A Hipótese de Gaia
À medida que a sociedade vai evoluindo com novas descobertas científicas e adopção de movas filosofias, as verdades absolutas vão deixando de se tornarem irrefutáveis no nosso intelecto. A esta mudança chama-se “Mudança de Paradigma”, a qual nos permite conceber novas hipóteses de vida.
A Hipótese de Gaia, formulada por James Lovelock e Lynn Margulis, defende que a Terra passe a ser não um corpo sem vida, mas a vida em si mesma, sugerindo que a biosfera da Terra, seja um grande organismo auto-regulador ao qual chamam Gaia.
Esta hipótese apesar de ter sido recusada por alguns cientistas, teve eco em muitos outros que a tomaram como um conceito.
“A ecosfera não é um simples sistema homeostático, automático, químico-mecânico.
O planeta Terra é um ser vivo, um ente com identidade própria, o único da sua espécie que conhecemos Se outras “gaias” existirem no Universo, nesta ou noutra galáxia, serão todas coerentes. Um ser vivo tão destacado merece nome próprio.”
Este conceito é a antítese do que até agora adoptado pela ciência, que coloca os seres humanos como observadores externos da natureza. Mas tal conceito na Hipótese de Gaia não é possível, pois segundo ela, eles depende da interacção, para a sua existência., da relação profunda entre todos os elementos do planeta, tornando-os interdependentes uns dos outros.
Vejamos algumas das interdependências essenciais para uma melhor compreensão da Hipótese de Gaia.
Seria possível a vida no nosso planeta só ser constituída por animais, sem a existência de plantas? É obvio que não. Mesmo os animais carnívoros alimentam-se de herbívoros. A cadeia alimentar termina sempre nas plantas.
E porque terá esta de terminar nas plantas? Porque são capazes de funções fundamentais para a vida que o animal não tem. Os animais, para todas as suas actividades, necessitam de energia. A única fonte de energia inesgotável na Terra é a radiação solar, e a sua captação é o que as plantas fazem.
Elas dominam a técnica da fotossíntese. Com a sua imobilidade e grande superfície de exposição, captam a energia solar. Retiram do ar gás carbónico que combinam com água para fazerem substâncias orgânicas, e com este trabalho libertam oxigénio.
Invertendo a pergunta anterior: poderíamos imaginar um planeta com vida mas sem animais? Impossível O alimento principal das plantas é o gás carbónico, um elemento raro na atmosfera, representa apenas 0,003% do nosso invólucro gasoso.
São os animais que permitem a sua sobrevivência. Eles dominam a técnica inversa da fotossíntese, a respiração, pela qual recebem o oxigénio e libertam o gás carbono.
Esta complementaridade e interdependência entre plantas e animais, fotossíntese e respiração, sedentariedade e mobilidade, é apenas algumas entre a infinidade de interacções que formam o grande processo da sustentabilidade da vida.
A vida é uma harmoniosa interdependência de todos os intervenientes, onde o particular não subsiste fora do conjunto, como o conjunto não existe em face do particular. A própria definição de vida define o conjunto sempre no singular, a Vida e nunca as vidas.
Dentro da visão naturista surgiu o conceito de ecosfera, que é o conjunto e a interacção de todos os ecossistemas entre si e com o mundo mineral.
A biosfera, espaço povoado pelos seres vivos, está intimamente integrada com a litosfera, a hidrosfera e atmosfera. O todo constitui uma unidade funcional, um organismo, um sistema dinâmico integrado, equilibrado e auto-regulado.
A vida existe neste planeta há pelo menos 3,5 biliões de anos e nele se mantém até hoje porque a terra tem homeostase, isto é, equilíbrio na conservação dos constituintes por meio de mecanismos de auto-regulação.
Desde que apareceu a vida, há 3,5 biliões de anos, o Sol já ficou duas vezes mais quente, mas a vida na Terra, ou a Hipótese de Gaia, manteve a temperatura própria para vivermos na sua superfície.
