Os Celtas (II)
Na cultura céltica, a comunhão entre o homem e a Natureza é o seu fundamento religiosos, onde a Voz da Floresta, é a ponte mítica entre o mundo dos deuses e dos homens.
Enfatizava a terra e a Deusa Mãe, enquanto os Druidas criavam diversos deuses às formas de expressão da Natureza, e que a imortalidade da alma, chega ao aperfeiçoamento através das reincarnações.
Admitiam o livre arbítrio do homem, mas que era responsável pelo próprio destino. Toda a acção era livre, boa ou má, mas teria sempre uma consequência.
Estamos em presença da Sansara e do Karma dos povos do sub continente Indiano. Esta similaridade sugere um estudo mais aprofundado da origem dos Celtas e dos povos que deram origem aos Indús.
Mesmo livre nos seus actos, o celta era responsável socialmente por eles, existindo a pena de morte para os criminosos.
A crença druida afirmava que o homem teria a ajuda dos espíritos protectores na sua libertação dos ciclos reencarnatórios, por isso a transmissão dos conhecimentos aos vindouros, para que estivessem igualmente aptos a entenderem a lei de causa efeito, era obrigatório.
Não admitiam a veneração da Divindade em templos, faziam dos campos e florestas os seus locais de cerimónia.
Formavam círculos mágicos visando a interacção com a força telúrica. Os Druidas usavam túnicas brancas e em algumas cerimónias ligadas à fecundidade da Natureza, os participantes não usavam vestes.
Por ignorância ou maldade, os padres cristãos acusavam os Celtas de rituais eróticos, quando na realidade os rituais eram consagrações à Deusa Mãe.
A realização das cerimónias celtas não se prendiam somente com o lugar, também tinham a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, pelo que ocorriam em datas precisas, ocasiões em que interagiam mais facilmente com as forças da Natureza.
O sacerdócio não era exclusividade masculina, existiam sacerdotisas, Druidas femininos, que exerciam um papel mais relevante que os sacerdotes. Os Celtas eram muito dedicados à fertilidade, ao crescimento da família, ao aumento da produção animal e agrícola, e isto estava directamente ligado ao lado feminino da Natureza.
Também ela é mais sensitiva do que o homem no que respeita ao sobrenatural, o que propiciava, mais facilmente, a interacção da energia nas cerimónias, tornando-se privilegiada na comunicação com o sobrenatural.
Algumas mulheres, sentiam em si mesmas o Espírito dos seus ancestrais. Leitora do Oráculo e o seu eco mítico, a Mulher tornou-se legisladora e poderosa.
A cultura céltica adoptou no seu sistema religioso, a via matriarcal, que aos poucos, passou para a vida social. O patriarcado ficou responsável pelos assuntos da guerra, enquanto o matriarcado dos assuntos do Espírito, do Social e da Legislatura, em suma, da Cultura.
Os Celtas sabiam viver em harmonia com a terra, da importância de a manter sadia, evitando a sua destruição.
A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Desprezavam com frequência as armaduras, indo combater de corpo nu, coberto de pinturas. Os homens e as mulheres na sociedade celta eram iguais; a igualdade de cargos e desempenho eram consideradas iguais para ambos os sexos. As mulheres tinham uma condição social igual à dos homens, combatendo muitas vezes ao lado deles, demonstrando serem excelentes guerreiras.
Na cultura céltica, a comunhão entre o homem e a Natureza é o seu fundamento religiosos, onde a Voz da Floresta, é a ponte mítica entre o mundo dos deuses e dos homens.
Enfatizava a terra e a Deusa Mãe, enquanto os Druidas criavam diversos deuses às formas de expressão da Natureza, e que a imortalidade da alma, chega ao aperfeiçoamento através das reincarnações.
Admitiam o livre arbítrio do homem, mas que era responsável pelo próprio destino. Toda a acção era livre, boa ou má, mas teria sempre uma consequência.
Estamos em presença da Sansara e do Karma dos povos do sub continente Indiano. Esta similaridade sugere um estudo mais aprofundado da origem dos Celtas e dos povos que deram origem aos Indús.
Mesmo livre nos seus actos, o celta era responsável socialmente por eles, existindo a pena de morte para os criminosos.
A crença druida afirmava que o homem teria a ajuda dos espíritos protectores na sua libertação dos ciclos reencarnatórios, por isso a transmissão dos conhecimentos aos vindouros, para que estivessem igualmente aptos a entenderem a lei de causa efeito, era obrigatório.
