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Livre arbítrio?
O conceito mais profundamente arreigado ao ser humano é a presumível capacidade do livre arbítrio.
É esta ilusão que o leva a admitir que as opções na vida são da sua livre escolha.
Eu decido, escolho, opto, tenho discernimento, calculo, avalio.
É com esta falsa subjectividade, que acreditamos estar em contacto cognitivo com o mundo objectivo, que nasce o senso de separação e a inevitável dependência.
Analisemos as “nossas” decisões, as “nossas” acções, as “nossas”crenças e suas compreensões, que aconteceram no passado. Peguemos nelas por estarmos absolutamente convencidos, de que eram “nossas”, e que surgiram pela nossa vontade independente.
Em seguida, procuremos o pensamento ou acção imediatamente precedente. O que tínhamos pensado ou feito antes desse pensamento de análise. E daí, novamente para a acção ou pensamento precedente. E assim por diante.
Se formos suficientemente honestos connosco próprios, e recuarmos o suficiente, chegaremos, em toda e qualquer acção ou pensamento, dos quais estávamos convencidos de que eram “nossos”, a um ponto, que foi a ocorrência de um pensamento não-volutivo, que apareceu do nada, e que agiu como o despoletar para todo esse processo de iniciar o nosso eu.
Este “pensamento-despoletador” original, por assumir uma autoria, transforma-se em “nosso” pensamento, originando o “eu”, que desencadeia uma série de pensamentos secundários, convertendo-os em “nossas” decisões.
A Física Quântica descreve o “pensamento” como uma “função de onda” que representa uma probabilidade particular, e essa ocorrência não-volutiva é considerada como um “colapso” de uma função particular da onda, dentro do Infinito Campo de Todas as Funções de Ondas. Além disso as experiências neurocirúrgicas mostram que entre o pensamento não-volutivo original e o seguimento da autoria, existe um lapso de tempo de 500 milésimos de segundo.
O surgimento da autoria, a produção de pensamentos secundários, é o condicionamento-no-momento.
Que se entende por condicionamento-no-momento?
Fomos nós que escolhemos qual o espermatozóide, entre milhões ejaculados pelo nosso pai, para fertilizar o óvulo da nossa mãe, formando o complexo óvulo-esperma, com uma estrutura de DNA única?
É essa estrutura de ADN, que vai sofrer todos os impactos genéticos dos nossos pais e de nossos avós e se formos mais além, da nossa Mãe Africana há alguns milhões de anos, e os impactos das intervenções do meio-ambiente, como a educação ou ausência dela, valores sociais, intervenções vindas do campo religioso, etc. dentro dos quais nós crescemos e não tivemos qualquer controle, para formar o “condicionamento-no-momento” no seu complexo psicológico.
A intervenção continua, momento a momento, alterando, apurando e mudando a estrutura original de ADN, daí o termo “condicionamento-no-momento”. É este condicionamento-no-momento que caracteriza a nossa resposta, a uma intervenção, naquele momento.
O nosso quotidiano é invadido por influências externas que o condicionam, levando as nossas decisões a não serem genuínas mas condicionadas por ele. O que era moda ontem, hoje é dejá vu, sem que para isso tivéssemos a mais pequena interferência, contudo, inconscientemente rejeitamos a anterior para aceitarmos a actual, como se esta tivesse sido escolhida por nós.
Somos uma espécie de computador, sem liberdade para produzir qualquer resposta, excepto as que estão carregadas no sistema operacional.
A diferença é que no computador, nós podemos desinstalar o que está carregado, e no computador biológico, o pensamento não-volutivo não pode ser desistalado, pois ele faz parte da nossa essência.
O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores.
A feitura deste texto foi inspirada num site da net, dedicado a conjecturas filosóficas, de onde retirei algumas dicas.
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Livre arbítrio?
O conceito mais profundamente arreigado ao ser humano é a presumível capacidade do livre arbítrio.
É esta ilusão que o leva a admitir que as opções na vida são da sua livre escolha.
Eu decido, escolho, opto, tenho discernimento, calculo, avalio.
É com esta falsa subjectividade, que acreditamos estar em contacto cognitivo com o mundo objectivo, que nasce o senso de separação e a inevitável dependência.
Analisemos as “nossas” decisões, as “nossas” acções, as “nossas”crenças e suas compreensões, que aconteceram no passado. Peguemos nelas por estarmos absolutamente convencidos, de que eram “nossas”, e que surgiram pela nossa vontade independente.
Em seguida, procuremos o pensamento ou acção imediatamente precedente. O que tínhamos pensado ou feito antes desse pensamento de análise. E daí, novamente para a acção ou pensamento precedente. E assim por diante.