A primeira atmosfera terrestre foi de hidrogénio, mas foi perdida pela fraca gravidade do planeta. A segunda era constituída basicamente de gás carbónico, metano e amoníaco, com os restos de hidrogénio da primeira. Era redutora e de origem eruptiva. Somente nela poderia aparecer a vida. Se as primeiras substâncias orgânicas surgissem numa atmosfera como a nossa, seriam rapidamente destruídas pela oxidação.
A partir do metano e do amoníaco da atmosfera, com a energia das descargas eléctricas e da radiação solar, formava-se sempre material orgânico nos oceanos.
Os primeiros organismos só podiam alimentar-se da matéria orgânica existente nos oceanos, o “caldo primordial” que começou a auto consumir-se. Havia o perigo de extinção.
Gaia achou a solução. A fotossíntese permitiu à vida sintetizar a sua própria matéria orgânica captando a energia solar libertando o oxigénio. Mas o oxigénio na fotossíntese era mortal para os seres anaeróbios existentes, que viviam na ausência de oxigénio, contudo, a vida soube adaptar-se ao oxigénio.
A atmosfera inverteu-se de redutora passou a oxidante, tornando possível a vida animal.
Nós somos a Terra e a Terra é todos nós. No organismo de Gaia, nós, os humanos, somos apenas células de um dos seus tecidos. Um tecido que está canceroso, provocado pelos atentados ambientais, que representam um perigo mortal para Gaia, mas que ainda pode ter cura.
“Se soubermos usar sabiamente o potencial intelectual que ela nos propiciou, assim como a fantástica tecnologia que daí resultou, poderemos até assumir o controle de Gaia. Sistema nervoso ela já tem, seríamos a massa cinzenta do seu cérebro…..Mas o conteúdo deste fluxo nervoso teria de mudar, se conseguirmos esquecer as nossas querelas, acabar com a prostituição da Ciência para a demolição da vida e para os delírios da corrida ao armamento….., se conseguirmos colocar o nosso génio em ressonância com Gaia, só o futuro poderá dizer das alturas alcançáveis.”
Este é um momento decisivo na vida de Gaia. Se continuarmos a cacofonia actual, o desastre será total para nós. Talvez nem tanto para Gaia, que tem muitos recursos e muito tempo. Com novas formas de vida, das quais possivelmente não fará parte a humana, encontrará uma saída.
Sobram-lhe ainda uns cinco biliões de anos até que o Sol, em sua última fase evolutiva, venha a expandir-se até aqui antes de apagar-se lentamente. Gaia será reciclada nos gases incandescentes do Sol, assim como cada um de nós seremos reciclados no solo. A vida no planeta, por depender do Sol, extinguir-se-á daqui a dois milhões de anos.
Mas como não acredito na extinção da vida, esta muito antes de atingir o seu limite, evoluirá para outras formas, indo fazer parte dos ecossistemas de uma outra qualquer Gaia no Universo. Será um processo sem fim, porque conhecermos o fim era implicitamente conhecer a sua origem.
Mas enquanto isso não acontece, temos de nos contentar com o que temos, e devemos preservar todo o equilíbrio do ecossistema, para não sofremos as consequências da sua degradação.
Que tipo de clima vamos ter dentro de cem anos, tempo que os cientistas actualmente estimam para o desaparecimento das calotes polares, provocado pelo aquecimento, consequente do efeito de estufa? Quem consciente ou inconscientemente não atenta contra os ecossistemas?
Lembram-se do texto que publiquei em Junho, Planeta azul, que futuro? Houve quem achasse que eu estava a exagerar.
À medida que a sociedade vai evoluindo com novas descobertas científicas e adopção de movas filosofias, as verdades absolutas vão deixando de se tornarem irrefutáveis no nosso intelecto. A esta mudança chama-se “Mudança de Paradigma”, a qual nos permite conceber novas hipóteses de vida.
A Hipótese de Gaia, formulada por James Lovelock e Lynn Margulis, defende que a Terra passe a ser não um corpo sem vida, mas a vida em si mesma, sugerindo que a biosfera da Terra, seja um grande organismo auto-regulador ao qual chamam Gaia.
Esta hipótese apesar de ter sido recusada por alguns cientistas, teve eco em muitos outros que a tomaram como um conceito.
