O Zen
A prática Zen é a filosofia oriental mais difícil de ser compreendida pelo Ocidente.
O Zen não é um sistema fundamentado na lógica nem na análise, é o oposto à lógica e ao modo dualista de pensar. Zen é uma escola budista que tem por objectivo chegar à Iluminação, ou satori, entendida como o resultado inexorável de uma prática bem conduzida. Tem por base o auto conhecimento e a autoconfiança, e ensina que a natureza de Buda, ou seja, a potencialidade para atingir a Iluminação, é inerente a todas as pessoas, que a ignorância faz com que fiquem adormecidas.
Tentar definir o Zen é como tentar prender o vento numa caixa.
Não é nem contemplativo nem activista, porque é as duas coisas ao mesmo tempo.
Foi organizado com a finalidade de pôr a salvação ao alcance de todos, para que cada um realize a sua natureza de Buda e conquiste a Iluminação.
O Zen nada tem a ensinar, nem impõe qualquer conjunto de doutrinas aos seus seguidores. O seus adeptos podem formular conjuntos de doutrinas, formulando-as por sua conta e para benefício próprio, e não do Zen. No Zen não há livros sagrados ou afirmações dogmáticas, nem fórmulas simbólicas através da qual se obtenha um acesso à sua significação. O Zen nada ensina, qualquer ensinamento que exista no Zen vem mediante a nossa mente. Ensinamo-nos a nós mesmos, o Zen meramente aponta o caminho.
Para resumir ocidentalmente a prática Zen, pode-se dizer que ela é o mergulho mais profundo em nós mesmos.
É o despertar do homem para a sua essência intrínseca verdadeira e disposição de permanecer receptivo ao Ser no seu interior, a fim de manifestá-lo no seu mundo, livremente e sem medo.
O conhecimento de tudo que bloqueia o caminho do despertar e da renovação é decisivo para toda prática que visa forjar um homem novo.
Como o que constitui o bloqueio é o eu que define, com a sua forma de consciência e seu sistema de vida, a partir dos quais o homem identificado com esse eu sente e pensa,
o objectivo central do Zen é abolir essa identificação, é derrubar o eu e a sua carapaça, demolindo o seu sistema de vida.
Porém, tudo isto supõe um pré-requesito: é preciso que aquele que busca esteja realmente disposta a encontrar; que o praticante esteja realmente disposto a aprender, isto é, que se prontifique a seguir o seu guia, sentir-se como aluno.
Na prática Zen a ligação discípulo-mestre é fundamental.
Só se pode chamar de discípulo quem é capaz de ter uma inabalável confiança e cativado pelo incondicional, é capaz de se submeter a qualquer situação e suportar os rigores da senda através da qual o mestre o guia.
Os métodos para a prática Zen exigem rigoroso treinamento e variam de acordo com a seita que os pratica. Entre esses métodos desta-se o dos Koan, adoptado pela escola Rinzai, que consiste em dar ao discípulo uma frase paradoxal para que medite sobre ela. Existem mais de 1.700 Koans do tipo: “se tens um bastão, te darei um; se não tens, tirarei o que possuis” ou ainda: “qual o som de uma só mão batendo palmas?”. Os Koans devem ser repetidos individualmente e constantemente.
Outro método é o zazen, que consiste em meditação sentada e é a base da escola Soto.
De pernas cruzadas, coluna erecta, sem pensar em nada de especial, mas também sem reprimir os pensamentos que surgem na mente, o discípulo se exercita. Há ainda o método nembutsu, invocação contínua do Buda Amida.
TUDO OU NADA está escrito em letras maiúsculas sobre o portal da sala de práticas frequentada pelo discípulo. Este deixa tudo para trás, e só uma certeza o acompanha: de agora em diante, ele não irá mais se deparar com a arbitrariedade, mas com o olhar da sabedoria que, ao concentrar-se na sua essência intrínseca, se vale de qualquer meio para trazê-la à tona, para reavivá-la, pois o significado da morte que ele espera não é a morte propriamente dita, mas a Vida que transcende a vida e a morte. Não se trata da destruição da existência, mas do Ser que se irradia através da vida.
Para os menos avisados e dominados pela mítica oriental, convêm assinalar o que a prática Zen não é.
