sábado, novembro 18, 2006

Origem da vida
(quinta parte)

É hoje aceite pela comunidade cientifica, serem os seres vivos os próprios agentes de transformação do meio, estabelecendo cinco etapas para os primórdios da evolução biológica.

Primeira etapa: consumo directo de ATP
Como já foi dito na hipótese de Oparine, Os primeiros seres vivos exploraram directamente o manancial de moléculas orgânicas formadas espontaneamente e acumuladas no “caldo primordial”. O material energético terá sido essencialmente o ATP (abreviatura do trifosfato de adenosina). Uma vez extraída a energia do fosfato, terão excretado o ADP (difosfato de adenosina). O sucesso dos mecanismos de reprodução e progressivo aperfeiçoamento terão conduzido a um aumento das populações e consequentemente a um maior consumo de ATP, que deixou de ser suficiente para satisfazer as necessidades. Foi a nossa primeira crise energética.
Segunda etapa: Glicose
A adaptação às novas condições de penúria de ATP, consistiu na aquisição da capacidade de sintetizar ATP a partir de ADP e da utilização de outra fonte de energia, a glicose, um açúcar muito abundante no “caldo primordial”. É o processo anaeróbico da glicose, denominado glicose, e que está na base das fermentações praticadas por muitos organismos inferiores (bactérias e leveduras).
Tal como sucedera antes, também o açúcar, perante o sucesso do novo processo, sistema metabólico e multiplicação dos organismos, se deve ter esgotado. Pensa-se que a carência de açúcar foi a responsável por um poderoso factor de pressão selectiva.
Terceira etapa: fotossíntese anaeróbica e autotrófia
A solução foi encontrada pelos organismos que desenvolveram a capacidade de aproveitar a energia solar (fotossíntese). Estima-se que a fotossíntese consumidora de sulfureto de hidrogénio terá perdurado durante várias centenas de milhões de anos.
Posteriormente surgiu uma outra forma de fotossíntese, consumidora não de sulfureto de hidrogénio, mas de água, molécula muito mais abundante na Natureza. Como subproduto, os organismos passam a libertar oxigénio na atmosfera.
O oxigénio é, para os organismos anaeróbicos, um tóxico poderoso. A progressiva libertação de oxigénio na atmosfera provoca alterações brutais nas condições de vida, contudo, também a atmosfera passou de redutora a oxidante (há cerca de 1,8 biliões de anos).
Quarta etapa: a respiração aeróbia
A existência de oxigénio livre na atmosfera, e sobretudo, dissolvido na água dos mares, veio por sua vez, tornar inóspitos para muitos seres vivos, necessariamente anaeróbicos, os ambientes marinhos até então colonizados. Algumas formas puderam sobreviver, mas apenas nos meios onde o oxigénio não penetrava, onde outro tipo de metabolismo foi seleccionado.
Quinta etapa: a vida fora de água
A vida fora de água corria sérios riscos de ser destruída pelos raios U.V. de alta energia. Logo que principiaram a existir quantidades significativas de oxigénio na atmosfera, como produto secundário da fotossíntese, formou-se na atmosfera um escudo de ozónio. Esta camada molecular é absorvente dos raios U.V., pelo que a superfície da Terra passou a ficar relativamente protegida desse perigo. Tal facto possibilitaria a colonização dos meios terrestres, por muitas espécies, que terá possivelmente posto fim à síntese abiótica de compostos orgânicos. Os seres vivos primitivos foram-se agrupando em colónias, embora sem divisão funcional, sem perda da capacidade individual sobrevivência. As colónias foram-se optimizando através da divisão funcional (células especializadas em defender, produzir nutrientes, reproduzir, etc.), culminando com um grupo de especialização tal, que cada célula perdera a capacidade de sobrevivência individual. Formaram-se, então, os primeiros seres vivos pluricelulares.
Peter a resposta está dada. A Vida ao que tudo indica originou-se na água.

A toda esta época, a mais longa, que se estende desde o início da Terra há 4,6 biliões, até 570 milhões de anos atrás, os cientistas chamam-lhe Pré-Cambriana.

