Tutankamón
Mais celebrizado pelo achado do seu túmulo e dos tesouros que encerrava, que pelos seus feitos, Tutankamón foi o mais incompetente faraó da XVIII Dinastia.
Filho bastardo de Akenaton e da sua concubina Kiya, assumiu o trono aos 9 anos de idade em 1.333 aC, idade com que casou com Ankeseepatón sua meia irmã, terceira filha de Akenaton e Nefertiti, que era quatro anos mais velha do que ele.
Teve uma educação de príncipe em Aketatón com o nome de Tutankatón (viva imagem de Atón).
Para compreendermos como Tutankatón foi eleito rei, sem ser filho legítimo o que o tornaria automaticamente o herdeiro, e ainda que do casamento de Akenaton com Nefertiti só tenham nascido princesas, necessitamos de recuar um pouco no tempo.
Akenaton para acabar com grande influência política do clero, abandonou o culto de Amón e outros deuses, fechou os templos, expulsou os sacerdotes, apoderou-se das suas riquezas e perseguiu a religião politeísta.
Em substituição de Amón e dos outros deuses criou o culto monoteísta de Aton, edificando para tal uma nova cidade, Aketatón, o “Horizonte de Atón”.
Desta forma a classe sacerdotal viu-se relegada para segundo plano, despojada da sua influência e bens.
Quando da morte de Akenaton, não sendo contudo o herdeiro directo, Tutankatón acabou por ser eleito por um grupo que tinha como finalidade aproveitar-se da pouca idade do rei para conseguir os seus propósitos. À frente deste grupo estavam os sacerdotes de Amón, que desta forma restabeleceram o culto a este deus, a reabertura dos templos abandonados e a recuperação das suas riquezas e influência.
Com o restauro do culto a Amón, os seguidores de Atón trocaram os nomes por outros relacionados com Amón e começaram a abandonar a cidade do “Horizonte de Atón”. O rei e a sua esposa transferiram-se também para Tebas e mudaram os nomes para Tutankamón e Ankesenamón
Como o rei era muito jovem foi assessorado por Aya, que fora primeiro ministro de Akenaton nos tempos de Akenatón e pai de Nifertiti, por Horemheb, comandante chefe do exército e por Maya, tesoureiro real que tentou tirar o país da ruína.
A meio do seu reinado, o exército dirigido por Horemheb empreendeu diversas campanhas para conquistar os Hititas, os Núbios e os Beduínos da Ásia, obtendo grande sucesso em todas elas e grande prestígio pessoal.
Não existem dados concretos do resto do seu reinado que terminou com a sua morte aos 18 anos, sem deixar herdeiros e enterrado apressadamente num túmulo inacabado.
Análises à múmia do faraó após a sua descoberta, encontraram uma marca na parte traseira do crânio produzida por um objecto contundente, o que levou a concluir que não morrera de morte natural.
Como possíveis assassinos, a comunidade cientifica, indiciadou Aya ou Horemheb, por serem os únicos que teriam possibilidades de ascender ao trono. Aya, pai de Nefertiti era o principal conselheiro de Tutankamón, podia assegurar sucessão, caso do faraó não tivesse descendentes varões. Mas como à morte de Tutankamón teria no mínimo 67 anos, é duvidoso que com essa idade ele chegasse a reinar.
Horemheb, podia ter o exército a apoiá-lo, mas isso nunca tinha sido uma razão para a sucessão durante o Império Novo. Aparentemente Horemheb não tinha motivos para matar o rei, já que não lhe sucedia directamente, e pressupunha um grande risco sem ter grandes apoios e garantias, e o seu casamento com Mutetme colocava-o sempre numa posição difícil se Ankesenamón e Aya fossem vivos.
Ilibados Aya e Horemheb, quem poderia ter assassinado o rei?
Uma inscrição achada num objecto existente na tumba de Titankamón, aponta um possí
vel assassino. “Tragam o assassino real e golpeá-lo e despertá-lo da sua morte para confessar e admitir o seu crime e assim o que agora é acusado possa ser declarado inocente”. A inscrição não especifica quem matou Tutankamón, mas é clara em afirmar que algum desconhecido fora acusado do assassinato, o que confirma a morte não natural do faraó.
A descoberta do túmulo de Tutankamón deu origem à lenda da maldição que recaía sobre todos os que violassem no túmulo. Verdade, coincidência ou imaginação, a verdade é todos que estiveram ligados à descoberta do túmulo morreram de mortes violentas ou estranhas doenças, num curto espaço de tempo após a descoberta.
Mais celebrizado pelo achado do seu túmulo e dos tesouros que encerrava, que pelos seus feitos, Tutankamón foi o mais incompetente faraó da XVIII Dinastia.
Filho bastardo de Akenaton e da sua concubina Kiya, assumiu o trono aos 9 anos de idade em 1.333 aC, idade com que casou com Ankeseepatón sua meia irmã, terceira filha de Akenaton e Nefertiti, que era quatro anos mais velha do que ele.
Teve uma educação de príncipe em Aketatón com o nome de Tutankatón (viva imagem de Atón).
Para compreendermos como Tutankatón foi eleito rei, sem ser filho legítimo o que o tornaria automaticamente o herdeiro, e ainda que do casamento de Akenaton com Nefertiti só tenham nascido princesas, necessitamos de recuar um pouco no tempo.
