Globalização
A globalização não é algo recente, mas um processo já antigo, que tem vindo a ser implementado para controlar o mundo através do sistema empresarial. Diversos cientistas americanos da área sócio/económica vêm já alguns anos estudando as alterações necessárias na sociedade para a sua implementação.
Edward Demming e Peter Drucker são especialistas de renome internacional na administração empresarial e gurus de metodologia da administração.
Estes dois indivíduos pertenceram a um grupo de americanos que são reconhecidos pelo seu esforço para desenvolver filosofias de administração baseadas em sistemas que começaram a ganhar notoriedade após a Segunda Guerra Mundial.
Para eles, a pedra chave para a implementação destas filosofias de manegement, são os quadros superiores das empresas, os quais deveriam ser treinados para as novas realidades pretendidas com um programa a que foi chamado “Educação Progressiva Transformacional”.
A “Educação Progressiva Transformacional” é o processo implementado para obter essa transição baseado no estabelecimento de uma série de objectivos (ou resultados) a serem alcançados por meio de um esforço cooperativo com o professor que funciona como influenciador.
O influenciador não ensina nada ao grupo, mas influencia-o a alcançar um consenso predeterminado introduzindo situações emocionais, provocando um conflito com conceitos cognitivos para alcançar o resultado especificado, e “Construir comunidades” com “trabalhadores do conhecimento” de modo a “cultivar a lealdade corporativa de uma identidade compartilhada”.
Estes métodos irão levar as pessoas para o lado mais tenebroso da administração empresarial. A ética e a moral dão assim lugar à “Administração Por Objectivos”, inteiramente baseada em resultados, excluindo qualquer preocupação social com os trabalhadores, considerados meros piões descartáveis da máquina produtiva.
Este desenvolvimento de uma pedagogia empresarial avançada foi inicialmente rejeitado pelas empresas europeias, mais viradas para os problemas sociais dos trabalhadores, mas que foi avidamente adaptada pelos japoneses.
O TQM (Total Quality of Manegent) directa e encobertamente altera os valores, a cultura e a mentalidade, buscando aperfeiçoar os sistemas de controlo que produzem e impõem a uniformidade dentro do produto, componentes, trabalhadores, fornecedores e todo o sistema geral de produção. – Uma mudança de Paradigma - uma mudança da mentalidade antiga para a nova, do individualismo para a dinâmica de grupo, do nacionalismo para a globalização.
O aspecto esotérico desta questão aparece quando os princípios da administração começam a ser dirigidos para o corpo, alma e espírito. Esta metodologia cruza o limiar do secular para o religioso.
No seu livro, With no Apologies, o senador Goldwater descreveu a estratégia da Comissão Trilateral, do Conselho das Relações Exteriores, e outras entidades globalizadoras, numa tentativa para controlar os “Quatro Cantos do Poder” para fazer a transição do mundo para o modelo planetário que eles imaginavam. Ele descreveu esses “quatro cantos” como os campos político, económico, teológico e intelectual; e defendeu a posição de que aqueles que controlam os “Quatro Cantos do Poder” controlam o mundo.
Esta é nova filosofia que muitos americanos querem ver implantada, convictos que as soluções militares, além do seu custo, não têm conseguido os objectivos desejados.
A globalização não é algo recente, mas um processo já antigo, que tem vindo a ser implementado para controlar o mundo através do sistema empresarial. Diversos cientistas americanos da área sócio/económica vêm já alguns anos estudando as alterações necessárias na sociedade para a sua implementação.
Edward Demming e Peter Drucker são especialistas de renome internacional na administração empresarial e gurus de metodologia da administração.
Estes dois indivíduos pertenceram a um grupo de americanos que são reconhecidos pelo seu esforço para desenvolver filosofias de administração baseadas em sistemas que começaram a ganhar notoriedade após a Segunda Guerra Mundial.
Para eles, a pedra chave para a implementação destas filosofias de manegement, são os quadros superiores das empresas, os quais deveriam ser treinados para as novas realidades pretendidas com um programa a que foi chamado “Educação Progressiva Transformacional”.
A “Educação Progressiva Transformacional” é o processo implementado para obter essa transição baseado no estabelecimento de uma série de objectivos (ou resultados) a serem alcançados por meio de um esforço cooperativo com o professor que funciona como influenciador.
