Coisas do Mar
A traineira que zarpara de Sesimbra por volta das 23.00 horas, dobrava o cabo Espichel, rumo ao Atlântico que banha o areal que se entrepõem entre a Costa da Caparica e a Praia do Meco, cinco milhas, mar adentro.
Este era o local escolhido pelo mestre da embarcação, para pescar sardinha, estávamos na época dela e, os cardumes silenciosos, em águas não muito profundas, deslocavam-se ao longo da costa. A campanha em amena conversa, acomodava-se num camarote colectivo, situado à proa, enquanto o mestre da embarcação e o mestre da aberta, um de mãos na roda do leme e outro de olho na sonda, perscrutavam as águas frias do oceano, na procura dos cardumes.
Por volta das 02.00 horas, o mestre da aberta, apontando para a grafia das ondas visíveis no visor da sonda, que flectiam o aparecimento de um cardume, indagou o mestre da embarcação, qual era a sua opinião em relação à dimensão do cardume.
- Não me parece mau, deve dar pelo menos meio porão de peixe.
Chamada a campanha, deu-se início às manobras de cerco ao cardume.
O cerco consistia em lançar ao mar o bote que se encontrava à popa, varado sobre as redes que a ele tinha fixada uma das extremidades, enquanto a traineira descrevia um círculo à volta do cardume, terminando o seu rumo quando voltava a encontrar o bote, unindo as duas extremidades da rede. Ficava em tão formado um saco sem fundo. Suspensa átona de água por bóias de cortiça, a parte inferior mergulhava nas águas devido ao peso dos chumbos colocados nela. Desta forma, o peixe ficava aprisionado, mas para o trazer à superfície era necessário fechar o saco na parte inferior, que puxado para cima, obrigaria o peixe também a vir à superfície. O lançamento da rede, o posterior fecho do saco e o alar da rede, eram dirigidos por um homem experiente, o número dois do pesqueiro, o mestre da aberta.
Como em todas profissões, há dias que não correm também como outros e, nessa noite, o bote, preso nas redes, teimava em não querer deslizar para dentro de água. O mestre da aberta, de nome João, em cima das redes procurava desesperadamente soltar o bote, consciente de que o cardume não se compadecia com atrasos.
A ansiedade de quem sabe, que nem sempre a sorte está do seu lado e, quando ela aparece não pode ser desperdiçada, no seu esforço para descer o bote, negligenciava a segurança que tanto obrigava os outros a observar e, num momento de infortúnio, o bote solta-se, cai na água, arrasta a rede e o destino impiedoso leva a rede a arrastar o mestre da aberta, ensarilhado nela, para dentro de água.
- O João caiu ao mar! O João caiu ao mar! Parem o barco! Parem o barco, pelo amor de Deus! - Gritava um dos pecadores que assistira à queda, gesticulando freneticamente para o mestre que se encontrava na cabine do leme.
Os outros prontamente correram para a amurada, na esperança de o verem e o poderem socorrer, mas noite escura como breu, não permitia qualquer visibilidade, onde o mar e céu, se confundiam na escuridão.
Mas se a visibilidade era praticamente nula, a aflição dos que estavam abordo aumentava conforme o barco, mesmo com o motor parado, impelido por uma inércia cruel, se afastava cada vez mais do local onde o bote se encontrava a flutuar.
Enquanto os colegas, correndo da popa à proa, em ambos os bordos, empunhando varas e chalavares, desesperavam na busca, a rede, que arrastava o João para o fundo, descia lentamente nas águas escuras do oceano.
Após a surpresa da queda e, tomou consciência do que se estava a passar, tentou libertar-se das redes, mas estas, como ainda não estavam esticadas, tufadas, prendiam-lhe as botas de água de cano alto até às virilhas. Como era um homem que não perdia a calma facilmente e um razoável nadador, em apneia, com os filhos na mente e nos lábios cerrados, Nossa Senhora dos Navegantes, aguardava que a rede, na sua descida, ficasse esticada.
Entretanto, com o motor no mínimo à vante, o mestre deu meia volta e colocou o barco a pairar perto do local onde o João tinha caído ao mar, ordenando que todas as luzes da faina do convés fossem acesas.
