quinta-feira, abril 28, 2005

Albert Einstein




Em 14 de Abril de 2005, fez 50 anos que morreu Albert Einstein, considerado o maior génio do século XX.
Físico alemão nascido em 14 de Março de 1879 em Ulm, viria a morrer em Nova Jérsia nos Estados Unidos. Doutorou-se em 1901 na Universidade de Zurique. De 1909 a 1913 foi professor universitário nas Universidades de Zurique e de Praga e de 1914 a 1933 director do Instituto Kaiser Wilhelm de Física de Berlim. A partir de 1933 passou a ensinar na Universidade de Princeton, nos EUA.
Em 1905 formula a teoria da relatividade restrita e em 1915 a teoria da relatividade generalizada, revolucionando com elas a física newtoniana. Foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1921.
A teoria da relatividade, obra máxima de Einstein, é de difícil compreensão devido à sua complexidade, contudo, com o intuito de prestar homenagem ao génio, que tanto admiro, vou tentar abordar o assunto, procurando contribuir com o meu modestíssimo texto, para seu conhecimento. Que me perdoem os físicos e os matemáticos por esta minha ousadia de leigo.
Utilizando só o raciocínio puro, baseado na lógica empírica, sem recorrer a qualquer formula matemática ou lei física, vou procurar analisar um dos problemas resolvidos pela teoria da relatividade.

Um objecto a uma velocidade de 10Km/h levará, em linha recta, 6 minutos a percorrer a distância de um quilómetro. Se aumentarmos a velocidade para 100Km/h levará 0,6 minutos, aumentando a velocidade para 10.000Km/h o tempo que demora a percorrer a distância será de 0,006 minutos, e numa velocidade de 1.000.000Km/h o tempo passará ser de 0,00006 minutos.
Como se pode verificar o aumento progressivo da velocidade implica a diminuição do tempo até à sua eliminação, do que se conclui que o aumento da velocidade é directamente proporcional à diminuição do tempo.
Com a eliminação do tempo, (duração da viagem) o momento de chegada e partida coincidem, e por serem coincidentes não há movimento.
O que implica que a massa constituinte do objecto estará presente simultaneamente à partida e à chegada, originando deste modo duas massas, uma à chegada, real, e uma à partida, virtual.
Com a ausência de tempo, tudo sai do mundo dos sentidos, porque o tempo só existe nele.
Como a velocidade é uma resultante da relação entre tempo e espaço, desaparecendo o tempo logicamente também desaparece a velocidade.
Eliminado o tempo e a velocidade resta-nos o espaço, mas o conceito deste além de vago é relativo, variando de acordo com o momento e aplicação. Serve só de suporte.
Mas se nos abstrairmos da velocidade e do tempo e nos concentramos só na aceleração, (a taxa à qual um objecto muda a sua velocidade), podemos deduzir que se esta for constante e progressiva no aumento, ao ultrapassar a contida na velocidade no ponto de coincidência, (chegada e partida simultâneas), nos levará a ultrapassar a fronteira do coincidente, obrigando o objecto a chegar antes de partir. Chamar-se-ia a este estágio, viajar ao futuro, ver o evento antes dele acontecer.
Para os cientistas existiam duas possibilidades de solucionar o problema. Uns de que o tempo encolhe, para outros, que ao atingir o ponto de coincidência, o tempo muda de dimensão, para em ambos os casos se relativizar o tempo.
É aqui que entra Einstein, quando diz numa palestra que proferiu: “Uma análise do conceito de tempo era a minha solução. O tempo não pode ser absolutamente definido e existe uma inseparável relação entre tempo e velocidade. Com este novo conceito, pude resolver todas as dificuldades completamente pela primeira vez.”
A sua teoria da relatividade prevê que todos os objectos em movimento sofram o efeito de dilatação do tempo que pode ser mais ou menos de acordo com a velocidade, dando forma a um novo conceito de espaço.
Não sei se consegui contribuir alguma coisa para a compreensão da teoria da relatividade, apresentando um problema que ela soluciona, contudo, a homenagem, mais que merecida, aqui fica a uma das mentes mais brilhantes da humanidade

13 Comments:

Blogger perplexo said...