Épocas seguintes
Cambriano – 500 milhões de anos – aparecem nos mares os primeiros animais providos de conchas ou revestidos de outros materiais duros. Ordoviano – 430 milhões de anos – corais constroem recifes em mares quentes. Ouriços dos mares desenvolvem-se e aparecem os primeiros peixes sem barbatanas e mandíbulas. Siluriano – 395 milhões de anos – peixes de diferentes grupos apresentam barbatanas. Na terra, as primeiras plantas começam acrescer. Denoviano 345 milhões de anos – também conhecido como a “idade dos peixes”, propicia o aparecimento e multiplicação da diversidade das espécies de peixes. Insectos e anfíbios aparecem rastejando sobre a terra. Carbonífero – 280 milhões de anos – samambaias gigantes crescem nos pântanos cobertos de vapor, povoando a maior parte da Terra, enquanto anfíbios gigantes caçam enormes libélulas. Os combustíveis fósseis que consumimos, começam a formar-se neste período. Permiano – 225 milhões de anos – os répteis que se desenvolveram em vários grupos, começam a tomar conta da terra. Triássico – 193 milhões de anos – apogeu da idade dos répteis. De todas as espécies que se desenvolveram em terra, a mais importante é a dos dinossauros. Outros répteis adaptam-se à vida no mar. Jurássico – 136 milhões de anos – os dinossauros reinam neste período. Surgem as primeiras aves. Cretácio – 64 milhões de anos – ocorre a evolução das plantas, que passam a ter flores. No final do período os dinossauros foram extintos.
A Natureza de características “robustus”, com formas tão desproporcionadas provocadas pela necessidade da adaptação para sobreviver num ambiente tão inóspito e em permanente mutação, começa-se a tornar “grácil”. Paleoceno – 54 milhões de anos - onde pequenos mamíferos se desenvolvem rapidamente e se espalham pelos diversos ambientes terrestres para no Mioceno – 7 milhões de anos - surgirem os primeiros hominídeos que culminaram no Plioceno – 2 milhões de anos – com o aparecimento do Homo erectus.

Apesar da descoberta da grandiosidade do processo da evolução da vida, a origem primordial continua sem resposta. Mas porquê teimamos em procurá-la?

O homem, enamorado de si próprio, acha-se o ser mais perfeito da existência, e reclama para si o conhecimento de tudo. Cria a ilusão de que tudo o que existe deve ter uma explicação e o explicado tem de ser provado. Como instrumentos de cognição cria as leis da física e a matemática, e tudo o que não caiba no seu âmbito, pura e simplesmente é refutado, não como incompreensível, mas como contradição inaceitável ao que os seus instrumentos regem.

Mas o homem das lentes é um paradoxo. Um quanto mais aumenta mais longe vai nas descobertas do Universo com o telescópio, tão longe que se julga capaz de um dia o conhecer: como nasceu, a sua vida e talvez a sua morte e com isso tornar-se o seu senhor, e corrigindo algumas das suas leis físicas e afinações matemáticas, talvez até tenha a veleidade de o alterar.
Outro, quanto mais aumenta a matéria orgânica ou inorgânica, mais esta se dissolve no microscópio, separando os elementos complexos em elementos simples e estes, cada vez mais aumentados, acabam por desaparecer dando origem ao espaço vazio, onde se pode deduzir que o todo existe no nada ao mesmo tempo que no nada existe o todo.

Este é o meu fundamento para a inexistência de criação, tudo existe sem existir, a Vida não passa de uma emanação da própria inexistência sem nunca deixar de fazer parte dela.

Não estará também o homem do telescópio, sem se aperceber disso, a obter o mesmo resultado do homem do microscópio?

Não quero terminar estas publicações sem um obrigada a todos que me leram e comentaram, com um especial destaque para o Peter e para o Sousa, que tanto contribuíram, de forma brilhante, com os seus comentários para valorizar os meus textos.

16 Comments:

Blogger Heloisa B.P said...

"Este é o meu fundamento para a inexistência de criação, tudo existe sem existir, a Vida não passa de uma emanação da própria inexistência sem nunca deixar de fazer parte dela."
*************************E' uma belissima e inteligente conclusao! Mas, mantem-se inconcluida a prova "provada" de que TUDO assim e', assim foi, assim aconteceu! Por enquanto, temos apenas muitas teorias e filosofias! Mas, as interrogacoes e, a oportunidade para diversas especulacoes, continua em aberto!

