domingo, janeiro 14, 2007

Jantar de Inverno
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Um paradoxo social

Se dividirmos a sociedade entre ricos e pobres, verificamos que, nenhum dos ricos quer ser pobre e a maior parte dos pobres quer ser rica, de onde se conclui que a riqueza é um objectivo tanto ambicionado por ricos como por pobres.

Desta forma, a riqueza adquire uma importância tão transcendente, que se o inatingível se configura na frustração, o medo da perda é um pesadelo.

Como a existência dos ricos, por definição, depende da existência de pobres, admite-se que os ricos façam todos os esforços para os pobres não acabarem, isto no seu próprio interesse e das aspirações dos pobres.

Confrontados com a possibilidade de os ricos acabarem, os pobres ficariam mais pobres, pois perderiam a ambição de poderem ser ricos, pelo que aplaudem tudo o que os ricos fazem para não se extinguirem.

12 Comments:

Blogger Kalinka said...

No meu ponto de vista, as duas situações são injustas.
O nível de vida das pessoas devia ser o médio-alto, assim todos poderiam usufruir do mesmo que o seu semelhante.
Mas, caso continue a haver os muito ricos e os muito pobres, eu se pudesse decidir daria a oportunidade a todos os pobres de serem ricos durante um ano (365 dias), para poderem experienciar essa vida... depois, voltariam a ser o que sempre foram.
Huummm...não sei se alguns dos pobres gostariam de estar 365 dias nessa situação...
é como o ditado: não se pode agradar a gregos e troianos!!!
Beijos. Boa semana.

12:50 da manhã  
Blogger maria said...

Uhn...terá mesmo que ser....sempre, assim? é uma lei económica inultrapassável? ou meramente produto de uma certa escassez de bens, geridos de uma determinada forma, numa determinada epoca?
E,a Noruega? a Suécia?
Mas, a reflexão é interessantíssima.Parabens.
Maria

12:45 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira said...

a ironia levada ao extremo da sagacidade.
a inteligência serena.


___________


paradoxo sobre o humano.


___________

beijo.

rico.:))))

7:33 da tarde  
Blogger Isabel Magalhães said...

Subscrevo a minha homónima Y.

Até no beijo 'rico'! :))))

___________________

Jantar? hummm... vou pensar! :)

9:58 da tarde  
Blogger Diogo said...

«Confrontados com a possibilidade de os ricos acabarem, os pobres ficariam mais pobres, pois perderiam a ambição de poderem ser ricos, pelo que aplaudem tudo o que os ricos fazem para não se extinguirem»

Não concordo com esta proposição. Penso que deve ser utilizada esta:

Como a existência dos pobres, por definição, depende da existência de ricos, admite-se que os pobres façam todos os esforços para os ricos acabarem.

Um abraço.

11:27 da tarde  
Blogger Kalinka said...

Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro
«Que é o Amor?».

Colaborei com um texto da minha autoria, dedicado a todos que de alguma forma marcaram a minha Vida em momentos inesquecíveis, mas também a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).

É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.

Beijos e abraços.

12:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

São sempre assim as injustiças sociais, mas continuámos sempre com vontade de as desvanecer.

Beijinhos
Lia

10:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Quase um silogismo!

7:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá novamente

Em relação à lagarta, se ela adivinhasse o futuro talvez ficasse quietinha e nada fizesse.
Mas nem ela nem nós o podemos adivinhar.
Se ficarmos quietos nunca realizaremos os nossos sonhos.

Beijinhos
Lia

10:36 da manhã  
Blogger Alberto Oliveira said...

se entre pobres e ricos
o "diálogo" é continuado
para não entrar em atritos
prefiro ser remediado.


abraço e bom fim de semana.

11:27 da manhã  
Blogger Ulisses Martins said...

Ai está uma bela argumentação e dedução, da lógica do equilíbrio. Como os pratos da balança, um depende do outro.
No entanto, há uma posição de equilíbrio e há uma segunda variável.
À partida, nem todos podem ser ricos, pois não há aparentemente recursos para todos já que a população cresce exponencialmente, nem aparentemente todos poderiam ser pobres, mas juntando a segunda variável, que é a predação selvática do planeta, poderemos vir a correr o risco de sermos todos muito pobres e miseráveis.
Abraços

3:10 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira said...

querido A.


ainda não me inscrevi por estar doente....espero melhorar a tempo....

______________e até já arranjei quem me explicasse o fim do mundo...que é com quem diz o lugar do jantar...:))))

beijos. até lá...

3:05 da tarde  

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