domingo, outubro 05, 2008

Um cheiro de ética Kantiana

Se convencionarmos que o egoísmo é o nosso interesse ser mais importante do que o interesse dos outros, teremos o individual a prevalecer perante o colectivo.

Penso que aqui, a racionalidade se perde na irracionalidade, ou seja, prevalecerem os instintos primários de sobrevivência, a parte não evoluída, os resquícios da animalidade que a evolução ainda não sublimou.

Por evolução não podemos tomar somente as alterações físicas ou intelectuais, mas também a evolução das emoções, o que leva o homem a trocar a satisfação que sentia com a barbárie pela satisfação do bem-fazer aos outros.

Assim, teríamos premiado o colectivo em detrimento do individualismo, a humanidade se relacionaria pela valorização e respeito pelo próximo. Outrossim, a humanidade seria altruísta por oposição ao egoísmo.

É o egoísmo que aproxima mais o homem da animalidade, que o coloca num grau menos evolutivo, ainda que os egoístas, julguem o contrário, defendendo o direito de serem egoístas.

O maior problema do egoísta é ser a antítese do altruísta, não havendo estado intermédio. Ou se é uma coisa ou outra, e altruísta é uma infinitésima parte da humanidade, que é apelidada de Santa.