Para atingir um estado de graça. Ter visões. Ver luzes brancas, róseas ou azuladas. Para cultivar poderes especiais. Para ter sentimentos agradáveis, felizes. Para se sentir bem, em vez de mal. Para se estar sempre calmo ou controlado. Para conseguir um estado corporal de saúde absoluta, ou protecção contra qualquer tipo de doença grave.
Para alcançar um estado em que a pessoa conhece tudo de tudo. Para alcançar uma espiritualidade, pelo menos como a palavra costuma ser entendida.
Todos esperamos mudar, chegar a um lugar! Essa é em si uma falácia básica. Porem o contemplar desse desejo começa a esclarecê-lo e a prática essencial de nossa vida se altera conforme a executamos. Começamos a compreender que o nosso desejo de ser melhor, de chegar a algum lugar, é a ilusão em si, a fonte de todo o sofrimento.
Originário da Índia, o Zen remonta ao sermão da flor, em que Buda, cercado de discípulos revirou uma flor nas suas mãos e sorriu em silêncio. A transformação do Budismo indiano na doutrina, hoje conhecida pelo nome de Zen, e em chinês Ch’an, deve-se ao filósofo chinês Zhuangzi, contudo o seu maior expoente foi Bodhidharma, mestre indiano que chegou à China cerca do ano 520, durante o reinado do imperador Wu-ti (502-540), que era um budista devoto.
Conta-se que o imperador convidou Bodhidharma a visitar o seu palácio, e a fim de este lhe transmitir os seus ensinamentos, perguntou:
“Tenho construído muitos templos, copiado inúmeros sutras e ordenado muitos monges, desde que me tornei imperador. Portanto, pergunto-lhe: qual é o meu mérito?”
“Nenhum!”, respondeu Bodhidharma.
O imperador insistiu: “Por que não tenho mérito?”
Bodhidharma replicou: “Fazer as coisas para obter mérito tem um motivo impuro e só revelará o fruto mesquinho do renascimento.”
O imperador, um tanto aborrecido, então perguntou: “Qual é o princípio mais importante do Budismo?”
Ao que Bodhidharma respondeu: “Um grande vazio. Nada sagrado.”
O imperador agora confuso e bastante indignado inquiriu: “Quem é este que está diante de mim?”
Bodhidharma falou: “Eu não sei.”
Também diz a tradição, que vendo que o imperador não entendeu, Bodhidharma cruzou o rio para Shaolin, onde ficou em meditação durante nove anos, voltado para a parede de uma gruta.
A Dinastia T’ang (620-906) foi a Idade de Ouro do Zen na China.
Depois de Bodhidharma, formaram-se diversas escolas de prática de Zen, mas duas se destacaram, que viriam a tomar o nome de Rinzai e Soto, quando da sua introdução no Japão entre os séculos XII e XIII. A seita Rinzai foi pregada pelo monge chinês Eisai, a Soto pelo monge chinês Dogen.
Em 1184, Eisai construiu o primeiro templo do Zen no Japão, que se chamava Shofuku-ji e ainda hoje existe. Mais tarde mudou-se para Kyoto onde se estabeleceu definitivamente.
Entre os séculos XIII e XIV passou a ser muito popular na classe dos Samurais que dominavam o Japão. Os Samurais valorizaram a imediata praticabilidade do treinamento, que era adaptado para satisfazer as necessidades daqueles tempos de turbulência. A coragem e a determinação dos guerreiros fizeram deles discípulos particularmente fortes, criando o sistema “Guerreiro Zen”, com o seu Koan próprio.
Entretanto, o Soto Zen desenvolvia-se independente da agitação política.
Dogen dedicou-se à prática zazen. A essência fundamental do Zen, que ele ensinava, era que a prática ou actividade do dia-a-dia, é a expressão da própria Iluminação. Por este motivo, começou a dar grande ênfase aos detalhes da actividade quotidiana, e encarava cada momento como uma oportunidade de expressar a gratidão pela natureza de Buda.
Em 1236, Dogen fundou o seu próprio templo e a sua fama de mestre começou a espalhar-se. Nada tinha em comum com as lutas do poder aristocrático e militar do seu tempo, e combinando com a sua insistência em afirmar que homens e mulheres eram igualmente capazes de realizar o Caminho de Buda, fez do Soto uma tradição sem classes.
