser absolutamente definido e existe uma inseparável relação entre tempo e velocidade. Com este novo conceito, pude resolver todas as dificuldades completamente pela primeira vez.”
A sua teoria da relatividade prevê que todos os objectos em movimento sofram o efeito de dilatação do tempo que pode ser mais ou menos de acordo com a velocidade, dando forma a um novo conceito de espaço.
Não sei se consegui contribuir alguma coisa para a compreensão da teoria da relatividade, apresentando um problema que ela soluciona, contudo, a homenagem, mais que merecida, aqui fica a uma das mentes mais brilhantes da humanidade