“A ecosfera não é um simples sistema homeostático, automático, químico-mecânico.
O planeta Terra é um ser vivo, um ente com identidade própria, o único da sua espécie que conhecemos Se outras “gaias” existirem no Universo, nesta ou noutra galáxia, serão todas coerentes. Um ser vivo tão destacado merece nome próprio.”
Este conceito é a antítese do que até agora adoptado pela ciência, que coloca os seres humanos como observadores externos da natureza. Mas tal conceito na Hipótese de Gaia não é possível, pois segundo ela, eles depende da interacção, para a sua existência., da relação profunda entre todos os elementos do planeta, tornando-os interdependentes uns dos outros.
Vejamos algumas das interdependências essenciais para uma melhor compreensão da Hipótese de Gaia.
Seria possível a vida no nosso planeta só ser constituída por animais, sem a existência de plantas? É obvio que não. Mesmo os animais carnívoros alimentam-se de herbívoros. A cadeia alimentar termina sempre nas plantas.
E porque terá esta de terminar nas plantas? Porque são capazes de funções fundamentais para a vida que o animal não tem. Os animais, para todas as suas actividades, necessitam de energia. A única fonte de energia inesgotável na Terra é a radiação solar, e a sua captação é o que as plantas fazem.
Elas dominam a técnica da fotossíntese. Com a sua imobilidade e grande superfície de exposição, captam a energia solar. Retiram do ar gás carbónico que combinam com água para fazerem substâncias orgânicas, e com este trabalho libertam oxigénio.
Invertendo a pergunta anterior: poderíamos imaginar um planeta com vida mas sem animais? Impossível O alimento principal das plantas é o gás carbónico, um elemento raro na atmosfera, representa apenas 0,003% do nosso invólucro gasoso.
São os animais que permitem a sua sobrevivência. Eles dominam a técnica inversa da fotossíntese, a respiração, pela qual recebem o oxigénio e libertam o gás carbono.
Esta complementaridade e interdependência entre plantas e animais, fotossíntese e respiração, sedentariedade e mobilidade, é apenas algumas entre a infinidade de interacções que formam o grande processo da sustentabilidade da vida.
A vida é uma harmoniosa interdependência de todos os intervenientes, onde o particular não subsiste fora do conjunto, como o conjunto não existe em face do particular. A própria definição de vida define o conjunto sempre no singular, a Vida e nunca as vidas.
Dentro da visão naturista surgiu o conceito de ecosfera, que é o conjunto e a interacção de todos os ecossistemas entre si e com o mundo mineral.
A biosfera, espaço povoado pelos seres vivos, está intimamente integrada com a litosfera, a hidrosfera e atmosfera. O todo constitui uma unidade funcional, um organismo, um sistema dinâmico integrado, equilibrado e auto-regulado.
A vida existe neste planeta há pelo menos 3,5 biliões de anos e nele se mantém até hoje porque a terra tem homeostase, isto é, equilíbrio na conservação dos constituintes por meio de mecanismos de auto-regulação.
Desde que apareceu a vida, há 3,5 biliões de anos, o Sol já ficou duas vezes mais quente, mas a vida na Terra, ou a Hipótese de Gaia, manteve a temperatura própria para vivermos na sua superfície.
A primeira atmosfera terrestre foi de hidrogénio, mas foi perdida pela fraca gravidade do planeta. A segunda era constituída basicamente de gás carbónico, metano e amoníaco, com os restos de hidrogénio da primeira. Era redutora e de origem eruptiva. Somente nela poderia aparecer a vida. Se as primeiras substâncias orgânicas surgissem numa atmosfera como a nossa, seriam rapidamente destruídas pela oxidação.
A partir do metano e do amoníaco da atmosfera, com a energia das descargas eléctricas e da radiação solar, formava-se sempre material orgânico nos oceanos.
Os primeiros organismos só podiam alimentar-se da matéria orgânica existente nos oceanos, o “caldo primordial” que começou a auto consumir-se. Havia o perigo de extinção.