Não admitiam a veneração da Divindade em templos, faziam dos campos e florestas os seus locais de cerimónia.
Formavam círculos mágicos visando a interacção com a força telúrica. Os Druidas usavam túnicas brancas e em algumas cerimónias ligadas à fecundidade da Natureza, os participantes não usavam vestes.
Por ignorância ou maldade, os padres cristãos acusavam os Celtas de rituais eróticos, quando na realidade os rituais eram consagrações à Deusa Mãe.
A realização das cerimónias celtas não se prendiam somente com o lugar, também tinham a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, pelo que ocorriam em datas precisas, ocasiões em que interagiam mais facilmente com as forças da Natureza.
O sacerdócio não era exclusividade masculina, existiam sacerdotisas, Druidas femininos, que exerciam um papel mais relevante que os sacerdotes. Os Celtas eram muito dedicados à fertilidade, ao crescimento da família, ao aumento da produção animal e agrícola, e isto estava directamente ligado ao lado feminino da Natureza.
Também ela é mais sensitiva do que o homem no que respeita ao sobrenatural, o que propiciava, mais facilmente, a interacção da energia nas cerimónias, tornando-se privilegiada na comunicação com o sobrenatural.
Algumas mulheres, sentiam em si mesmas o Espírito dos seus ancestrais. Leitora do Oráculo e o seu eco mítico, a Mulher tornou-se legisladora e poderosa.
A cultura céltica adoptou no seu sistema religioso, a via matriarcal, que aos poucos, passou para a vida social. O patriarcado ficou responsável pelos assuntos da guerra, enquanto o matriarcado dos assuntos do Espírito, do Social e da Legislatura, em suma, da Cultura.
Os Celtas sabiam viver em harmonia com a terra, da importância de a manter sadia, evitando a sua destruição.
A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Desprezavam com frequência as armaduras, indo combater de corpo nu, coberto de pinturas. Os homens e as mulheres na sociedade celta eram iguais; a igualdade de cargos e desempenho eram consideradas iguais para ambos os sexos. As mulheres tinham uma condição social igual à dos homens, combatendo muitas vezes ao lado deles, demonstrando serem excelentes guerreiras.
13 Comments:
ola augusto.
claro. terias sempre de falar nos druidas se falasses nos celtas.
bom post como sempre.
abraço da leonoreta
Sempre saio daqui a saber um pouco mais. Obrigada!
bShell
Belo trabalho! Dá gosto vir até aqui!
Olá Augusto, boa tarde...
Um beijinho e obrigada pela visita
Ainda hoje existe esse culto Celtico..e há sacerdotisas...os tempos mudam, mas algumas coisas ainda vão ficando...
É bonito o culto dos druidas e das sacerdotizas...
belo artigo, aliás como todos os que postas....são todos com mto interesse
Um abraço da sonhadora
Gosto deste tema, tanto como o que anteriormente escrevestes sobre Budismo...
Identifico-me com os dois... talvez pelo respeito e admiraço incondicional a natureza... :)
Amigo, desculpa a ausencia, mas estamos em fase de mudança (outra vez) e isso tem me deixado meio desorientada sem poder fazer tudo aquilo que desejo...
Um beijo grande!
« Digo-o com horror: nós, os cristãos é que fomos persguidores, carrascos, assassinos! E de quem? dos nossos irmãos (...) Todos esses falsos milagres (dos mártires) por intermédio dos quais abalais a fé que é devida aos verdadeiros, todas essas lendas absurdas que acrescentas às verdades dos Envangelhos, extingue a religião nos corações" (Voltaire)
PS: Agora é só reflectir....
Por favor não utilizem o tumulo de S. Paulo - supostamente encontrado, recentemente, no Vaticano -para "fazer" uma "caixa de multibanco".
Abraço
Paulo
bom dia voz da terra....
bom dia voz guerreira. que assim lutas contra a ignorância.
bom dia Augusto.
bomdiacombeijos.
De tudo isto se tira que a Igreja Católica é uma das igrejas mais castradoras de todos os tempos. Não celebram a vida, celebram a esquizofrenia.
Bom dia.Permita-me que o felicite pelo post.Interessantissimo!
Maria
Que bom relembrar o quanto sabemos mas não aprendemos a manter na nossa vida como adquirido e necessário.
Abraço
Excelente narrativa. Muito instrutivo.
Um abraço
Augusto,
Gosto do povo Celtas especialmente por eles acreditarem na imortalidade da alma, na reincarnação, e no livre arbítrio, não deixando nunca de responsabilizar o homem pelos seus actos.
Abraço.
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