O influenciador não ensina nada ao grupo, mas influencia-o a alcançar um consenso predeterminado introduzindo situações emocionais, provocando um conflito com conceitos cognitivos para alcançar o resultado especificado, e “Construir comunidades” com “trabalhadores do conhecimento” de modo a “cultivar a lealdade corporativa de uma identidade compartilhada”.
Estes métodos irão levar as pessoas para o lado mais tenebroso da administração empresarial. A ética e a moral dão assim lugar à “Administração Por Objectivos”, inteiramente baseada em resultados, excluindo qualquer preocupação social com os trabalhadores, considerados meros piões descartáveis da máquina produtiva.
Este desenvolvimento de uma pedagogia empresarial avançada foi inicialmente rejeitado pelas empresas europeias, mais viradas para os problemas sociais dos trabalhadores, mas que foi avidamente adaptada pelos japoneses.
O TQM (Total Quality of Manegent) directa e encobertamente altera os valores, a cultura e a mentalidade, buscando aperfeiçoar os sistemas de controlo que produzem e impõem a uniformidade dentro do produto, componentes, trabalhadores, fornecedores e todo o sistema geral de produção. – Uma mudança de Paradigma - uma mudança da mentalidade antiga para a nova, do individualismo para a dinâmica de grupo, do nacionalismo para a globalização.
O aspecto esotérico desta questão aparece quando os princípios da administração começam a ser dirigidos para o corpo, alma e espírito. Esta metodologia cruza o limiar do secular para o religioso.
No seu livro, With no Apologies, o senador Goldwater descreveu a estratégia da Comissão Trilateral, do Conselho das Relações Exteriores, e outras entidades globalizadoras, numa tentativa para controlar os “Quatro Cantos do Poder” para fazer a transição do mundo para o modelo planetário que eles imaginavam. Ele descreveu esses “quatro cantos” como os campos político, económico, teológico e intelectual; e defendeu a posição de que aqueles que controlam os “Quatro Cantos do Poder” controlam o mundo.
Esta é nova filosofia que muitos americanos querem ver implantada, convictos que as soluções militares, além do seu custo, não têm conseguido os objectivos desejados.
14 Comments:
Ao fim e ao cabo, a globalização somos nós, os seres globais.
É caso para se dizer, que somos uns seres globais demais e que parasitamos até a nossa própria espécie. Vamos a ver até quando.
A meu ver a sociedade e modelo económico que criámos, irão colapsar por si próprios, pois a longo termo é um modelo instável e insustentável, já que o planeta não poderá ser perpetuamente usado, simultaneamente como alimento e esgoto.
Tratando-se de um sistema fechado, já que não há geração de matéria, mas sim transformação, a riqueza igualmente não poderá ser gerada perpetuamente. Basicamente trata-se de um modelo injusto que tira duns e dá a outros, ou seja, é um sistema sem futuro.
A ver vamos.
1 Abraço.
Este é um dos temas mais estudados nos actuais cursos de gestão, sobretudo, nos mais vocacionados para o marketing internacional. Lamentavelmente todas estas teorias não passam de boas intenções e como resultado veja-se o que os acontecimentos vão demonstrando por todo o mundo a que Portugal não escapa. É preciso entender que acima de tudo um empresário, um negociador, tem um alvo sempre à frente do seu campo de visão: - o "granel"... e como sempre os joguetes participantes nesta máquina infernal são usados, esgotados e atirados para a reciclagem. As boas intenções das grandes teorias têm executantes decisores que desmoronam toda e qualquer flosofia...chamem globalização ou escolham outro modelo, mas eles serão sempre implacáveis na destruição e no abandono quando vêem uma oportunidade mais favorável.
Augusto,
Esta questão da globalização é bem real, e é um tema cada vez mais actual.
Nos dias de hoje as pessoas funcionam como autenticos numeros dentro de qualquer empresa. Depois também parece que quem mais progride nas carreiras são aqueles que são capazes de dar "cotoveladas" a todos os que lhes aparecem à frente para chegarem onde pretendem sem qualquer tipo de escrúpulos.
É este o mundo em que vivemos...
Abraço.
