Jantar bloguista da Primavera
Para informações e inscrições clicar aqui
O jantar está previsto para as 20.00 horas, mas a concentração, no bar do restaurante, para iniciar a cavaqueira é a partir das 18.30. Todos cedinho para a conversa ser longa
O judaísmo
(segunda parte)
Época Bíblica I
Abraão nasceu em Ur, cidade dos Caldeus, uma das maiores metrópoles e mais importantes do mundo antigo.
Se Abraão cresceu e atingiu a maioridade numa cidade que era um dos centros mais altamente civilizados daquele tempo, porque se terá Taré, seu pai, e a sua família mudado para Harã, um lugar muito distante ao norte do vale do Eufrades, distando de Ur cerca de mil e quinhentos quilómetros? O motivo não se sabe ao certo, mas fosse qual fosse a razão, o facto é que a mudança ocorreu.
Segundo o Livro Génises do Antigo Testamento, Taré, juntamente com a sua família, abandonou a cidade de Ur, na Mesopotâmia, e desceu em direcção ao Sul, pelas margens do Eufrades. Taré era membro de uma tribo semita, do grupo étnico descendente de Sem (filho do lendário Noé). A data da emigração de Ur para Harã corresponde à Idade Patriarcal da Bíblia que por sua vez corresponde ao período médio da Idade do Bronze de 2.000 – 1.500 aC.
Pouco se sabe sobre a vida de Taré e sua família em Harã. Com a morte de Taré, a liderança da tribo ficou com Abraão.
As primeiras informações referentes a Abraão são dadas pela Bíblia, quando Deus lhe falou dizendo que devia deixar a casa de seu pai e partir para uma terra que Ele lhe indicaria. E prometeu-lhe: “de ti farei uma grande nação, e te engrandecerei.”
Abraão obedeceu e partiu para Canaã. Viajou pela rota mais directa, seguindo para o Sul ao longo das margens do rio Balki e depois atravessando o deserto sírio chega a Tadmor, mais conhecida como Palmira.
Daí teria andado mais cerca de duzentos quilómetros até Damasco. O Caminho que tomou a seguir até armar o seu primeiro acampamento em frente da antiga cidade de Siquém, não se sabe.
A casa de Abraão era muito grande com um elevado número de servos e escravos e muitos rebanhos e manadas.
Este grupo deve ter parecido uma terrível ameaça aos habitantes de Canaã, cuja terra estava sujeita a frequentes invasões nómadas. Além disso reinava uma grande seca, a água era escassa e os pastos tinham sido tosados até à raiz.
Por causa da seca, as áreas de pasto de Canaã não podiam suportar os rebanhos e manadas de Abraão, de modo que, como muitos nómadas desse tempo, Abraão teve de procurar refúgio na terra irrigada pelo imenso Nilo.
Tomaram então a direcção do deserto da Judeia, passando pela cidade de Jebeus, que devido ao seu crescimento em tamanho e importância mais tarde viria a ser conhecida como a famosa cidade de Jerusalém. Depois, em direcção ao Sul, desce da região elevada da Judeia até à região de Bersheva. Depois, numa caminhada de trezentos e vinte quilómetros, chega à fronteira egípcia.
A entrada no Egipto deveu-se ao facto, segundo parece, de que Abraão era uma pessoa bastante importante, ao ponto de o Faraó ter procurado fazer uma aliança com ele. Foi dito ao faraó que Sara, mulher de extrema beleza, era irmã de Abraão, o faraó levou-a para o seu palácio. Nessa mesma noite soube que Sara era, na realidade, esposa de Abraão e, irritado por ter sido enganado, baniu Abraão e o seu povo das terras do Egipto.
Pastoreando os seus rebanhos, Abraão inicia a viagem de regresso ao Norte, regressando às montanhas secas de Canaã, onde uma vez mais voltou a sentir dificuldades por causa dos pastos. Como não eram aceites pelas gentes de Canaã, armou os seus servos tomou posse da região, onde ele e o seu povo cresceram e prosperaram.
Foi aí que Deus apareceu novamente a Abraão e repetiu a Sua promessa de que ele se tornaria pai de muitas nações e que ele e sua semente herdariam a terra de Canaã (Palestina) para sempre.
Foi aí que Agar, serva de Sara, lhe deu um filho, chamado Ismael, que estava destinado a ser o antepassado do povo árabe. Aí, também, a idosa Sara, que há muito tempo era estéril, deu a Abraão o seu bem amado filho Isaac.