Os ensinamentos de Dogen tiveram um incomensurável impacto sobre o Zen Japonês e nenhum discípulo bem intencionado poderá desprezar a sua obra.
O Zen exerceu grande influência no espírito e na cultura japonesa. A cerimónia do chá, a arte do arco, do manejo da espada, a jardinagem e a pintura empregavam os princípios básicos do Zen. Nos séculos XIV e XV foi adoptado como religião oficial, mas a partir do século XVII começou a ser perseguido e abandonado.
Este caminho
Ninguém já o percorre,
Salvo o crepúsculo.
De que árvore florida
Chega? Não sei.
Mas é seu perfume
Bashô Matsuo (1644-1694), considerado o primeiro e maior poeta japonês. Versátil, os seus poemas sugerem os mais variados estados de espírito: humor, depressão, euforia, confusão,… permitindo uma consciência da grandiosidade da natureza (física e humana).
A prática Zen é a filosofia oriental mais difícil de ser compreendida pelo Ocidente.
O Zen não é um sistema fundamentado na lógica nem na análise, é o oposto à lógica e ao modo dualista de pensar. Zen é uma escola budista que tem por objectivo chegar à Iluminação, ou satori, entendida como o resultado inexorável de uma prática bem conduzida. Tem por base o auto conhecimento e a autoconfiança, e ensina que a natureza de Buda, ou seja, a potencialidade para atingir a Iluminação, é inerente a todas as pessoas, que a ignorância faz com que fiquem adormecidas.
Tentar definir o Zen é como tentar prender o vento numa caixa.
Não é nem contemplativo nem activista, porque é as duas coisas ao mesmo tempo.
Foi organizado com a finalidade de pôr a salvação ao alcance de todos, para que cada um realize a sua natureza de Buda e conquiste a Iluminação.
O Zen nada tem a ensinar, nem impõe qualquer conjunto de doutrinas aos seus seguidores. O seus adeptos podem formular conjuntos de doutrinas, formulando-as por sua conta e para benefício próprio, e não do Zen. No Zen não há livros sagrados ou afirmações dogmáticas, nem fórmulas simbólicas através da qual se obtenha um acesso à sua significação. O Zen nada ensina, qualquer ensinamento que exista no Zen vem mediante a nossa mente. Ensinamo-nos a nós mesmos, o Zen meramente aponta o caminho.
Para resumir ocidentalmente a prática Zen, pode-se dizer que ela é o mergulho mais profundo em nós mesmos.
É o despertar do homem para a sua essência intrínseca verdadeira e disposição de permanecer receptivo ao Ser no seu interior, a fim de manifestá-lo no seu mundo, livremente e sem medo.
O conhecimento de tudo que bloqueia o caminho do despertar e da renovação é decisivo para toda prática que visa forjar um homem novo.
Como o que constitui o bloqueio é o eu que define, com a sua forma de consciência e seu sistema de vida, a partir dos quais o homem identificado com esse eu sente e pensa,
o objectivo central do Zen é abolir essa identificação, é derrubar o eu e a sua carapaça, demolindo o seu sistema de vida.
Porém, tudo isto supõe um pré-requesito: é preciso que aquele que busca esteja realmente disposta a encontrar; que o praticante esteja realmente disposto a aprender, isto é, que se prontifique a seguir o seu guia, sentir-se como aluno.
Na prática Zen a ligação discípulo-mestre é fundamental.
Só se pode chamar de discípulo quem é capaz de ter uma inabalável confiança e cativado pelo incondicional, é capaz de se submeter a qualquer situação e suportar os rigores da senda através da qual o mestre o guia.
Os métodos para a prática Zen exigem rigoroso treinamento e variam de acordo com a seita que os pratica. Entre esses métodos desta-se o dos Koan, adoptado pela escola Rinzai, que consiste em dar ao discípulo uma frase paradoxal para que medite sobre ela. Existem mais de 1.700 Koans do tipo: “se tens um bastão, te darei um; se não tens, tirarei o que possuis” ou ainda: “qual o som de uma só mão batendo palmas?”. Os Koans devem ser repetidos individualmente e constantemente.