Gaia achou a solução. A fotossíntese permitiu à vida sintetizar a sua própria matéria orgânica captando a energia solar libertando o oxigénio. Mas o oxigénio na fotossíntese era mortal para os seres anaeróbios existentes, que viviam na ausência de oxigénio, contudo, a vida soube adaptar-se ao oxigénio.
A atmosfera inverteu-se de redutora passou a oxidante, tornando possível a vida animal.
Nós somos a Terra e a Terra é todos nós. No organismo de Gaia, nós, os humanos, somos apenas células de um dos seus tecidos. Um tecido que está canceroso, provocado pelos atentados ambientais, que representam um perigo mortal para Gaia, mas que ainda pode ter cura.
“Se soubermos usar sabiamente o potencial intelectual que ela nos propiciou, assim como a fantástica tecnologia que daí resultou, poderemos até assumir o controle de Gaia. Sistema nervoso ela já tem, seríamos a massa cinzenta do seu cérebro…..Mas o conteúdo deste fluxo nervoso teria de mudar, se conseguirmos esquecer as nossas querelas, acabar com a prostituição da Ciência para a demolição da vida e para os delírios da corrida ao armamento….., se conseguirmos colocar o nosso génio em ressonância com Gaia, só o futuro poderá dizer das alturas alcançáveis.”
Este é um momento decisivo na vida de Gaia. Se continuarmos a cacofonia actual, o desastre será total para nós. Talvez nem tanto para Gaia, que tem muitos recursos e muito tempo. Com novas formas de vida, das quais possivelmente não fará parte a humana, encontrará uma saída.
Sobram-lhe ainda uns cinco biliões de anos até que o Sol, em sua última fase evolutiva, venha a expandir-se até aqui antes de apagar-se lentamente. Gaia será reciclada nos gases incandescentes do Sol, assim como cada um de nós seremos reciclados no solo. A vida no planeta, por depender do Sol, extinguir-se-á daqui a dois milhões de anos.
Mas como não acredito na extinção da vida, esta muito antes de atingir o seu limite, evoluirá para outras formas, indo fazer parte dos ecossistemas de uma outra qualquer Gaia no Universo. Será um processo sem fim, porque conhecermos o fim era implicitamente conhecer a sua origem.
Mas enquanto isso não acontece, temos de nos contentar com o que temos, e devemos preservar todo o equilíbrio do ecossistema, para não sofremos as consequências da sua degradação.
Que tipo de clima vamos ter dentro de cem anos, tempo que os cientistas actualmente estimam para o desaparecimento das calotes polares, provocado pelo aquecimento, consequente do efeito de estufa? Quem consciente ou inconscientemente não atenta contra os ecossistemas?
Lembram-se do texto que publiquei em Junho, Planeta azul, que futuro? Houve quem achasse que eu estava a exagerar.
12 Comments:
Um texto muito esclarecedor!
Devo confessar um certo fascinio pela hipotese de Gaia... (a deusa-terra-mae, na mitologia grega).
Sera que seremos capazes de ajuda-la, fazendo frente aos poderes instituidos? Espero que sim...
Abracicoos!
Aprendo sempre algo com os teus textos, o que é muito bom para mim! Obrigada, Augusto, pelo teu comentário no meu último poema, de que gostei imenso! Beijos para ti, bom fim de semana para toda a família.
O processo da continuidade é deveras complexo e imprevisível, mas que existirão mutações é por demais evidente; lamentavelmente o discernimento profilático tarda e o inevitável pode acontecer negativamente...
Não estavas, não,Augusto. Texto verdadeiro.
acredito tanto na hipotese de gaia que tenho a ousadia de afirmar que nao se trata de uma hipotese mas de uma certeza, senao vejamos a acção do planeta desde a sua formação.
as minhas vocaçoes nao se ficam so pela do chui e hospedeira. ser cientista da nasa é outra, rsssssss
abraço da leonoreta
Pois é Augusto, tudo o que escreveste é em parte verdadeiro, mas como diz o Zecatelhado o acaso neste caso, seria o mesmo que tentar obter na roleta russa um bolo de nozes a partir de um croisant!
Óbvio que o tal "jardineiro" como diz o Zeca, não é um velho de barbas, mas antes um todo feito de equilíbrios símples, matemáticos e que potenciam tudo.