Já a cerca de dez metros de profundidade onde os segundos pareciam uma eternidade, pode ver a claridade das luzes do barco reflectidas na superfície do mar. O primeiro impulso, foi agradecer à sua padroeira, mas ao tentar abrir a boca, a água que engoliu, obrigou-o a fechá-la.
Os companheiros, para quem o andamento do relógio não era o mesmo do João, contavam o tempo, na esperança de que este, num gesto piedoso, andasse mais devagar.
- Já lá está há dois minutos! Alguém gritou desesperado. Enquanto outros, prevendo o fim da ampulheta da vida, começavam a chorar o amigo.
A rede que entretanto tinha parado a sua descida, não esticava, pois o banco de areia onde ela poisara estava a uma profundidade inferior à altura da rede. João sentado no fundo, faz um esforço tremendo para descalçar as botas, que cheias de água, eram um lastro fatal. A apneia estava a esgotar-se, quando conseguiu tirar a última bota.
- Ai meu Deus! Já passaram três minutos! Está morto! Está morto! Gritou um dos pescadores por entre soluços. Debruçada sobre a amurada, a esperança de alguns, teimava em não ir borda fora, continuando a gritar por ele.
Agarra-se a rede e tenta desesperadamente subir por ela, mas laça, em vez de lhe proporcionar uma subida rápida, não, ia descendo à medida que ele a puxava. A força anímica, começava a negar-lhe a sua ajuda e, uma sensação de abandono motivada pela resignação, começou a insinuar-se.
- Quatro minutos! Acabou! Maldita vida esta! – Foi a vez do mestre manifestar o seu pesar. A maior parte dos homens, sentados no convés choravam a perda do amigo. Na amurada, alguns, pateticamente, continuavam a gritar por ele, o mais junto que podiam da água, como que implorando ao amar a devolução do amigo.
Num momento, a rede esticou e, com último alento da vontade, da qual o ar já não fazia parte, começou a subir por ela rapidamente e, mais rápido acabou por ser a subida, quando começou a ser audível o pranto que se instalara a bordo da embarcação.
Emergiu perto do bote, tossindo a água bebida, que lhe dificultava a ânsia de respirar.
Com uma não, agarrada ao bote, chorou, chorou, primeiro a salvação, depois, o agradecimento à devoção.
Refeito, verificou que a traineira se encontrava a poucos metros e, quando ouviu, o choro convulsivo dos companheiros, voltou a chorar com eles. Depois, içou-se para o bote e de pé, gritou:
- Eh malta! Parem com essa choradeira, venham mas é buscar-me, que estou todo encharcado.
Homenagem a todos aqueles que não tiveram o fim feliz de João. Ainda há quem tenha a lata de regatear o preço do peixe.
A traineira que zarpara de Sesimbra por volta das 23.00 horas, dobrava o cabo Espichel, rumo ao Atlântico que banha o areal que se entrepõem entre a Costa da Caparica e a Praia do Meco, cinco milhas, mar adentro.
Este era o local escolhido pelo mestre da embarcação, para pescar sardinha, estávamos na época dela e, os cardumes silenciosos, em águas não muito profundas, deslocavam-se ao longo da costa. A campanha em amena conversa, acomodava-se num camarote colectivo, situado à proa, enquanto o mestre da embarcação e o mestre da aberta, um de mãos na roda do leme e outro de olho na sonda, perscrutavam as águas frias do oceano, na procura dos cardumes.
Por volta das 02.00 horas, o mestre da aberta, apontando para a grafia das ondas visíveis no visor da sonda, que flectiam o aparecimento de um cardume, indagou o mestre da embarcação, qual era a sua opinião em relação à dimensão do cardume.
- Não me parece mau, deve dar pelo menos meio porão de peixe.
Chamada a campanha, deu-se início às manobras de cerco ao cardume.
O cerco consistia em lançar ao mar o bote que se encontrava à popa, varado sobre as redes que a ele tinha fixada uma das extremidades, enquanto a traineira descrevia um círculo à volta do cardume, terminando o seu rumo quando voltava a encontrar o bote, unindo as duas extremidades da rede. Ficava em tão formado um saco sem fundo. Suspensa átona de água por bóias de cortiça, a parte inferior mergulhava nas águas devido ao peso dos chumbos colocados nela. Desta forma, o peixe ficava aprisionado, mas para o trazer à superfície era necessário fechar o saco na parte inferior, que puxado para cima, obrigaria o peixe também a vir à superfície. O lançamento da rede, o posterior fecho do saco e o alar da rede, eram dirigidos por um homem experiente, o número dois do pesqueiro, o mestre da aberta.
