Noite mágica
Há quem não acredite em magia, por esta pressupor algum truque enganador que nos apresenta uma realidade que é falsa. Se no circo isso acontece já o mesmo não posso dizer no jantar que realizámos no passado dia 15 de Outubro. Foi uma realidade mágica.
Quando estamos em frente ao computador, lendo e comentando os textos publicados, não fazemos a mínima ideia de quem está do outro lado, limitamo-nos a imaginá-lo.
A nossa imaginação é tanto mais fértil, quanto o agrado dos textos que lemos, e em muitos casos, pela qualidade destes, ela além de grande, deixa-nos o um desejo implícito de conhecer os seus autores.
Na sociedade em que vivemos, em que muitos querem conviver mas poucos o fazem, esta oportunidade, que me pareceu ser partilhada por todos, foi a Távora Redonda como diria o Fernando, não de qualquer reunião mundana, mas onde as ideias, as empatias e afinidades se sentaram.
Com a presidência não do rei Artur, mas do Merlin, pois a noite era de magia, sentaram-se à mesa os Cavaleiros das Letras. Uns já conhecidos pelos seus feitos e presenças anteriores, outros que pela primeira vez emprestavam a sua dignidade à reunião com as suas demandas e outros ainda, os recém armados cavaleiros no reino virtual da blogosfera.
Todos estavam ansiosos de se conhecerem, narrarem as suas façanhas e ouvirem a narração dos outros.
Toda a cavalaria participou activa e entusiasticamente, onde a narração inicial, depressa deu lugar ao debate de ideias, à troca de experiências e até de algumas confidências, passando o reino de virtual a real. Isto era a magia da noite.
Tive imenso prazer em conhecer estes cavaleiros e os seus feitos, gente aguerrida e coerente onde o seu Graal lhes compassa a vida. Nem com todos tive a oportunidade de conversar, desejo não conseguido, pois o inimigo comum, o tempo, ganha sempre a batalha. Mas se a fala, nestes casos, se ficou pela expectativa, já o mesmo não aconteceu com a companhia que foi por si própria, uma coisa magnífica.
De magia em magia, com o decorrer da noite, a empatia ia trespassando todos, motivando os menos expressivos e empolgando os outros, saciando curiosidades, descobrindo segredos e partilhando experiências.
Apesar do tempo ter ganho a batalha, demos-lhe luta renhida, o convívio durou até às quatro horas da manhã, não sem antes um dos cavaleiros, no meio do entusiasmo geral, propor a formação de uma Ordem.
Conscientes de corresponder ao anseio de todos, eu, o pajem e o Fernando, o Merlin, vamos continuar a organizar mais Távolas Redondas, com uma periodicidade mais curta, do que tem acontecido até aqui, para as quais deixamos já o convite a todos vós.
Oportunamente o arauto dará notícias.
Há quem não acredite em magia, por esta pressupor algum truque enganador que nos apresenta uma realidade que é falsa. Se no circo isso acontece já o mesmo não posso dizer no jantar que realizámos no passado dia 15 de Outubro. Foi uma realidade mágica.
Quando estamos em frente ao computador, lendo e comentando os textos publicados, não fazemos a mínima ideia de quem está do outro lado, limitamo-nos a imaginá-lo.
A nossa imaginação é tanto mais fértil, quanto o agrado dos textos que lemos, e em muitos casos, pela qualidade destes, ela além de grande, deixa-nos o um desejo implícito de conhecer os seus autores.
Na sociedade em que vivemos, em que muitos querem conviver mas poucos o fazem, esta oportunidade, que me pareceu ser partilhada por todos, foi a Távora Redonda como diria o Fernando, não de qualquer reunião mundana, mas onde as ideias, as empatias e afinidades se sentaram.
Com a presidência não do rei Artur, mas do Merlin, pois a noite era de magia, sentaram-se à mesa os Cavaleiros das Letras. Uns já conhecidos pelos seus feitos e presenças anteriores, outros que pela primeira vez emprestavam a sua dignidade à reunião com as suas demandas e outros ainda, os recém armados cavaleiros no reino virtual da blogosfera.
Todos estavam ansiosos de se conhecerem, narrarem as suas façanhas e ouvirem a narração dos outros.
Toda a cavalaria participou activa e entusiasticamente, onde a narração inicial, depressa deu lugar ao debate de ideias, à troca de experiências e até de algumas confidências, passando o reino de virtual a real. Isto era a magia da noite.
Tive imenso prazer em conhecer estes cavaleiros e os seus feitos, gente aguerrida e coerente onde o seu Graal lhes compassa a vida. Nem com todos tive a oportunidade de conversar, desejo não conseguido, pois o inimigo comum, o tempo, ganha sempre a batalha. Mas se a fala, nestes casos, se ficou pela expectativa, já o mesmo não aconteceu com a companhia que foi por si própria, uma coisa magnífica.