Se formos suficientemente honestos connosco próprios, e recuarmos o suficiente, chegaremos, em toda e qualquer acção ou pensamento, dos quais estávamos convencidos de que eram “nossos”, a um ponto, que foi a ocorrência de um pensamento não-volutivo, que apareceu do nada, e que agiu como o despoletar para todo esse processo de iniciar o nosso eu.
Este “pensamento-despoletador” original, por assumir uma autoria, transforma-se em “nosso” pensamento, originando o “eu”, que desencadeia uma série de pensamentos secundários, convertendo-os em “nossas” decisões.
A Física Quântica descreve o “pensamento” como uma “função de onda” que representa uma probabilidade particular, e essa ocorrência não-volutiva é considerada como um “colapso” de uma função particular da onda, dentro do Infinito Campo de Todas as Funções de Ondas. Além disso as experiências neurocirúrgicas mostram que entre o pensamento não-volutivo original e o seguimento da autoria, existe um lapso de tempo de 500 milésimos de segundo.
O surgimento da autoria, a produção de pensamentos secundários, é o condicionamento-no-momento.
Que se entende por condicionamento-no-momento?
Fomos nós que escolhemos qual o espermatozóide, entre milhões ejaculados pelo nosso pai, para fertilizar o óvulo da nossa mãe, formando o complexo óvulo-esperma, com uma estrutura de DNA única?
É essa estrutura de ADN, que vai sofrer todos os impactos genéticos dos nossos pais e de nossos avós e se formos mais além, da nossa Mãe Africana há alguns milhões de anos, e os impactos das intervenções do meio-ambiente, como a educação ou ausência dela, valores sociais, intervenções vindas do campo religioso, etc. dentro dos quais nós crescemos e não tivemos qualquer controle, para formar o “condicionamento-no-momento” no seu complexo psicológico.
A intervenção continua, momento a momento, alterando, apurando e mudando a estrutura original de ADN, daí o termo “condicionamento-no-momento”. É este condicionamento-no-momento que caracteriza a nossa resposta, a uma intervenção, naquele momento.
O nosso quotidiano é invadido por influências externas que o condicionam, levando as nossas decisões a não serem genuínas mas condicionadas por ele. O que era moda ontem, hoje é dejá vu, sem que para isso tivéssemos a mais pequena interferência, contudo, inconscientemente rejeitamos a anterior para aceitarmos a actual, como se esta tivesse sido escolhida por nós.
Somos uma espécie de computador, sem liberdade para produzir qualquer resposta, excepto as que estão carregadas no sistema operacional.
A diferença é que no computador, nós podemos desinstalar o que está carregado, e no computador biológico, o pensamento não-volutivo não pode ser desistalado, pois ele faz parte da nossa essência.
O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores.
A feitura deste texto foi inspirada num site da net, dedicado a conjecturas filosóficas, de onde retirei algumas dicas.
29 Comments:
Também sou um determinista empedernido. O livre-arbítrio não existe.
Temos livre arbítrio, sim... aqui discordo do Daniel, mas...
e a Inteligência Emocional, não conta?
Mas ainda vou ler com mais atenção, dado que o texto é denso para uma leitura apressada
Um abraço
Não é Daniel, é Diogo, sorry...
Adorei a escolha do tema - optimo para acessas discussões - e cá fico tb a pensar nele enquanto junto uma citação malandra ;-)
"Nós temos que acreditar no livre arbítrio. Nós não temos escolha" - Isaac Singer
Um abraço
ola augusto
este conceito do livre arbitrio é a grande dor de cabeça da minha existencia. faço eu ou ja tenho quem faça por mim? se ja tenho de que vale eu fazer? se nao tenho se nao fizer ja estou a fezer.
enfim....
abraço da leonoreta
Augusto,
Eu não acredito muito no livre arbítrio, embora indiscutivelmente concorde que nascemos com determinadas "marcas" que não podemos alterar, e que somos altamente influênciados pelo meio ambiente em que vivemos.
Mas no essêncial a vida que vivemos depende muito das escolhas que fazemos, por isso acredito que nós somos quem escolhemos ser. Desde pequenos aprendemos que ao fazer uma opção estamos a deixar de lado outra, e de opção em opção vamos fazendo a teia a que chamamos a "nossa vida".
Por isso é que é muito importante o nosso auto-conhecimento. Por isso é necessário ler, ouvir os outros, prestar atenção ao que acontece à nossa volta e não cultivar preconceitos. As nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que nós somos.
A estrada é longa e o tempo é curto. Quanto menos a gente errar, melhor.
Abraço.
Olá Augusto, obrigada pelas visitas ao meu cantinho, tenho andado um bocado despistada, essa a razão que não tenho aparecido.