Outro método é o zazen, que consiste em meditação sentada e é a base da escola Soto.
De pernas cruzadas, coluna erecta, sem pensar em nada de especial, mas também sem reprimir os pensamentos que surgem na mente, o discípulo se exercita. Há ainda o método nembutsu, invocação contínua do Buda Amida.
TUDO OU NADA está escrito em letras maiúsculas sobre o portal da sala de práticas frequentada pelo discípulo. Este deixa tudo para trás, e só uma certeza o acompanha: de agora em diante, ele não irá mais se deparar com a arbitrariedade, mas com o olhar da sabedoria que, ao concentrar-se na sua essência intrínseca, se vale de qualquer meio para trazê-la à tona, para reavivá-la, pois o significado da morte que ele espera não é a morte propriamente dita, mas a Vida que transcende a vida e a morte. Não se trata da destruição da existência, mas do Ser que se irradia através da vida.
Para os menos avisados e dominados pela mítica oriental, convêm assinalar o que a prática Zen não é.
Para atingir um estado de graça. Ter visões. Ver luzes brancas, róseas ou azuladas. Para cultivar poderes especiais. Para ter sentimentos agradáveis, felizes. Para se sentir bem, em vez de mal. Para se estar sempre calmo ou controlado. Para conseguir um estado corporal de saúde absoluta, ou protecção contra qualquer tipo de doença grave.
Para alcançar um estado em que a pessoa conhece tudo de tudo. Para alcançar uma espiritualidade, pelo menos como a palavra costuma ser entendida.
Todos esperamos mudar, chegar a um lugar! Essa é em si uma falácia básica. Porem o contemplar desse desejo começa a esclarecê-lo e a prática essencial de nossa vida se altera conforme a executamos. Começamos a compreender que o nosso desejo de ser melhor, de chegar a algum lugar, é a ilusão em si, a fonte de todo o sofrimento.
Originário da Índia, o Zen remonta ao sermão da flor, em que Buda, cercado de discípulos revirou uma flor nas suas mãos e sorriu em silêncio. A transformação do Budismo indiano na doutrina, hoje conhecida pelo nome de Zen, e em chinês Ch’an, deve-se ao filósofo chinês Zhuangzi, contudo o seu maior expoente foi Bodhidharma, mestre indiano que chegou à China cerca do ano 520, durante o reinado do imperador Wu-ti (502-540), que era um budista devoto.
Conta-se que o imperador convidou Bodhidharma a visitar o seu palácio, e a fim de este lhe transmitir os seus ensinamentos, perguntou:
“Tenho construído muitos templos, copiado inúmeros sutras e ordenado muitos monges, desde que me tornei imperador. Portanto, pergunto-lhe: qual é o meu mérito?”
“Nenhum!”, respondeu Bodhidharma.
O imperador insistiu: “Por que não tenho mérito?”
Bodhidharma replicou: “Fazer as coisas para obter mérito tem um motivo impuro e só revelará o fruto mesquinho do renascimento.”
O imperador, um tanto aborrecido, então perguntou: “Qual é o princípio mais importante do Budismo?”
Ao que Bodhidharma respondeu: “Um grande vazio. Nada sagrado.”
O imperador agora confuso e bastante indignado inquiriu: “Quem é este que está diante de mim?”
Bodhidharma falou: “Eu não sei.”
Também diz a tradição, que vendo que o imperador não entendeu, Bodhidharma cruzou o rio para Shaolin, onde ficou em meditação durante nove anos, voltado para a parede de uma gruta.
A Dinastia T’ang (620-906) foi a Idade de Ouro do Zen na China.
Depois de Bodhidharma, formaram-se diversas escolas de prática de Zen, mas duas se destacaram, que viriam a tomar o nome de Rinzai e Soto, quando da sua introdução no Japão entre os séculos XII e XIII. A seita Rinzai foi pregada pelo monge chinês Eisai, a Soto pelo monge chinês Dogen.
Em 1184, Eisai construiu o primeiro templo do Zen no Japão, que se chamava Shofuku-ji e ainda hoje existe. Mais tarde mudou-se para Kyoto onde se estabeleceu definitivamente.