Indo directo ao assunto, reconheçamos que só pessoas extremamente insaciáveis podem desejar um poder globalizado.
Até agora, a história apresenta-nos tal modelo como insustentável e desequilibrado. Quiçá contra-natura?
Se é na diversidade que está a sobrevivência, certamente as acções que ponham em risco um mínimo de diversidade desperta instintos inesperados.
Aos níveis mais altos da gestão não há ensino que frutifique. Podemos domesticar um cão e torná-lo um ser magnífico, mas dificilmente o tornamos lider de matilha se ele não tiver essa vocação.
Parabéns por mais esta excelente reflexão.
Destaco aquilo que eu considero o essencial:
"as soluções militares, além do seu custo, não têm conseguido os objectivos desejados"
enfim. fazes-me entender muitas coisas com os teus artigos como este por exemplo, tudo dito numa linguagem simples e pouco cansativa portanto.
"somos um pais de marinheiros?" rsss
abraço da leonoreta
Querido Amigo,
Mais um belo artigo sobre este nosso mundo e as nossas relações com ele!
Espero que o jantar, apesar de pouca gente como me pareceu, tenha sido muito bom e num espírito digno dos blogueiros. Espero muito não perder uma próxima oportunidade em que possamos estar todos juntos, pois desta vez correu tudo muito atrapalhado para mim e tive que sair de Lisboa por uns dias.
Obrigada também pelos comentários que tem deixado no Momentos!
Beijinho amigo,
Muito se tem feito para -democraticamente?!, retirar ao HOMEM aquilo que é a sua imagem de marca: pensar para poder decidir do seu destino.
Desde sempre, grupos de iluminados pretendem que esse trabalho fique ao seu cuidado...
abraço.
Mas eu ainda tenho as minhas dúvidas!
Prontossssss!
Jinho, BShell ( ainda te lembras de mim???)
Resulta algo contraditório e até cínico no seu modo menos profundo o utilizarmos um blog na World Wide Web para criticar a globalização e manifestar a nossa insatisfação por um modelo que comemos, vestimos, alimentamos, defendemos e adoramos com as nossas vidas, o nosso tempo e as vidas e o tempo dos que nos são queridos.
Se alguém não fosse um peão com gosto deste modelo, estaria algures na floresta -completamente alheio a este nosso espaço e a esta nossa tertúlia – facto que não me parece ser o verificável.
O curioso deste processo é a consciência do indivíduo face aos fios que são puxados, a sua vontade ou não de ser colaboracionista (porque em modelos de esquerda e entre pseudo “livre pensadores” demagogos como nós é fácil dizer-se que não o somos) e o nível de empenho depositado na pesquisa da dimensão desta teia à que se pertence e que apenas se perpetua pela nossa própria existência.
Outras atitudes são apenas a propaganda do costume em filmes como “Braveheart”, “Gladiador” e afins – uma forma de “válvula de escape” psicológica para a ovelha que lhe dá a ilusão de que pode ser livre se assim o entender.
Como o tal fumador – que diz que para quando quiser, se quiser – quanto mais se invoca esta frase mais se reforça o estar até às orelhas na escória existencial.
Desculpem - não pude evitar - um bom exemplo de "tipificação" do processo de globalização:
http://video.google.com/videoplay?docid=538904508463219292&q=pompey+digging+site&hl=en
«aqueles que controlam os “Quatro Cantos do Poder” controlam o mundo»
É verdade. E a nossa missão é apeá-los o mais rapidamente possível.
Um abraço!
Um artigo muito interessante sobre esta Terra que habitamos onde uns quantos, predestinados para mandar , vão destruindo os sonhos daqueles que achavam possível fazer um paraíso no planeta.
Onde páras liberdade? Onde páras Justiça? Onde páras Igualdade?
Beijo
Paga-se bem aos quadros superiores, dasse-lhes prémios, medalhas, diplomas, visibilidade, promoções e eles, para alcançarem os objectivo , fazem dos subalternos escravos tratam de lhes insuflar uma alma nova alma, até os transformarem em máquinas de produção quase sem rosto humanos e dizem-lhe que ficar em casa ou ter férias é "pecado".
Como serão as novas gerações???
Obrigado pela visita.
Abraço
Paulo
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