Vou ver se fico com mais equilibrio....kkkkkkkkk
beijocas da sonhadora
Bom dia Augusto. Vim para lhe dizer que estou a descobrir o Agostinho da Silva. E é engraçado porque ele tem um livro editado pela Ulmeiro, "quadras inéditas", que segundo li (não conheço o livro) são quadras "impregnadas do poder do paradoxo que subverte as estruturas da mente conceptual, recordando (...) os Koan do Zen".
Fiquei muito contente por terem aceite o convite. Lá nos veremos. Entretanto parece que já há outro jantar agendado, muito bem, irei espreitar, assim que possa. Também virei depois para ler este post com atenção. Agora vim mesmo só pelo Agostinho :)
Um abraço
... como se costuma dizer: é à escolha do freguês. Se por um lado as massas são induzidas por quem decide, quem decide (o poder político, por exemplo), é muito menos induzido que as massas a determinar modos de vida ou comportamentos. Muito menos um ditador, que não terá ninguém a decidir por ele...
Mas, embora sempre sujeito de algum modo a determinantes sociais passadas, presentes e até futuras, o indivíduo pode (dentro de alguns condicionalismos,)traçar o seu próprio percurso de vida. E sempre podemos escolher com alguma margem de manobra, o país onde pretendemos trabalhar e (porque não?) passar o resto dos nossos dias, se o de origem não nos der garantias e tenhamos costela de cidadão do mundo, pouco dado a nacionalismos extremados.
Diz um amigo meu, que o "livre arbítrio" tem a sua expressão mais concreta, quando alguém decide suicidar-se. E mesmo assim, até pode ter azar?! e acabe por sobreviver...
abraço.
O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores.
_______________
é assim mesmo Augusto!
Tu o disseste. e bem. como sempre!
__________________beijo.
terno!
além da leitura inspiradora, sou a informar que estive toda a tarde com esta banda sonora. fui ver o link do jantar e tenho pena de não poder estar presente. parece ser um convívio muito divertido. têm de pensar em fazer um no norte para nos encontrarmos. beijinhos ;)
Tens toda a razão. E no meu computador biológico, o pensamento não-volutivo não pode ser desistalado, pois ele faz parte da minha essência. Por isso, também acho que o melhor filme de Tarzan que vi até hoje foi a "Lenda de Greystoke". E não livre arbítrio que possa alterar esta opinião :-))
Um abraço
"O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores."
Tudo faz parte de um TODO. Recordo o livro de Carl Sagan, talvez o melhor que ele escreveu e de que já falei no blog.
"Sombras de antepassados esquecidos", de Carl Sagan e Ann Druyan, publicado pela Gradiva
Abraço
boa noite, augusto, se eu fosse de lisboa, oferecia-lhe boleia ;) não faltarão oportunidades de estarmos noutros eventos. obrigada pelo seu comentário. um beijinho.
Caro Augusto,
Venho retribuir a visita e, como sou nova nestas "andanças", agradecer as suas palavras, que foram para mim de incentivo.
Até breve
Antes de mais - obrigada pela tua incessante exploração da realidade própria e a da dos textos disponíveis, assim como dessa contínua partilha.
Faz-me espécie quando se invocam coisas como "sempre" e "nunca" - funcionam como condicionamentos temporais demasiado extensos para humanos de existências tão curtas...
Para além desta sensação, gostava que as fronteiras que norteiam os nossos passos fossem mais como propostas e menos como leis - assim havia espaço para que a singularidade de cada um operasse sem necessidade de se revoltar contra a forma restrita.
Ou seja - que já tivemos demasiado tempo de determinismo clássico pelas mãos de instituições e autoridades que se encontram também elas em processo de aprendizagem sobre a melhor forma de orientar os povos.
Sempre gostei do título do meu primeiro livro de filosofia "Pensar é Libertar" - mesmo que a disciplina depois se tivesse transformado em "história do pensamento humano"...
Um abraço
Venho agradecer as constantes visitas ao meu cantinho verde.
Este tema do livre arbítrio dava para uma discussão de longas horas...
A música do seu blog é lindo. Até a deixei passar enquanto estava a trabalhar no meu blog...
Um abraço
Nós temos que acreditar no livre arbítrio. Nós não temos escolha, dizem alguns...
É que é muito importante o nosso auto-conhecimento. Por isso é necessário ler, ouvir os outros, prestar atenção ao que acontece à nossa volta e não cultivar preconceitos.
Embora sempre sujeito de algum modo a determinantes sociais passadas, presentes e até futuras, o indivíduo pode (dentro de alguns condicionalismos,)traçar o seu próprio percurso de vida.
A música é linda!