Como em todas profissões, há dias que não correm também como outros e, nessa noite, o bote, preso nas redes, teimava em não querer deslizar para dentro de água. O mestre da aberta, de nome João, em cima das redes procurava desesperadamente soltar o bote, consciente de que o cardume não se compadecia com atrasos.
A ansiedade de quem sabe, que nem sempre a sorte está do seu lado e, quando ela aparece não pode ser desperdiçada, no seu esforço para descer o bote, negligenciava a segurança que tanto obrigava os outros a observar e, num momento de infortúnio, o bote solta-se, cai na água, arrasta a rede e o destino impiedoso leva a rede a arrastar o mestre da aberta, ensarilhado nela, para dentro de água.
- O João caiu ao mar! O João caiu ao mar! Parem o barco! Parem o barco, pelo amor de Deus! - Gritava um dos pecadores que assistira à queda, gesticulando freneticamente para o mestre que se encontrava na cabine do leme.
Os outros prontamente correram para a amurada, na esperança de o verem e o poderem socorrer, mas noite escura como breu, não permitia qualquer visibilidade, onde o mar e céu, se confundiam na escuridão.
Mas se a visibilidade era praticamente nula, a aflição dos que estavam abordo aumentava conforme o barco, mesmo com o motor parado, impelido por uma inércia cruel, se afastava cada vez mais do local onde o bote se encontrava a flutuar.
Enquanto os colegas, correndo da popa à proa, em ambos os bordos, empunhando varas e chalavares, desesperavam na busca, a rede, que arrastava o João para o fundo, descia lentamente nas águas escuras do oceano.
Após a surpresa da queda e, tomou consciência do que se estava a passar, tentou libertar-se das redes, mas estas, como ainda não estavam esticadas, tufadas, prendiam-lhe as botas de água de cano alto até às virilhas. Como era um homem que não perdia a calma facilmente e um razoável nadador, em apneia, com os filhos na mente e nos lábios cerrados, Nossa Senhora dos Navegantes, aguardava que a rede, na sua descida, ficasse esticada.
Entretanto, com o motor no mínimo à vante, o mestre deu meia volta e colocou o barco a pairar perto do local onde o João tinha caído ao mar, ordenando que todas as luzes da faina do convés fossem acesas.
Já a cerca de dez metros de profundidade onde os segundos pareciam uma eternidade, pode ver a claridade das luzes do barco reflectidas na superfície do mar. O primeiro impulso, foi agradecer à sua padroeira, mas ao tentar abrir a boca, a água que engoliu, obrigou-o a fechá-la.
Os companheiros, para quem o andamento do relógio não era o mesmo do João, contavam o tempo, na esperança de que este, num gesto piedoso, andasse mais devagar.
- Já lá está há dois minutos! Alguém gritou desesperado. Enquanto outros, prevendo o fim da ampulheta da vida, começavam a chorar o amigo.
A rede que entretanto tinha parado a sua descida, não esticava, pois o banco de areia onde ela poisara estava a uma profundidade inferior à altura da rede. João sentado no fundo, faz um esforço tremendo para descalçar as botas, que cheias de água, eram um lastro fatal. A apneia estava a esgotar-se, quando conseguiu tirar a última bota.
- Ai meu Deus! Já passaram três minutos! Está morto! Está morto! Gritou um dos pescadores por entre soluços. Debruçada sobre a amurada, a esperança de alguns, teimava em não ir borda fora, continuando a gritar por ele.
Agarra-se a rede e tenta desesperadamente subir por ela, mas laça, em vez de lhe proporcionar uma subida rápida, não, ia descendo à medida que ele a puxava. A força anímica, começava a negar-lhe a sua ajuda e, uma sensação de abandono motivada pela resignação, começou a insinuar-se.