Entre os séculos XIII e XIV passou a ser muito popular na classe dos Samurais que dominavam o Japão. Os Samurais valorizaram a imediata praticabilidade do treinamento, que era adaptado para satisfazer as necessidades daqueles tempos de turbulência. A coragem e a determinação dos guerreiros fizeram deles discípulos particularmente fortes, criando o sistema “Guerreiro Zen”, com o seu Koan próprio.
Entretanto, o Soto Zen desenvolvia-se independente da agitação política.
Dogen dedicou-se à prática zazen. A essência fundamental do Zen, que ele ensinava, era que a prática ou actividade do dia-a-dia, é a expressão da própria Iluminação. Por este motivo, começou a dar grande ênfase aos detalhes da actividade quotidiana, e encarava cada momento como uma oportunidade de expressar a gratidão pela natureza de Buda.
Em 1236, Dogen fundou o seu próprio templo e a sua fama de mestre começou a espalhar-se. Nada tinha em comum com as lutas do poder aristocrático e militar do seu tempo, e combinando com a sua insistência em afirmar que homens e mulheres eram igualmente capazes de realizar o Caminho de Buda, fez do Soto uma tradição sem classes.
Os ensinamentos de Dogen tiveram um incomensurável impacto sobre o Zen Japonês e nenhum discípulo bem intencionado poderá desprezar a sua obra.
O Zen exerceu grande influência no espírito e na cultura japonesa. A cerimónia do chá, a arte do arco, do manejo da espada, a jardinagem e a pintura empregavam os princípios básicos do Zen. Nos séculos XIV e XV foi adoptado como religião oficial, mas a partir do século XVII começou a ser perseguido e abandonado.
Este caminho
Ninguém já o percorre,
Salvo o crepúsculo.
De que árvore florida
Chega? Não sei.
Mas é seu perfume
Bashô Matsuo (1644-1694), considerado o primeiro e maior poeta japonês. Versátil, os seus poemas sugerem os mais variados estados de espírito: humor, depressão, euforia, confusão,… permitindo uma consciência da grandiosidade da natureza (física e humana).
O tema foi basedo em textos de:
Thich Nhat Hann e Shunryu Suzuki
28 Comments:
ola augusto.
acho graça quando apareces pelo ex e dizes, nao reclames o tamanho....
é claro que numa primeira abordagem faço uma leitura rápida para voltar depois com mais calma e ler e perceber devagar. afinal isto é filosofia.
percebeste prefeitamente o meu post de hoje. era mesmo aquele paradoxo que eu queria mostrar.
abraço da leonoreta
eu não sou de intrigas...:))) mas juro que sou muito Zen.
__________________
beijos.
e um texto de fazer bem à alma.
iluminado.
o que em ti é uma constante....~~
Apetece-me sentar-me no parapeito da janela e olhar o céu em silêncio, contemplar as estrelas, sentir-me envolvida pela luz da lua.
Apetece-me embrulhar-me num cobertor e chorar até que as forças me faltem, deitar toda a dor, mágoa, tristeza, desilusão, arrependimento, amargura, medo, tristeza…
Palavras para quê…???
Estou de férias…vou tentar «estar» muito bem.
Beijokas.
Bom domingo.
Este comentário foi removido pelo autor.
Olá!
Faz bem ao espírito
Parabéns.
Bom fim-de-semana
Não é a primeira vez que por aqui passo. Fiz uma leitura rápida e gostei. Senti que me fez bem.
Obrigada. Voltarei.
Beijinhos
Gostei. Mesmo. Boa semana e um abraço Augusto.
caro augusto zen ;) cada vez mais me orgulho de vir aqui. é dificil ter resposta na ponta dos dedos a um texto inatacável. subscrevo a filosofia inerente e vou-me mais enriquecida. um abraço.
Todo um manantial de conhecimentos e dicas úteis.
Obrigada pelo teu trabalho, tempo e dedicação Augusto!
Bem haja.
Estranha forma de estar...nada Ocidental.
Abraço
Paulo
Mais um interessantíssimo artigo sobre as culturas Orientais.
Abraço
Augusto, agradeço a tua visita, mas confesso:
Entre o "aquecimento global" e o Zen, preocupa-me muitíssimo mais o primeiro.
O que queres? Cada qual é como é.
"... o tempo inverte
a marcha do tempo.
