Sobre a Criação
Sei bem que há assuntos, pela sua abstracção, são difíceis de serem debatidos.
Sei bem que a abstracção requer intuição.
Sei bem que a intuição nem sempre é dedutiva.
Sei bem que a dedução é de difícil expressão.
Sei bem que na expressão, as palavras adaptadas do sensitivo, são imprecisas fora dele.
Sei bem que tudo isto comigo acontece.
Falar da criação é falar do nada, conjecturar o nada e concluir… Nada.
Falar da criação é intuir a abstracção.
Falar da criação é expressar a dedução com as limitações sensitivas.
Falar da criação é acima de tudo um diálogo íntimo com nós mesmos.
Falar da criação é procurar entendermo-nos a nós próprios.
Falar da criação é estar preparado para não haver criação.
Penso que o homem que exige uma criação, o faz por analogia com ele próprio, ao seu nascer e morrer.
Como para o homem o conceito de eternidade, imerge sempre, por oposição, no conceito de finitude, será sempre impossível interpretar a eternidade, na sua forma mais ampla, sem fim e sem princípio.
Por isso, para o homem o conceito de eternidade é limitativo da forma de pensar, porque aparece sempre em oposição ao limitado, e nunca identificado com o que nunca foi limitado.
O que nasce morre.
Tudo que é criado tem um fim.
Se assim fosse, num acto de criação estaria sempre implícito um acto de destruição e, para que a destruição não configurasse um Nada, a criação deveria ser constante e sequente da destruição anterior.
O Nada seria sempre uma impossibilidade, pois com o Nada não há criação nem destruição. É a anulação do Nada que propicia a criação, e a sequente destruição.
Substituir o Nada pelo ciclo da criação e destruição, seria transformar o Nada em criação, ser a criação o próprio Nada, anulando-se reciprocamente, do que resultaria a verdadeira eternidade, sem princípio e sem fim. Só o incriado.
Sei bem que há assuntos, pela sua abstracção, são difíceis de serem debatidos.
Sei bem que a abstracção requer intuição.
Sei bem que a intuição nem sempre é dedutiva.
Sei bem que a dedução é de difícil expressão.
Sei bem que na expressão, as palavras adaptadas do sensitivo, são imprecisas fora dele.
Sei bem que tudo isto comigo acontece.
Falar da criação é falar do nada, conjecturar o nada e concluir… Nada.
Falar da criação é intuir a abstracção.
Falar da criação é expressar a dedução com as limitações sensitivas.
Falar da criação é acima de tudo um diálogo íntimo com nós mesmos.
Falar da criação é procurar entendermo-nos a nós próprios.
Falar da criação é estar preparado para não haver criação.
Penso que o homem que exige uma criação, o faz por analogia com ele próprio, ao seu nascer e morrer.
Como para o homem o conceito de eternidade, imerge sempre, por oposição, no conceito de finitude, será sempre impossível interpretar a eternidade, na sua forma mais ampla, sem fim e sem princípio.
Por isso, para o homem o conceito de eternidade é limitativo da forma de pensar, porque aparece sempre em oposição ao limitado, e nunca identificado com o que nunca foi limitado.
O que nasce morre.
Tudo que é criado tem um fim.
Se assim fosse, num acto de criação estaria sempre implícito um acto de destruição e, para que a destruição não configurasse um Nada, a criação deveria ser constante e sequente da destruição anterior.
O Nada seria sempre uma impossibilidade, pois com o Nada não há criação nem destruição. É a anulação do Nada que propicia a criação, e a sequente destruição.
Substituir o Nada pelo ciclo da criação e destruição, seria transformar o Nada em criação, ser a criação o próprio Nada, anulando-se reciprocamente, do que resultaria a verdadeira eternidade, sem princípio e sem fim. Só o incriado.