- Quatro minutos! Acabou! Maldita vida esta! – Foi a vez do mestre manifestar o seu pesar. A maior parte dos homens, sentados no convés choravam a perda do amigo. Na amurada, alguns, pateticamente, continuavam a gritar por ele, o mais junto que podiam da água, como que implorando ao amar a devolução do amigo.
Num momento, a rede esticou e, com último alento da vontade, da qual o ar já não fazia parte, começou a subir por ela rapidamente e, mais rápido acabou por ser a subida, quando começou a ser audível o pranto que se instalara a bordo da embarcação.
Emergiu perto do bote, tossindo a água bebida, que lhe dificultava a ânsia de respirar.
Com uma não, agarrada ao bote, chorou, chorou, primeiro a salvação, depois, o agradecimento à devoção.
Refeito, verificou que a traineira se encontrava a poucos metros e, quando ouviu, o choro convulsivo dos companheiros, voltou a chorar com eles. Depois, içou-se para o bote e de pé, gritou:
- Eh malta! Parem com essa choradeira, venham mas é buscar-me, que estou todo encharcado.
Homenagem a todos aqueles que não tiveram o fim feliz de João. Ainda há quem tenha a lata de regatear o preço do peixe.
27 Comments:
Grande texto, Augusto! Grande dedicatória!
são os homens que têm alma para estes textos (estes gestos)que não me deixam ir a esperança borda fora
Bom fim de semana, Augusto
( `♥.¸*O*
`♥.¸ )**P*
( `♥.¸***T*
`♥.¸ )****I*
( `♥.¸*****M*
`♥.¸ )**O*
( `♥.¸***
`♥.¸ )***F*
( `♥.¸***I*
`♥.¸ )****M*
( `♥.¸******
`♥.¸ )*D*
( `♥.¸**E*
`♥.¸ )*s*
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( `♥.¸****A*
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`♥.¸ )***A*
`♥.¸ )*v*
( `♥. **O*
`♥.¸ )***C*
`♥ )****E*
Bjosss!!
OLÁ AUGUSTO
Começo por te agradecer as visitas ao meu kalinka. Como já deves ter reparado ando numa de contar em texto e com reportagem fotográfica umas mini-férias de 4 dias ao Alentejo profundo.
A tua descrição trouxe-me através da minha memória visual, momentos belos e apaixonantes.
Palavras-chave:
traineira
Sesimbra
cabo Espichel
Atlântico
areal
Costa da Caparica
Praia do Meco
mar adentro.
Continuo a ADORAR LER-TE.
Beijitos com Amizade.
Mesmo ceguinho de choro,Já vejo terras de Espanha e areias de Portugal.
Abraço
Paulo
Que belo post!Que fantástica homenagem a todos aqueles que pagam tão caro o peixe que nós comemos. E ainda há quem se atreva a regatear o seu preço!
Meu amigo, fiquei com a respiração suspensa. Salvaste o João e conseguiste estancar-me as lágrimas.
Um beijo
Ai caramba, que sufoco! Lê-se com o coração acelerado!
Obrigado pelo convite. Em princípio, lá estarei.
Abraço
Fiquei sem fôlego :S
Já apontei na agenda o dia do lançamento ;)
Olá! Obrigado pela simpática visita e comentário nas minhas Viagens. Gostei mesmo deste texto. Muito bem descrita toda a situação, e para quem como eu, não sabe como se processa uma faina de mar fica uma ideia mais abrangente do assunto. Até parece que nos consegues pôr no barco a implorar e rezar pelo João.
Já agora e quanto à questão do regateio do preço do peixe, acho que quando vamos ao restaurante, quando vamos à praça e pagamos o que pagamos e sabemos que desse valor o João, o António o Manuel etç.só recebem uma parcela tão pequena, devemos regatear, mas regatear mesmo pois estão-nos a roubar a nós e a eles!!
Um abraço!
Quando estamos a saborear uma dose de sardinhas no Meco (coisa que fiz no Sábado passado), não nos lembramos do trabalho e dos riscos por que passaram os homens que as capturaram.
Um abraço
Augusto: lá estarei. Leva um livro a contar comigo.
Obrigado pela lembrança.
Um abraço
ola augusto. bem gostaria de estar presente no lançamento do teu livro mas nao posso. gostei tambem que me tivesses feito o convite. senti-me importante.
e sabes que tambem gosto muito quando escreves textos destes? palavra.
abraço da leonoreta
Olá, Augusto!