Gostei do TEXTO! Cuidadoso e informativo e, com Sua propria conclusao ao (aos) argumentos aqui criados!
Gostei do tema! Gostei do ritmo e conteudo! e, voltarei para reler e reler!
_Nao tenho competencia cientifica nem filosofica para "contra-argumentar"! assim, resta-me "saborear a ESCRITA", colocar-me a mim mesma, algumas interrogacoes, concordar com dados que ja' foram adquiridos como "certos" e... voltar a LER_LER E APRENDER NUNCA E' DEMAIS, tanto mais que nada esta' definitivamente definido!
AS FILOSOFIAS E AS TEOLOGIAS E DEMAIS CIENCIAS DA HUMANIDADE E DO *UNIVERSO* DESCOBREM-SE E REDESCOBREM-SE DIZEM-SE E DESDIZEM-SE A TODO O MOMENTO! mas... alimentam a nossa sede de conhecimento e, o nosso desejo de ENTENDER A ESSENCIA DA VIDA E... ONDE COMECA OU NAO COMECA O *OLHO* E A MAO DE DEUS E A SUA CRIACAO_OU AUSENCIA DE CRIACAO EM QUE TUDO SE CRIA E RECRIA DO NADA E AO NADA RETORNA NUM CICLO INFINITO!
_SUPOMOS NOS!!!
_PARABENS AUGUSTO!
_Chego aqui atraves do *SOUSA*_O HENRIQUE_ e.. tambem do PETER! AMBOS, meus BONS, INTELIGENTES, quica' POLEMICOS E IMPARAVEIS *AMIGOS*!
SAUDACOES CORDIAIS!
Ca' voltarei!
Heloisa B.P.
*************

1:42 da manhã  
Blogger H. Sousa said...

Caro Augusto, antes de mais agradeço humildemente a referência que faz à minha pessoa, um filosofador barato e ignorante de muitas coisas. Apreciei a síntese das épocas que se admite na evolução da vida.
No que respeita às suas próprias opiniões, há similitudes com divagações que também fiz sobre as escalas das coisas. Porém, há também diferenças. Voltarei à discussão, sei que temos tempo para levar as coisas um pouco mais longe.
Bom Domingo.

2:26 da tarde  
Blogger H. Sousa said...

E, se me permite ainda, saúdo e aplaudo o fabuloso comentário da minha amiga muito estimada, Heloísa.

2:28 da tarde  
Blogger augustoM said...

Heloisa, antes de mais quero agradecer o seu amável comentário, além de bem escrito, muito pertinente.
De tudo o que escrevi da minha autoria, uma só certeza preside à minha maneira de pensar, não existe criação. Quanto ao resto, a verdade só pode ser considerada verdadeiramente verdade, quando não é irrefutável e deixa a porta aberta a outras verdades, que numa substituição infinita tenderão chegar à verdade definitiva,
que por sua vez é inalcançável, pois ela representa a essência da nossa existência.
Um abraço. Augusto

5:26 da tarde  
Blogger Leonor said...

nao pela falta de tempo mas pela concordancia em absoluto aproveito para fazer minhas as palavras da tua visitante heloisa. palavras sabias com um tudo nada agnostico.
assino em baixo.
e como sempre augusto primas pela qualidade.

abraço da leonoreta

7:43 da tarde  
Blogger Peter said...

Augusto, os meus agradecimentos pela amável referência que faz a meu respeito.

Mas quando escreve:

“De tudo o que escrevi da minha autoria, uma só certeza preside à minha maneira de pensar, não existe criação.”

Depende do que entende por “Criação”. Admira-me a sua “certeza”, quando releio os seus 4 artigos anteriores e admite, aliás como Henrique Sousa, ou o cientista Hubert Reeves:

“O mais extraordinário aos olhos da física contemporânea não é tanto que, por “razões químicas”, a vida tenha aparecido na Terra, mas mais que ela “tenha podido” aparecer na Terra (ou noutro sítio). É o facto de os electrões e os quarks da papa inicial de há 15.000 milhões de anos terem tido as propriedades necessárias para se poderem associar em proteínas e em cadeias de nucleótidos. É o facto de haver “razões químicas” capazes de dar origem à vida e de lhe permitir continuar a desenvolver-se.” (Hubert Reeves, “Aves, maravilhosas aves – Os diálogos do céu e da vida”, Gradiva, 1ª ed Janeiro 2000, p. 223)

Claro que não é a Criação com o “Adão e Eva, a serpente e a maçã”, mas, até certo ponto a existência dessas “propriedades” pode ser considerada “criação”. Ou não?

Quando diz:

“Peter a resposta está dada. A Vida ao que tudo indica originou-se na água.”