UTOPIA DE PUNHO ERGUIDO
Não suporto mais este aperto
que lentamente vai tomando conta,
vai degolando tudo o que me é mais querido.
Qual astronauta petrificado em óleo de rosas,
qual sereia errante idealizada em vaselina.
O meu poder desvaneia-se, a minha graça perde-se,
as ilusões precedem-se,
a morte vai anseando,
Os abutres rezando
e tu chorando sob injustas convulsões,
sozinha…
Pescando e sussurando, impérios caem e
lágrimas constrangedoras lá vão suspirando,
em doce, sereno vazio…
Rituais negros, regozijo da vitória, ética para tolos,
serei eu, sempre!
A minha sofridão é o meu legado,
as minhas obras a prova e o testamento
de que cá estive, critiquei, gostei e voltarei sempre…
Isto antes que o espelho se comece a enganar,
os músculos a contradizer,
a imagem a desaparecer
e a mente a cuspir o seu eterno sangue de revolta
de quem nunca está completo, mas sempre grato!
Desprezo influências, apesar de inevitáveis,
odeio maiorias porque nunca estão correctas.
Vou comer maçãs podres,
tragar feijoada à Alentejana antes do banho,
secar com o secador o cabelo na banheira
e masturbar-me em público;
nem que seja apenas para irritar, desafiar,
quebrar estereotipos, matar os preconceitos.
Loucos? Porque não? Todos os génios o são!
Milhões de joelhos vão lambendo as migalhas do intragável,
eu, rastejando, vou buscando musas incontestáveis.
Mostra-te, não tenhas medo, o mundo é mesmo assim,
tens que criar algo para teres medo do perder...
2001
IN S&m
SEM-NOME & MAL-DITO
WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores.
E está tudo dito
Abração
O livre arbítrio, conforme nós o queremos entender, não existe, sendo as nossas acções ou pensamentos, sempre condicionados pelos anteriores.
E está tudo dito
E eu tenho de reler. Boa noite e um abraço Augusto,
http://www.chamas-7.blogspot.com/
neste dia...:)))))
especial não podia deixar de vir aqui...pois não???????????
beijo beijo beijo!
Filosofias a parte eu penso...(e ai está a grande diferença). que quer queiramos...quer não
somos sempre atirados... por onde o vento sopra...ou seja rumamos para lá ou para cá... e logo ai.. penso... que qualquer que seja a decisão...tem o dedo de algo (tendencia ou coisa do genero).
Augusto Amigo, pois aqui a Costa esteve Bera...mas como tu há coisas que não entendo..muito menos a postura do INAG... mas venmdo as coisas como vejo..e visto que qualquer obra tem estado adjudicada aos celebres irmãos cavaco.. que ajudaram...a derrubar o CAVACO (o outro) penso que logo aqui está a pagar-se uma divida politica... e como eles só podem mexer com areias e pouco mais... está visto...
toda a gente via que aquele pontão não aguentava uma onda...mas mesmo assim o INAG retirou-se... Porquê? e ninguém cai?
aquele sim (orlando qualquer coisa presidente) é o verdadeiro funcionario publico que nos leva o dinheirinho... não são os coitados que ele mandou para lá para levarem pancada dos media...pela Merda que fez...(porque ele ao fazer isto reconhece que fez asneira).
Abraço
bom dia, augusto. fico a ouvir esta música. aproveito para lhe desejar um bom fim de semana. um beijinho.
n percebi bem esse conceito de "qq do momento". considero que as nossas escolhas são tomadas mediante circunstâncias de momento, prioridades pessoais e possibilidades mais ou menos reais. neste contexto acredito que exista Livre Arbítrio. Somos sempre condicionados pela cultura e pela educação, mas podemos sempre optar, desde que haja conhecimento e liberdade para tal.
Meu caro. Esta discussão é interessantíssima, mas dificil de comentar neste espaço. Sem ter conhecimento deste post, escrevi hoje um sobre a mesma temática mas sobre um prisma diferente que me foi revelado através de um trabalho de António Damásio. A propósito, não sou determinista. Um abraço.
O Velho da Montanha
http://ovelhodamontanha.blogs.sapo.pt
Só agora cheguei, embora já tivesse lido o post sem deixar rasto. Este assunto, que se saiba, não tem ainda uma solução única, fica pois a depender do livre-arbítrio de cada um... se é que tem...
Mas filosofar é preciso, continuemos a buscar respostas mesmo que as conclusões depois se afastem da pergunta. Mas far-nos-ão talvez colocar novas questões.
É só para recordar que esta questão foi, talvez, a principal que dividiu o campo cristão ocidental no século XVI em católicos e protestantes. Para Lutero, o Homem não dispõe de livre-arbítrio.
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