Abraão passou o seu poder patriarcal a seu filho Isaac e deste para Jacob que depois o passou para os seus doze filhos. Um deles, chamado José foi vendido pelos irmãos como escravo. Os ismaelitas que o compraram eram um grupo de mercadores que se dirigiam para o Egipto, onde venderam José.
Chegou ao Egipto no período entre o Médio e o Novo Império, durante a dominação dos Hicsos, um povo de origem semita como ele.
Sabe-se que José ascendeu a uma posição de grande destaque sob o reinado de um dos faraós hicsos. Entrou como escravo e tornou-se primeiro-ministro graças à sua habilidade de interpretar os misteriosos sonhos do faraó. Predisse uma grande fome e salvou a nação, pondo de lado o trigo de sete anos de fartura para serem usados durante os sete anos da fome.
Na qualidade de primeiro-ministro chamou os seus irmãos e o seu povo para o Egipto e estabeleceu-os na rica região do delta conhecida na Bíblia com o nome de Gósen.
Os Filhos de Israel – a família de José e as famílias dos seus onze irmãos, que constituíam as Doze Tribos - estabeleceram-se permanentemente no Egipto nessa época, fazendo dele a sua pátria durante as doze ou catorze gerações seguintes, até ao tempo de Moisés.
Não haviam passados muitos anos depois da morte de José quando chegou para o Egipto o dia do ajuste de contas coma expulsão dos Hicsos do país. Os príncipes naturais do Egipto começaram a revoltar-se. O Príncipe Ames derrotou os Hicsos com um considerável exército. A recordação dos anos de humilhação sob os Hicsos suscitou uma atitude militante e agressiva entre os egípcios. Nos anos que se seguiram o Egipto tornou-se uma potência temida.
(continua)
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O judaísmo
(segunda parte)
Época Bíblica I
Abraão nasceu em Ur, cidade dos Caldeus, uma das maiores metrópoles e mais importantes do mundo antigo.
Se Abraão cresceu e atingiu a maioridade numa cidade que era um dos centros mais altamente civilizados daquele tempo, porque se terá Taré, seu pai, e a sua família mudado para Harã, um lugar muito distante ao norte do vale do Eufrades, distando de Ur cerca de mil e quinhentos quilómetros? O motivo não se sabe ao certo, mas fosse qual fosse a razão, o facto é que a mudança ocorreu.
Segundo o Livro Génises do Antigo Testamento, Taré, juntamente com a sua família, abandonou a cidade de Ur, na Mesopotâmia, e desceu em direcção ao Sul, pelas margens do Eufrades. Taré era membro de uma tribo semita, do grupo étnico descendente de Sem (filho do lendário Noé). A data da emigração de Ur para Harã corresponde à Idade Patriarcal da Bíblia que por sua vez corresponde ao período médio da Idade do Bronze de 2.000 – 1.500 aC.
Pouco se sabe sobre a vida de Taré e sua família em Harã. Com a morte de Taré, a liderança da tribo ficou com Abraão.
As primeiras informações referentes a Abraão são dadas pela Bíblia, quando Deus lhe falou dizendo que devia deixar a casa de seu pai e partir para uma terra que Ele lhe indicaria. E prometeu-lhe: “de ti farei uma grande nação, e te engrandecerei.”
Abraão obedeceu e partiu para Canaã. Viajou pela rota mais directa, seguindo para o Sul ao longo das margens do rio Balki e depois atravessando o deserto sírio chega a Tadmor, mais conhecida como Palmira.
Daí teria andado mais cerca de duzentos quilómetros até Damasco. O Caminho que tomou a seguir até armar o seu primeiro acampamento em frente da antiga cidade de Siquém, não se sabe.
A casa de Abraão era muito grande com um elevado número de servos e escravos e muitos rebanhos e manadas.
Este grupo deve ter parecido uma terrível ameaça aos habitantes de Canaã, cuja terra estava sujeita a frequentes invasões nómadas. Além disso reinava uma grande seca, a água era escassa e os pastos tinham sido tosados até à raiz.
Por causa da seca, as áreas de pasto de Canaã não podiam suportar os rebanhos e manadas de Abraão, de modo que, como muitos nómadas desse tempo, Abraão teve de procurar refúgio na terra irrigada pelo imenso Nilo.
Tomaram então a direcção do deserto da Judeia, passando pela cidade de Jebeus, que devido ao seu crescimento em tamanho e importância mais tarde viria a ser conhecida como a famosa cidade de Jerusalém. Depois, em direcção ao Sul, desce da região elevada da Judeia até à região de Bersheva. Depois, numa caminhada de trezentos e vinte quilómetros, chega à fronteira egípcia.