O presente vem do futuro.
O passado revela-se
... em paralelo.
É imóvel o movimento.
Sem o saber
tudo participa
na Obra do Grande Arquitecto."
poema de um amigo (Victor Ferreira)já falecido e seguidor da arte zen.
abraço.
Augusto,
Sabia pouco sobre a prática Zen, mas devo dizer-te que me fascinou o que li, e que irei procurar mais sobre o tema.
A verdade é que nós sem auto conhecimento e a autoconfiança nunca seremos nada. Gostei também de saber que os principios básico da prática Zen são a cerimónia do chá, a arte do arco, do manejo da espada, a jardinagem, e a pintura.
Abraço.
Bom dia Augusto. Fico feliz por ter gostado do meu pequeno texto inspirado da frase de Agostinho da Silva. Também começo a conhecê-lo melhor e os seus pensamentos, a sua filosofia.
Quanto ao Zen, hoje em dia vulgarizou-se tanto a palavra, que agradeço este texto, que imprimi e vou saborear calmamente.
"Este caminho
Ninguém já o percorre,
Salvo o crepúsculo"
_______________
salvo esta luz.
_____________
obrigada Augusto.
_____________
abraço.
Os meus "dotes" de fotógrafa estão melhor representados em http://oqueosmeusolhosveem.blogspot.com. Está nos meus links.
Beijinhos
Olá Augusto!
Relativamente ao jantar da Primavera. podes contar com a nossa organização.
Para que dia poderemos apontar?
Vamos ver um restaurante, na Parede, que nos parece bom para o Encontro.
Amanhã já poderei dar pormenores para puderes colocar no blog OS CONVIVAS DO COSTUME.
Beijinho para ti e para a Teresa.
Tenho perdido horas e noites à volta dele. Belíssimo poste Augusto. Obrigado e um abraço.
( Sinceramente não sei mesmo se o logo da banda tem um significado específico ).
passei..interessante...gostei...
agora parto ...virar a minha amoulheta...até que o tempo se esgote...
no fundo são os caminhos para encontrar a paz...
Finalmente venho ao teu encontro.
E, que encontro?
O ZEN...
Eu estive naquele "Mundo" que mais adoro.
O Mundo que procurei nestas mini-férias: a Natureza pura.
Espaços que convidam ao despertar de todos os sentidos...
Momentos únicos, cheios de sons, cheiros e muita Paz.
Ribeiros, riachos , fontes e nascentes...MAR, Oceano.
Lugares únicos, em que saboreamos o gosto raro de sermos parte integrante do planeta e de todo o Universo...
Priviligiada Eu sou.
Beijokas.
Este comentário foi removido pelo autor.
É a minha primeira visita, mas será a primeira de muitas mais...
Para começar a música... depois uma primeira leitura, em diagonal, imprimi para ler, ao sol, rodeada de plantas, e com calma...
Este texto não é para ler... é para saborear.
Entras directo para os meus favoritos... e agora, com licença que me vou retirar, muito Zen... devagarinho para a minha gruta nas pedras...
Um abraço e até ao próximo post.
Como lhe disse imprimi este texto, que me tem feito companhia no metropolitano. o que gostei mais da filosofia zen foi ter como base o auto-conhecimento e a auto-confiança e o facto de todos termos potencial para atingir a iluminação. Nada ensina apenas aponta o caminho o resto está adormecido dentro de nós. Tudo depende verdadeiramente de cada um.
Gostei muito Augusto. Bem haja pelas suas partilhas connosco.
Gostava de lhe fazer um convite, a si e à Rapariga, mas não vejo nenhum e-mail por aqui. Como posso fazê-lo?
Caro Augusto, sem saber creio que já venho praticando o Zen há muito tempo. Como aquele fulano que fazia prosa sem saber que a estava a fazer?
Protelei a leitura mas hoje resolvi levá-la até ao fim. Uma pergunta fica a bailar no meu espírito: a negação do dogma é também um dogma?
Olá Augusto!
Já publiquei no Momentos de Luar o esquema de organização do jantar.
Era bom que também divulgasses. Espero que concordes connosco sobre a escolha do local.
Se conseguirmos mais de 50 até fecham só para nós.
Bom fim de semana e beijinhos para os dois.
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