Sim, mas não nos oceanos primitivos. Em Ciência não há “respostas dadas”. Eu sigo a hipótese de Joel de Rosnay*, o qual defende que a vida não apareceu nos oceanos, como durante muito tempo se acreditou, mas muito provavelmente em lagoas e pântanos, locais secos e quentes durante o dia, frios e húmidos de noite, que secam e em seguida voltam outra vez a ser húmidos. Nestes meios há quartzo e argila, nos quais as longas cadeias de moléculas vão ficar cativas, podendo associar-se umas com as outras. Experiências recentes (posteriores aos trabalhos dos anos 30, dos investigadores Alexandre Oparine e John Haldane) confirmaram a presença nas argilas das "bases", que se teriam associado espontaneamente em pequenas cadeias de ácidos nucleicos, formas simplificadas do ADN, futuro suporte da informação genética.
Os átomos da argila que perderam electrões, ou que os possuiam a mais, atraem a matéria à sua volta e incitam-na a reagir. Os famosos "oligoelementos" (micro nutrientes) da actualidade são, de resto, o resultado da evolução desses pequenos iões.É graças a eles, que actuam como catalisadores ajudando as reacções químicas, que as associações da matéria podem prosseguir.

Das proteínas compostas de ácidos aminados, que se encontram nas lagunas, algumas gostam da água, outras não. Que fazem então as proteínas? Enovelam-se, enroscam-se de modo que a parte exterior das primeiras fica em contacto com a água, enquanto o interior, composto pelas segundas, fica isolado dela. De certo modo, fecham-se sobre si próprias. Outras cadeias formam membranas e assim surgem glóbulos pré-vivos, que aparecem nos oceanos primitivos.

A aparição destes glóbulos é um fenómeno fundamental. Pela primeira vez na “nossa” história aparece uma "coisa" que se fecha sobre si, que tem um interior e um exterior. É esse interior que irá presidir à continuação da evolução dos pequenos glóbulos, até ao nascimento da vida e mais tarde da consciência.


• Joel de Rosnay é sem dúvida uma das pessoas melhor habilitadas a dar-nos uma resposta. Doutor em Ciências, antigo director do Instituto Pasteur e hoje director na Cidade das Ciências e Indústria, em Paris, foi um dos primeiros a fazer a síntese dos nossos conhecimentos sobre as origens da vida numa obra que marcou uma geração.

10:56 da tarde  
Blogger H. Sousa said...

Vislumbro, aqui, duas formas de encarar a questão da origem da vida. Julgo que temos razões para acreditar que a Terra teve um passado em que a vida não era possível. Mais, que a Terra não existiu assim desde sempre. Que se formou por junção de asteróides, ou sabe-se lá como. Logo, a vida na Terra teve um começo. Mercê das condições que se criaram, da existência dos elementos e compostos que se formaram, surgiu a vida na Terra. Pré-programada? Parece que sim, porque é o comportamento dos ínfimos constituintes da matéria (segundo padrões que seguem determinadas leis) que permitiu o surgimento de matéria viva. A existência de leis, supõe um legislador. Creio que é neste sentido que segue a argumentação de Peter, sobejamente ilustrada, de resto.
Uma coisa é a origem da Terra, outra será a origem do universo. Porque a Terra teve uma formação e a vida na Terra começou em certo momento no passado, pode pensar-se que todo o universo teve também uma origem no tempo. Estamos, pois, perante dois momentos de criação, a criação da vida na Terra (parece indiscutível que a houve) e a criação do universo (mais discutível).

12:39 da manhã  
Blogger H. Sousa said...

Caro Peter, o teu artigo está muito bom, já o comentei e, se houver celeuma, lá estarei para dar o meu bitaite também.

Caro Augusto, agora venho "filosofar" sobre o que escreveste nesta passagem:

Outro, quanto mais aumenta a matéria orgânica ou inorgânica, mais esta se dissolve no microscópio, separando os elementos complexos em elementos simples e estes, cada vez mais aumentados, acabam por desaparecer dando origem ao espaço vazio, onde se pode deduzir que o todo existe no nada ao mesmo tempo que no nada existe o todo.

Este é o meu fundamento para a inexistência de criação, tudo existe sem existir, a Vida não passa de uma emanação da própria inexistência sem nunca deixar de fazer parte dela.

Não estará também o homem do telescópio, sem se aperceber disso, a obter o mesmo resultado do homem do microscópio?


Sabe-se que aquilo a que chamamos matéria é um imenso vazio onde em minúsculos espaços (núcleos dos átomos) se concentra "algo" que mais se assemelha à não existência e onde têm origem as forças que sustentam o edifício que se nos revela como matéria à nossa escala. Uma viagem por entre os átomos não deve ser muito diferente de uma viagem pelo espaço interestelar. Em comparação, a distância de um átomo a outro átomo mais próximo será semelhante à distância entre as estrelas, ou entre as galáxias. O universo parece ser fractal, estuturas semelhantes em escalas relacionadas por um número da ordem de 10 elevado a 20, número a que cheguei, dividindo o raio das órbitas planetárias pelo raio de Bohr, ou dividindo o raio do Sol em torna da galáxia pelo raio dos planetas. Isto sugere que o universo se repete do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, e não há fim, nem para cima nem para baixo.