De magia em magia, com o decorrer da noite, a empatia ia trespassando todos, motivando os menos expressivos e empolgando os outros, saciando curiosidades, descobrindo segredos e partilhando experiências.
Apesar do tempo ter ganho a batalha, demos-lhe luta renhida, o convívio durou até às quatro horas da manhã, não sem antes um dos cavaleiros, no meio do entusiasmo geral, propor a formação de uma Ordem.
Conscientes de corresponder ao anseio de todos, eu, o pajem e o Fernando, o Merlin, vamos continuar a organizar mais Távolas Redondas, com uma periodicidade mais curta, do que tem acontecido até aqui, para as quais deixamos já o convite a todos vós.
Oportunamente o arauto dará notícias.
16 Comments:
Epá! Depois de ler este texto, até me fiquei a sentir qual Guinevere!! ;o)
Apenas para repetir aqui, no castelo do co-organizador desta távora, o que já tive oportunidade de dizer ao Fernando: O meu louvor e agradecimento aos organizadores do evento. Foi um jantar muito simpático, cheio de gente boa e com muita alegria, num local a bonito e confortável, com boa comida e excelente serviço.
Távoras destas, venham elas!
P.S.: Temos mesmo de esperar até Janeiro?? ;o)
Amigo Augusto!
Estive cá a imaginar como foi este encontro mágico e fiquei a deliciar-me com teu relato! Eu, cá de longe, fico a imaginar a felicidade de todos e à espera de fotos, para poder sentir-me um pouco mais próxima nestes eventos, já que a distância me impede de ali estar com todos aqueles que já sao parte de minha vida!
Beijos e sorrisos para ti!
... faltou também Guinevere :)
cá fico à espera de outras tavolas e da ordem. o texto está um espanto!
p.s. o seu blog está pilhas de girooo, sei lá ;)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Amigo Augusto, se a Sandra se sentiu qual Guinevere, eu depois deste teu belíssimo texto sinto-me como a Dama do Lago!
Lago mágico de emoções e sentimentos em que nos banhamos quando estamos entre gente linda, sensível e humana como foi este encontro.
Inesquecível!
Beijo
Está muito bonito o teu texto sobre o nosso jantar. O jantar da Irmandade, e que foi inesquecível, e deu um enorme prazer a quantos puderam estar presentes. Beijos para ti, e pelo menos a 21 de Janeiro lá estaremos...
Fico à espera, embora já seja muito, muito Kota. LOL
Estou a ver que foi um excelente convivio Augusto! By the way, o novo template está muito bom.
Abraço
Ora meu querido Augusto isto, é um post daqueles que eu adoro ler, fantasias quem não acredita nelas magias e tudo acho que a nossa vida sem isso seria uma estupides.
Beijinhos amigo
nada disso: mau perder...nunca!
tenho é a minha sogra muito doente. Suspeita-se de alzheimer...
beijo ternurento, BShell
...sim foi muito bom...gostei do convívio...com todos...
...quanto a ti fernando...gostei do fleumatismo britânico...demonstra uma pedra...tão lapidada...que está próxima da tábua de esmeralda...
...o teu blog...uma óptima surpresa...gosto da cor...é a mesma que a da minha página de Internet...
...os outros post estão muito bons...uma refeição de cultura...
...um abraço...
Venham elas!!
Bjs
ola augusto
e sempre um prazer ler os comentarios que me deixas no meu sitio. desta vez nao pude estar presente no jantar e tive muita pena mas no dia 21 conto estar co o VP e cinhecer mais gente nova e desfrutar da companhia daqueles que ja conheço.
abraço da leonoreta
Andas-me a enganar Augusto… Então a fonte de texto do teu blog é do tamanho que tenho no meu… Ai, ai, ai!
Está muito bem arrumadinho o teu blog agora, mas o que salta mais à atenção é a tua foto tão característica de dedinho no ar; mas vá lá, os copos estão vazios. Estou de acordo contigo em tudo o que dizes, os blogs entre nós passaram a ter outro significado, ganharam vida, o interessante deles é que conhecemos os seus autores incutindo nestas iniciativas uma amizade em ascensão.
Um forte abraço
Ps:- Nos comentários do blog para não fechar a página e abrir comentários, faz o seguinte, em:
Alterar definições – Comentários
Nas determinadas opções está uma que diz:
Mostrar comentários em uma janela pop-up?
Coloca o sim
Augusto, venho só de fugida agradecer-te as visitas e "roer-me" de inveja de todos que estiveram no jantar do dia 15 :)
P.S. Amigo, o "tijolo" é o livro que ando a traduzir e não (infelizmente) uma casa nova. Mas quando estiver nas livrarias, aviso :))
Beijinhos e votos de um óptimo fim de semana.
Excelente iniciativa! Keep it coming...
Enviar um comentário
<< Home