Jantar de Inverno
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Um paradoxo social
Se dividirmos a sociedade entre ricos e pobres, verificamos que, nenhum dos ricos quer ser pobre e a maior parte dos pobres quer ser rica, de onde se conclui que a riqueza é um objectivo tanto ambicionado por ricos como por pobres.
Desta forma, a riqueza adquire uma importância tão transcendente, que se o inatingível se configura na frustração, o medo da perda é um pesadelo.
Como a existência dos ricos, por definição, depende da existência de pobres, admite-se que os ricos façam todos os esforços para os pobres não acabarem, isto no seu próprio interesse e das aspirações dos pobres.
Confrontados com a possibilidade de os ricos acabarem, os pobres ficariam mais pobres, pois perderiam a ambição de poderem ser ricos, pelo que aplaudem tudo o que os ricos fazem para não se extinguirem.
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Um paradoxo social
Se dividirmos a sociedade entre ricos e pobres, verificamos que, nenhum dos ricos quer ser pobre e a maior parte dos pobres quer ser rica, de onde se conclui que a riqueza é um objectivo tanto ambicionado por ricos como por pobres.
Desta forma, a riqueza adquire uma importância tão transcendente, que se o inatingível se configura na frustração, o medo da perda é um pesadelo.
Como a existência dos ricos, por definição, depende da existência de pobres, admite-se que os ricos façam todos os esforços para os pobres não acabarem, isto no seu próprio interesse e das aspirações dos pobres.
Confrontados com a possibilidade de os ricos acabarem, os pobres ficariam mais pobres, pois perderiam a ambição de poderem ser ricos, pelo que aplaudem tudo o que os ricos fazem para não se extinguirem.
12 Comments:
No meu ponto de vista, as duas situações são injustas.
O nível de vida das pessoas devia ser o médio-alto, assim todos poderiam usufruir do mesmo que o seu semelhante.
Mas, caso continue a haver os muito ricos e os muito pobres, eu se pudesse decidir daria a oportunidade a todos os pobres de serem ricos durante um ano (365 dias), para poderem experienciar essa vida... depois, voltariam a ser o que sempre foram.
Huummm...não sei se alguns dos pobres gostariam de estar 365 dias nessa situação...
é como o ditado: não se pode agradar a gregos e troianos!!!
Beijos. Boa semana.
Uhn...terá mesmo que ser....sempre, assim? é uma lei económica inultrapassável? ou meramente produto de uma certa escassez de bens, geridos de uma determinada forma, numa determinada epoca?
E,a Noruega? a Suécia?
Mas, a reflexão é interessantíssima.Parabens.
Maria
a ironia levada ao extremo da sagacidade.
a inteligência serena.
___________
paradoxo sobre o humano.
___________
beijo.
rico.:))))
Subscrevo a minha homónima Y.
Até no beijo 'rico'! :))))
___________________
Jantar? hummm... vou pensar! :)
«Confrontados com a possibilidade de os ricos acabarem, os pobres ficariam mais pobres, pois perderiam a ambição de poderem ser ricos, pelo que aplaudem tudo o que os ricos fazem para não se extinguirem»
Não concordo com esta proposição. Penso que deve ser utilizada esta:
Como a existência dos pobres, por definição, depende da existência de ricos, admite-se que os pobres façam todos os esforços para os ricos acabarem.
Um abraço.
Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro
«Que é o Amor?».
Colaborei com um texto da minha autoria, dedicado a todos que de alguma forma marcaram a minha Vida em momentos inesquecíveis, mas também a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).
É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.
Beijos e abraços.
São sempre assim as injustiças sociais, mas continuámos sempre com vontade de as desvanecer.
Beijinhos
Lia
Quase um silogismo!
Olá novamente
Em relação à lagarta, se ela adivinhasse o futuro talvez ficasse quietinha e nada fizesse.
Mas nem ela nem nós o podemos adivinhar.
Se ficarmos quietos nunca realizaremos os nossos sonhos.
Beijinhos
Lia
se entre pobres e ricos
o "diálogo" é continuado
para não entrar em atritos
prefiro ser remediado.
abraço e bom fim de semana.
Ai está uma bela argumentação e dedução, da lógica do equilíbrio. Como os pratos da balança, um depende do outro.
No entanto, há uma posição de equilíbrio e há uma segunda variável.
À partida, nem todos podem ser ricos, pois não há aparentemente recursos para todos já que a população cresce exponencialmente, nem aparentemente todos poderiam ser pobres, mas juntando a segunda variável, que é a predação selvática do planeta, poderemos vir a correr o risco de sermos todos muito pobres e miseráveis.
Abraços
querido A.
ainda não me inscrevi por estar doente....espero melhorar a tempo....
______________e até já arranjei quem me explicasse o fim do mundo...que é com quem diz o lugar do jantar...:))))
beijos. até lá...
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