Tratei deste tema no meu primeiro ensaio, A Mudança de Escala, que apesar de conter muita especulação, tem duas ideias básicas que mereciam ser escutadas: defendo que as leis físicas devem ser formalmente idênticas em todas as escalas de tamanho, já que não sabemos qual é o nosso tamanho e estamos limitados a dizer, como Protágoras, "o homem é a medida de todas as coisas". Esta exigência da igualdade formal das leis, torna necessária a revisão do conceito de tempo que teria que ser quântico, sofrendo ampliações/reduções (por salto) de escala para escala.
Outra ideia que exploro é a possibilidade de usar a intuição/dedução para chegar às leis. Creio ter conseguido isso, por exemplo, para a lei da atracção universal de Newton que, como se sabe, foi primeiramente induzida.

Desculpem-me pelo tamanho do comentário. E, também, pela diarreia mental, caso a considerem como tal.

12:38 da tarde  
Blogger Peter said...

Henrique, prezo muito este trabalho do Augusto. Não é o que eu pretendia, mas permitiu-nos seguir outros caminhos e tratá-los segundo o ponto de vista de cada um de nós.
O teu livro "O implacável Tempo" levou-nos a um consenso nele expresso e que transcrevo:

"Não há argumentos suficientemente convincentes para a “finitude” do universo, nem para a teoria do "big bang".

Mas eu também investi muito no tema e não estava disposto a deixá-lo num simples comentário, que normalmente ninguém lê. Daí a razão porque resolvi publicá-lo num artigo do meu blog, não fazendo qualquer referência a pessoas nem a blogs, esclarecendo que o que eu gostaria de ver tratada era a procura de uma definição abrangente do conceito de VIDA aqui na Terra e tecendo ainda mais algumas considerações sobre o tema.

Para terminar, pretendo deixar bem explícito que não me pretendo sobrevalorizar, até porque a maior parte dos assuntos abordados pelo Augusto não são do foro dos meus conhecimentos. Mas outros são, e quando são, aí eu "luto pela defesa da minha dama".

P.S.- Henrique vim emendar o português do meu anterior "comment", escrito directamente aqui e a horas impróprias.
Agradeço o teu comentário ao meu artigo e considero "saudável" esta conversa a três.

12:46 da tarde  
Blogger augustoM said...

Meus caros amigos Peter e Henrique, como as publicações acabaram, vou responder aos vossos comentários, que já li atentamente, como aliás sempre fiz com os anteriores, só que reservei para mim o papel de lançar as polémicas. Preciso de algum tempo, pois tenho o computador avariado, e o emprego não será o local indicado para o fazer. Uma vez mais agradeço os vossos interessados comentários, prova de que, de quando em vez vale apena dedicarmo-nos à "discusão". Prometo que em breve arranjarei outro tema para debatermos, ou que sejam vocês a sugerir. É nisto, para mim que reside o verdadeiro valor da Blogesfera.
Um abraço para ambos. Augusto

1:44 da tarde  
Blogger hfm said...

Meu amigo, quem tem de agradecer é quem te lê. Entre o que escreves e alguns comentários abriu-se um mundo onde posso investigar. Obrigada.

3:54 da tarde  
Blogger Paulo said...

A vida só por si não é relevante se não for composta por uma "alma"..uma alma grande.!
Agora essa ´«coisa» da alma ainda vem complicar mais a origem da vida. Primeiro a alma ou a vida???
Abraço
Paulo

11:36 da tarde  
Blogger Nokitas said...

Excelente blog. Gostaríamos de poder contar consigo no nosso blog.

www.lusoprosecontras.blogspot.com

Contacto: www.lusoprosecontras@hotmail.com

3:56 da manhã  
Blogger Alberto Oliveira said...

... a essência da verdade é um odor deveras apelativo e que nos desafia a continuar até onde nos fôr permitido.

Abraço.

11:06 da manhã  
Blogger Rosalina Simão Nunes said...

"Mas porquê teimamos em procurá-la?"

por isto. porque se aprende assim. eu aprendi.

6:59 da tarde  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Augusto,
Hoje vim com mais tempo para ler este capitúlo final da origem da terra.
Foi uma bela abordagem esta que aqui fizeste, e que nos permitiste aprender mais um pouco, saber outras opiniões, mas fundamentalmente levaste-nos a pensar sobre o assunto.
Bom fds.
Abraço.

1:37 da manhã  

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