A entrada no Egipto deveu-se ao facto, segundo parece, de que Abraão era uma pessoa bastante importante, ao ponto de o Faraó ter procurado fazer uma aliança com ele. Foi dito ao faraó que Sara, mulher de extrema beleza, era irmã de Abraão, o faraó levou-a para o seu palácio. Nessa mesma noite soube que Sara era, na realidade, esposa de Abraão e, irritado por ter sido enganado, baniu Abraão e o seu povo das terras do Egipto.
Pastoreando os seus rebanhos, Abraão inicia a viagem de regresso ao Norte, regressando às montanhas secas de Canaã, onde uma vez mais voltou a sentir dificuldades por causa dos pastos. Como não eram aceites pelas gentes de Canaã, armou os seus servos tomou posse da região, onde ele e o seu povo cresceram e prosperaram.
Foi aí que Deus apareceu novamente a Abraão e repetiu a Sua promessa de que ele se tornaria pai de muitas nações e que ele e sua semente herdariam a terra de Canaã (Palestina) para sempre.
Foi aí que Agar, serva de Sara, lhe deu um filho, chamado Ismael, que estava destinado a ser o antepassado do povo árabe. Aí, também, a idosa Sara, que há muito tempo era estéril, deu a Abraão o seu bem amado filho Isaac.
Abraão passou o seu poder patriarcal a seu filho Isaac e deste para Jacob que depois o passou para os seus doze filhos. Um deles, chamado José foi vendido pelos irmãos como escravo. Os ismaelitas que o compraram eram um grupo de mercadores que se dirigiam para o Egipto, onde venderam José.
Chegou ao Egipto no período entre o Médio e o Novo Império, durante a dominação dos Hicsos, um povo de origem semita como ele.
Sabe-se que José ascendeu a uma posição de grande destaque sob o reinado de um dos faraós hicsos. Entrou como escravo e tornou-se primeiro-ministro graças à sua habilidade de interpretar os misteriosos sonhos do faraó. Predisse uma grande fome e salvou a nação, pondo de lado o trigo de sete anos de fartura para serem usados durante os sete anos da fome.
Na qualidade de primeiro-ministro chamou os seus irmãos e o seu povo para o Egipto e estabeleceu-os na rica região do delta conhecida na Bíblia com o nome de Gósen.
Os Filhos de Israel – a família de José e as famílias dos seus onze irmãos, que constituíam as Doze Tribos - estabeleceram-se permanentemente no Egipto nessa época, fazendo dele a sua pátria durante as doze ou catorze gerações seguintes, até ao tempo de Moisés.
Não haviam passados muitos anos depois da morte de José quando chegou para o Egipto o dia do ajuste de contas coma expulsão dos Hicsos do país. Os príncipes naturais do Egipto começaram a revoltar-se. O Príncipe Ames derrotou os Hicsos com um considerável exército. A recordação dos anos de humilhação sob os Hicsos suscitou uma atitude militante e agressiva entre os egípcios. Nos anos que se seguiram o Egipto tornou-se uma potência temida.
(continua)
30 Comments:
AMIGO AUGUSTO,
Páscoa é ressurreição.
Ressurreição é :
Reflexão...
Mudança...
Recomeçar...
Páscoa é transformar...
Transformar uma Vida, antes sem esperança nem alegria, em uma vida cheia de esperança na busca da realização dos nossos sonhos.
É preciso recomeçar de novo, e novamente e quantas vezes for necessário, para que todos os nossos sonhos sejam transformados em realidade.
Feliz recomeço!
Convido-te a «espreitares» os meus 2 coelhinhos da Páscoa!!!
Beijos e abraços.
O motivo é este:
Nimrod/Hamurabi, o Acádico, teve um sonho em que uma criança dos Sumérios - Nimrod para os Sumérios/Hamurabi para os Acádicos - destruia as estátuas que o reproduziam como um deus. Proibiu as mulheres sumérias de ter filhos varões, que os mataria... Mas a mulher de Taré, ministro de Hamurabi, teve Abrão (mais tarde Abraão: Pai do Povo) e escondeu-o do marido. Tendo-lhe apresentado já adolescente. Mesmo assim, com medo da ira de Hamurabi e, ministro fiel lhe ter revelado o rapaz dizendo que já não sendo criança não poderia cumprir a profecia fatídica, abandonou Ur.
Taré e Abraão ainda não são Semitas, são Sumérios, a mistura com os Arameus dá-se muito posteriormente, à medida que Abraão migra para as margens do Mediterrânio.