Imaginas o zero?
O zero não existe!
Foi criado pelo ser humano!
Existe sim o +1 e o -1!
Do +1 segue-se o +2, o +3 e por aí fora ad infinitum.
Tal como do -1 se segue o -2, o -3 e por aí fora ad infinitum.
Neste equilíbrio entre matéria (+1) e anti-matéria (-1), as equidistâncias têm de estar equilibradas para que tudo gire e se revolucione em círculos, ora expansivos ora implusivos!
Para perceberes a organização da anti-matéria, tens de perceber a organização da matéria e das suas variáveis em termos de organização molecular.
Do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, está lá tudo o que é e o que potencialmente vai ser.
Lembras-te quando eu falava dos macaquinhos quando me levaste a casa naquela noite do jantar?
Sem ofensa aos pobres bichinhos... :-)
Tem muita gente que ainda não percebeu que para se entender o que dizes aqui e o que o Zécatelhado tenta dizer ao seu modo, tem de se ter uma visão global do que é o Universo e de como esse Universo está em permanente evolução, não olhando de baixo para cima, mas de cima para baixo!
Abrindo as mentes numa consciência colectiva a funcionar num todo com a CONCIÊNCIA CÓSMICA que tudo contém!
Beijos e obrigada pelo texto bem escrito!
Ah e as rochas e os gases também são vida, numa cadeia ainda mais alargada! :-)
Ao fixar-me no cabeçalho até pensei que se trataria de um texto alusivo ao autarca Luís Filipe Meneses…
Depois prossegui a leitura e fiquei muito mais tranquilo.
O assunto afinal, detinha muito mais interesse, digno de um documentário da estação do National Geographic Channel, este teu artigo está deveras magnifico, cinco estrelas mesmo, arrisco-me a dizer até, que está sublime correndo serias probabilidades deste teu blog vir a estar entre os melhores pelo conteúdo nele contido. E isto não são apenas palavras de simpatia, mas uma opinião consciente…
Um abraço Augusto, bom fim.de-semana!
Augusto sempre atento sempre certeiro, conheço Gaia mal, mas reconheço que faz falta neste pais muitas pessoas como tu atentas e dispostas a falar. Um beijo para ti meu querido amigo
Não conhecia esta tese. Excelente a forma como a apresentaste. Qual é a tua especialidade? Ou hobby?
Li atentamente todo o teu texto, pois interesso-me bastante por estes assuntos e outros correlacionados.
Já conhecia a hipótese Gaia:
"O planeta Terra é um ser vivo, um ente com identidade própria"
A Física Quântica e os novos caminhos da Física, que referi no artigo "Existimos ?" e respectivos comentários, no n/blog, já não coloca os seres humanos como observadores externos da natureza.
Haja em vista o chamado "princípio da incerteza" de Heisemberg.
A descoberta de extremófilos leva a não considerar a foto-síntese como condição indispensável para a existência de vida, que surge nas profundidades abissais dos oceanos, junto dos vulcões submarinos, sob tremendas pressões, altíssimas temperaturas e emanações de gases venenosos mortais para qq ser vivendo na superfície da Terra.
Ora aí está um assunto interessante e merecedor de mais investigação (minha). Vou ter que voltar a ler com mais atenção, mas fiquei curioso.
Acredito na Teoria de Gaia desde o momento que meu grande amigo Tupi Rodrigues colocou-me à par.Penso que precisamos, mesmo que tardiamente, explorar ao máximo o fator sensibilização humana, pois só através do conhecimento e educação que podemos "tentar atentar" à sua meta de fazermos parte da grande massa cinzenta do planeta. Inmfelizmente não deixamos de sermos nômades, sempre buscando explorar e explorar a melhor e mais lucrativa forma de sobrivivermos e nos sobrepormos, alguns de nós ainda necessitam de reconhecimentos e autoafirmação!
Faço muito esforço para fazer ao menos minha parte e procuro contaminar ou sensibilizar as "celulas" que comigo convivem.
grata pelo texto e um abraço,
Cristiane
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