Comente o meu post de 22/4, please!

11:26 da tarde  
Blogger BlueShell said...

Sim, deu para perceber...
Apesar de que estou muito enjoada...ai, eu!
Estou a chá! Detesto CHÁ!!!
Mas estou muito ENJOADA!!!

Jinho, BShell



(...Não.....não estou!!!)

5:16 da tarde  
Blogger BlueShell said...

Quem é o perplexo??? Não activou o "Profile"...como é que dou com ele? Vou ao Google? sóa quando estiver menos enjoada! Agora, não!
Jinho, BSell

5:17 da tarde  
Blogger oasis dossonhos said...

Olá Augusto. Obrigado por continuares a partilhar sabedorias que fizeram o mundo avançar.
Bom fim de semana.
Abraço
Luís

6:29 da tarde  
Blogger hfm said...

Bela explicação e por palavras simples! Obrigada.

7:26 da tarde  
Blogger Leonor said...

parabéns pela qualidade dos posts.
"coisas" de jeito fazem muita falta

3:24 da tarde  
Blogger Sara Mota said...

Einstein!!

=D

11:24 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

Obrigada pela partilha.

Sei que saí deste Blog, um pouco mais rica em conhecimentos.

Abraço :-)

http://eternamentemenina.blogs.sapo.pt/

10:42 da tarde  
Blogger biodesagradaveis said...

Einstein : O GÉNIO ...
Soube ha pouco tempo que era judeu ... passa pelo meu espaço !! fica bem ... go one

8:38 da tarde  
Blogger Silence Storm said...

Homenagem merecida, mas como físico não posso deixar de fazer algumas correcções:

"Como se pode verificar o aumento progressivo da velocidade implica a diminuição do tempo até à sua eliminação, do que se conclui que o aumento da velocidade é directamente proporcional à diminuição do tempo."

O tempo não desaparece nem a "diminuicao do tempo" é directamente proporcional ao aumento da velocidade. A expressao é algo complicada, mas sinceramente acho que nao interessa.

A dificuldade em perceber a teoria da relatividade reside no facto de estarmos agarrados a um conceito psicologico de tempo, que funciona bem no dia-a-dia, mas é inconsistente com a experiencia.

Para Einstein, o tempo não era palco mas um actor, um elemento fluido, ajustável às necessidades de construir uma teoria consistente com as observacoes, particularmente o facto da velocidade da luz ser a mesma em todos os referenciais.

É um tempo estranho difícil de entender pois nao estamos habituados a lidar com essas velocidades fenomenais.

Nos buracos negros, o tempo torna-se um conceito ainda mais subtil, transcendente e muito escorregadio. So é acessivel por via matematica.

Afinal o que é o tempo?

10:40 da tarde  
Blogger Unknown said...

Mais uma vez nos brindas com informaçoes as quais ainda nao sabia...
Fico feliz de poder saber sempre um pouco mais sobre estes personagens tao fantásticos da nossa história!
Beijinhos!

2:47 da manhã  
Blogger NeuroGlider said...

Boa posta. Excelente campanha a sua amigo Augusto sobre estes homens que com o seu pensamento continuam a definir o nosso quotidiano. Continue.
cumprimentos

7:45 da tarde  
Blogger Gustavo Monteiro de Almeida said...

É interessante, e muito profícuo, o pensamento que esse grande homem que foi Einstein nos legou e que, ainda hoje, nos faz pensar, meditar, procurar soluções nas mais diversas áreas científicas.

Continua, pois, bastante presente, tendo-nos legado ensinamentos para o futuro, constantemente utilizados.

Quanto ao tempo e à sua ligação com a velocidade, um ajuda a perceber a relatividade do outro, bem como de outras noções de física, sendo sempre bom podermos apreender mais um pouco das suas essências, nomeadamente através destas publicações desinteressadas, como a que o Augusto deixou aqui vertida.

Bem haja por este momento de meditação acerca da relatividade que nos envolve.

11:17 da tarde  

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