Li com muito interesse o teu post. Embora tenha livros que me recordem o que em tempos estudei, ler aqui a história do Judaísmo é muito mais prático e interessante.
Beijinhos e bom domingo de Páscoa.
ola augusto.
sabes que eu fiz sempre confusão com as varias tribos judaicas como os semitas e os fariseus e outros.
quanto aos semitas nao me esqueço mais. de Sem filho de Noé.
abraço da leonoreta
Lord:
«Taré e Abraão ainda não são Semitas, são Sumérios».
Há aqui confusão. O termo Semita designa uma família de vários povos, entre os quais se incluem os Acadianos, os Arameus, os Caldeus, etc. os quais, a seu tempo, dominaram ou lutaram pelo domínio da Mesopotâmia contra povos como os Medos, os Gútios, os Cassitas, etc. Os Sumérios não eram semitas. Os Caldeus eram e foi na sua cidade Ur que nasceu Abraão.
Alguem roubou e anda a utilizar as nossas assinaturas. Desculpem alguma coisa que apareça aqui.
Abraço.
Caro Augusto do segundo - i, mudei-me para os «cadernos». Boa semana.
Boa noite Augusto.
Um abraço.
É pena…
Que em filmes como os Dez Mandamentos não se mostre quantas tribos e povos tiveram de ser “amavelmente” convidados a se deslocar para que Moisés e depois Josué conduzissem o seu pacífico rebanho à “terra prometida” – que obviamente estava vazia e não tinha lá habitantes que se queixassem de serem corridos das suas terras ancestrais pela promessa de uma voz na cabeça de alguém…
Ora, fazendo memória, Sumérios, Babilónios, Egípcios, Gregos Selêucidas, Romanos, Católicos, Comunistas, Racionalistas Europeus ditos à posteriori “Arianos” e mais recentemente Muçulmanos, têm tido os seus problemas de expulsão directa com este povo pacífico e amante da lei do Talião – tal como é por vezes relatado.
Caso não se recorde – a segregação étnica e racial foi ex-libris desta religião/etnia e ainda se mantém como tal nas prescrições rabínicas relativas ao casamento entre judeus/ não judeus…
Acho estranho que as maiores civilizações os tenham expulso, que tenhamos assistido à criação de um estado de raiz para uma etnia como em 1948 (que eu saiba não há exemplo igual) que não se vejam filmes comerciais que relatem as “injustiças do outro lado” e que continuamente sejam vistos como “povo sofredor e incompreendido” por todos, quando eles mesmos são responsáveis pelo seu isolamento com as regras de mutismo e segregação racial dos seus cânones.
Acho estranho que numa sociedade de informação, com valores supostamente liberais, ainda seja celeuma pôr em causa as questões relativas ao holocausto quando – se realmente houvesse liberdade de expressão e não julgamento – seriam convidados os que argumentam uma outra versão para exporem os seus factos e todos pudessem opinar por sí mesmos – lamentavelmente não é o caso.
Há casos no que o medo de questionar é tal que se pode pensar em proibição por lei (isto em plena Alemanha).
Acho – no mínimo curioso – como a indústria do cinema relata, vez após vez, lavagens falaciosas da história, e as gentes “cá de baixo”, que não são povo eleito de ninguém nem ensinam as crianças na escola a se sentirem desta forma, tenham de gramar a pastilha do senhor Spielberg e afins… gostava de ver outras versões para poder contrastar.
Até agora só vejo branqueamento que insulta a minha capacidade de opinar livremente.
A História é sempre contada pelos vencedores, e aqui – por muito que se vistam de vítimas – só temos uma versão… a deles.
Finalmente – achei muito interessante a “versão” que expuseste aqui.
Só achei estranho ver deus com “D” e todas as maísculas que se lhe atribuem numa perspectiva religiosa (não sabia que esta era uma versão pró-religiosa, mas parece-me que assim é dado que nos teus outros textos não lhe puxaste o lustro ao Deus maísculo) e frases como “lhe deu um filho, chamado Ismael, que estava destinado a ser o antepassado do povo árabe. Aí, também, a idosa Sara, que há muito tempo era estéril, deu a Abraão o seu bem amado filho Isaac”. Não ficam nada bem nestes tempos de “tolerância” e “concórdia”, a não ser que a fonte seja pró-judaica e então fique bem realçar que o filho dilecto era Isaac e que Ismael era um infeliz que não devia ter nascido por não ser o escolhido do Pai…
No fundo não há nada contra esta corrente de pensamento, religião e etnia; nada contra as suas facções sionistas e o progresso das mesmas; nada contra reclamar ser povo eleito… tampouco há nada a favor. Apenas a ideia de que – sendo tão rejeitados por civilizações com cultura, saber e maturidade – sejam sempre retratados como “vítimas” tornando os outros “tiranos”…
Vá-se lá saber…
Bom dia e abraço, que estou de mau humor.