Penso que não posso estar no lançamento do teu livro embora vá com frequência a Lisboa. De qualquer maneira, o meu objectivo era agadecer-te o convite e dizer-te quanto me senti lisonjeada com o mesmo.
Verifiquei que não tens email visível pelo que te peço que mo envies, se não te importares, porque será com todo o prazer que irei adquirir o livro. Indicar-me-ás , depois, como o poderei fazer.
Um beijo e os meus agradecimentos
OLÁ AMIGO
Huuummmm, que surpresa agradável esse teu convite. Senti-me lisonjeada com o mesmo. Muito obrigado.
Tal como dizes ter o prazer de me convidar para a sessão de lançamento do livro “Onde estiveste, Jesus?” eu também terei todo o prazer em estar presente nesse dia memorável, não sei ainda se poderei ir, mas tudo farei nesse sentido.
Aconselha-me estacionamento na zona do Campo das Cebolas. Penso que seja difícil, que dizes?
Um beijo.
Bom Feriado.
Obrigado pelo convite. Se poder - vou fazer para isso - lá estarei.
Abraço
Paulo
Gostei das imagens do seu texto.
As redes na noite, a luta de quem caiu nas águas, as motivações que o impeliram – fé, família, consciência da experiência passada.
Entre todas - o acender das luzes do pesqueiro, sendo mensagem para ele que se debatia nas sombras - foi uma imagem vivida que ficou.
Um texto belo e significativo. Muito obrigado.
Estou a acordar.
Bom feriado K'mrd, abraço.
desta vez vou "esforçar-me" por estar presente no lançamento do seu livro.
parabens e gostarei certamente de o ler.
Muito obrigado pelo convite meu caro. Não sei se vou poder estar presente mas desde já os meus parabéns. Posts tão bem escritos devem esconder um escritor.
Um abraço
Um belíssimo conto que nos leva a lê-lo com ansiedade, até um final feliz. Notáveis os conhecimentos da faina. Merece que concorras com ele ao "Concurso de Contos".
Tenho andado cá e lá, sem tempo para visitar os blogs linkados e respectivos titulares, como é óbvio. Irá ser assim até voltarem os dias curtos e escuros.
Olá Augusto. Ando meio sem tempo para blogar, só posto de quando em vez para que o blogue não morra completamente, mas terei muito prazer em aparecer no dia 21. Um abraço, bom fds e até lá.
Boa sorte, para o livro e bom fim de semana Augusto.
Um abraço.
olá Augusto
tocante este conto. comovente. "morri", mas revejo-me na música que aqui tem.
eu sou o rapaz da borboleta, ou podia ser o João da sua história.
abraço
A ver as novidades,
bom fim de semana.
OLÁ AMIGO AUGUSTO:
estou muito triste e, amanhã - feriado para mim, vou repensar seriamente se fecho definitivamente o kalinka.
Gosto do meu kalinka, não gosto é da maldade que as pessoas têm neste Mundo da blogoesfera, podiamos ser todos Amigos, não vejo porque há-de haver maldade, não é possível haver concorrência entre blogs.
Ontem, perto da meia-noite encontrei este estúpido comentário:Peço-te desculpa, mas eliminei o comentário que fizeste no meu último post.
O motivo é simples: não tinha nada a ver com o post que escrevi.
Queria dizer-te isto por e-mail, mas a verdade é que não tens qualquer endereço aqui...
Beijinhos.
Ora bem, se eu eliminasse todos os comentários que me deixam lá, cada vez que eles nada tivessem a ver com o que escrevo...então eliminava 70% dos comentários...
Francamente!!!
Quantas pessoas chegam ao meu blog e escrevem: um beijo, não tenho tempo para mais!
e, eu aceito; só temos que respeitar quem nos visita, à partida a porta do blog está sempre aberta, então estamos sujeitos a que as pessoas escrevam o que podem, nada mais.
Não estou na blogoesfera para me enervar, muito pelo contrário.
Um abraço.
Augusto,
Muito bonito este texto numa sentida e louvável homenagem ao anónimo pescador. A verdade é que todos eles têm uma vida bem mais dura do que aquilo que nós podemos imaginar.
Abraço.
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