Aí vamos nós no fôlego das tuas palavras. Agora já instalada a 100% já posso usufruir de tudo que sempre aqui venho encontrar. Um abraço
Não fosse o Presidente da República Islâmica do Irão ser um Homem de bem...
Boa noite Augusto.
Muito obrigado pelo comentário esclarecendo sobre o post Augusto.
Claro e esclarecedor.
Bem haja.
Sem tempo, sem paciência, sem muita vontade, abraços,
Muito interessante ! Fico a espera da continuição.
Até...ao jantar !
Um abraço
Não há confusão nenhuma: «Taré e Abraão AINDA não são Semitas, são Sumérios».» [...] Com o fim da fase suméria da civilização mesopotâmica... foram os Sumérios abandonando a Terra Entre os Rios, em duas migrações: uma para o Sudeste da Índia, de onde terão vindo; a segunda, em direcção ao Mediterrâneo, arrastando consigo outras etnias... Abraão não era Caldeu, era Sumério... O povo a que chamamos «judeus» foram os antigos Sumérios... mas isso foi há tanto tempo... que o mais antigo texto da Torá, «A Canção de Débora»... já só diz: «o meu pai foi um arameu errante»...
Augusto,
Mesmo nos tempos mais remotos, a história relata-nos situações onde as mulheres são alvo de disputas, e estão nos centro de conflitos.
A guerra infelizmente também está sempre presente. Parece que os tempos mudam, as personagens também, mas os fios condutores da história são genericamente os mesmos.
Abraço.
Bom dia e um abraço.
Amigo Augusto,
Estou passando para deixar-te flores, beijos e muitos sorrisos!
Estive meio ausente nas últimas semanas mas cá já estou de volta as minhas atividades normais...
Um lindo fim de semana que já se aproxima!
eheheh...espero que estejamos bem afinadinhos...senão levas uma banhada...kkkkkkkkk
Beijinhos e até sábado
Augusto..mais uma vez fico...não sei como dizer...espantado...com a tua sapiencia...aqui lá vou aprendendo "coisas" a sério...
abraço
um fim de semana de sonho.
beijinhos embrulhados em abraços.
Bom fim de semana, abraço Augusto,
Augusto,
Vim deixar-te um abraço, desejar-te um bom fds, e também deixar os meus votos para que o jantar de amanhã seja um momento de convivio agradável e inesquecivel para todos vocês.
Klatuu:
Não sei onde podes ter ido buscar a informação de que os Sumérios eram «judeus». Fisicamente os Sumérios eram designados «os cabeças negras», coisa que nunca se disse dos Judeus.
Os Sumérios não eram semitas. Os Judeus eram (são) semitas. É o que dizem os livros, onde a oposição semitas-Sumérios é constante.
Os Sumérios cultivavam a arte, os Hebreus não. A maior contribuição destes para a História da Humanidade foi a religião monoteísta.
Há povos cujas origens resistem às nossas explicações. Os Sumérios são um deles. Os Bascos, outro. Pode ser aliciante tentar identificar Sumérios e Hebreus, mas teremos alguma base para isso? Parece-me mais um enlevo em mitificar os Hebreus, os quais, provavelmente, não têm nada de especial, excepto atribuírem-se o estatuto de povo eleito por Deus, coisa que qualquer povo paranóico pode dizer.
Bom fim de semana e um abraço.
Amigo... os Judeus, na sua origem, não são Semitas... correspondem, inclusivé, a um dos mais antigos ramos «proto-arianos»... O povo a que hoje chamamos «judeus»... corresponde a um dos êxodos dos Sumérios depois de terem perdido o poder para os Acádicos «sauditas».
P. S. Busque informação sobre a questão... é actualíssima, mas já velhinha.
Klatuu:
Vamos por partes.
1 - Segundo uma classificação linguística, o hebraico é uma língua da família semita de línguas (hebraico, árabe, aramaico, acadiano, etc.). Estamos de acordo?
2 - É a própria Bíblia que reivindica Abraão como descendente de Sem, filho de Noé, (base da teoria bíblica da variedade tripartida de povos: Semitas, Camitas e Japhetianos(?)), (Gén. (10, 21-31) – Gén. (11, 10-26). Estamos de acordo?
Tempo de ouvir e sonhar.
Beijinhos embrulhados em abraços
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