Akenaton para acabar com grande influência política do clero, abandonou o culto de Amón e outros deuses, fechou os templos, expulsou os sacerdotes, apoderou-se das suas riquezas e perseguiu a religião politeísta.
Em substituição de Amón e dos outros deuses criou o culto monoteísta de Aton, edificando para tal uma nova cidade, Aketatón, o “Horizonte de Atón”.
Desta forma a classe sacerdotal viu-se relegada para segundo plano, despojada da sua influência e bens.
Quando da morte de Akenaton, não sendo contudo o herdeiro directo, Tutankatón acabou por ser eleito por um grupo que tinha como finalidade aproveitar-se da pouca idade do rei para conseguir os seus propósitos. À frente deste grupo estavam os sacerdotes de Amón, que desta forma restabeleceram o culto a este deus, a reabertura dos templos abandonados e a recuperação das suas riquezas e influência.
Com o restauro do culto a Amón, os seguidores de Atón trocaram os nomes por outros relacionados com Amón e começaram a abandonar a cidade do “Horizonte de Atón”. O rei e a sua esposa transferiram-se também para Tebas e mudaram os nomes para Tutankamón e Ankesenamón
Como o rei era muito jovem foi assessorado por Aya, que fora primeiro ministro de Akenaton nos tempos de Akenatón e pai de Nifertiti, por Horemheb, comandante chefe do exército e por Maya, tesoureiro real que tentou tirar o país da ruína.
A meio do seu reinado, o exército dirigido por Horemheb empreendeu diversas campanhas para conquistar os Hititas, os Núbios e os Beduínos da Ásia, obtendo grande sucesso em todas elas e grande prestígio pessoal.
Não existem dados concretos do resto do seu reinado que terminou com a sua morte aos 18 anos, sem deixar herdeiros e enterrado apressadamente num túmulo inacabado.
Análises à múmia do faraó após a sua descoberta, encontraram uma marca na parte traseira do crânio produzida por um objecto contundente, o que levou a concluir que não morrera de morte natural.
Como possíveis assassinos, a comunidade cientifica, indiciadou Aya ou Horemheb, por serem os únicos que teriam possibilidades de ascender ao trono. Aya, pai de Nefertiti era o principal conselheiro de Tutankamón, podia assegurar sucessão, caso do faraó não tivesse descendentes varões. Mas como à morte de Tutankamón teria no mínimo 67 anos, é duvidoso que com essa idade ele chegasse a reinar.
Horemheb, podia ter o exército a apoiá-lo, mas isso nunca tinha sido uma razão para a sucessão durante o Império Novo. Aparentemente Horemheb não tinha motivos para matar o rei, já que não lhe sucedia directamente, e pressupunha um grande risco sem ter grandes apoios e garantias, e o seu casamento com Mutetme colocava-o sempre numa posição difícil se Ankesenamón e Aya fossem vivos.
Ilibados Aya e Horemheb, quem poderia ter assassinado o rei?
Uma inscrição achada num objecto existente na tumba de Titankamón, aponta um possí
vel assassino. “Tragam o assassino real e golpeá-lo e despertá-lo da sua morte para confessar e admitir o seu crime e assim o que agora é acusado possa ser declarado inocente”. A inscrição não especifica quem matou Tutankamón, mas é clara em afirmar que algum desconhecido fora acusado do assassinato, o que confirma a morte não natural do faraó.
A descoberta do túmulo de Tutankamón deu origem à lenda da maldição que recaía sobre todos os que violassem no túmulo. Verdade, coincidência ou imaginação, a verdade é todos que estiveram ligados à descoberta do túmulo morreram de mortes violentas ou estranhas doenças, num curto espaço de tempo após a descoberta.
13 Comments:
a beleza e a sabedoria....
Augusto....que estoiro de post....
Adoro-(VOS)
beijos.
ola augusto.
fartei-me de rir com o teu comentario. " o pesadelo nem era teu".rsss
o egipto será sempre um poço de fascínio. a relação que o povo tinha com os deuses (com a vida) é no mínimo sublime.
abraço da leonoreta
Belo texto e imagens. Tive a sorte de ver a exposição Tutankamon quando vivia em Londres e fiquei impressionada com a beleza das peças expostas e com o elevado grau de civilização que as peças demonstravam existir já naquele tempo. É impressionante. Por isso é que é preciso deixar rastos para escrever ou reescrever a história. Faço minhas as palavras do Zecatelhado. Este blog é já uma referência para quem busca conhecimentos. Obrigada!
Beijinhos,
Belo texto! fecho os olhos e ainda relembro o que dele vi no Museu do Cairo.
Akenaton de certa maneira faz lembrar-me o Berlusconi, famoso "faraó" italiano ainda vivo... é que à falta de razões este muda as leis para fazer valer os seus intentos...
bom artigo a somar aos anteriores.
abç
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
"o menino" sabe bem que é feio mentir... qual ficaria mais pobre....uma ova!
não faço lá falta nenhuma....
__________________abraço___________
querido Augusto....longe de mim insinuar que mente...era um "mimo de brincar...!
e quero muito tomar café convosco...um destes dias....mas acho que me sinto perdida no meio de tantos "bloguistas"....
todo o meu amor!.
Amigo, meu esposo tem verdadeiro fascínio pela cultura egípcia e por tudo o que a ela se relaciona e como nao poderia deixar de ser, "comeu" com os olhos o teu post, que por sinal, está belíssimo... Gosto de vir informar-me por aqui... és sim, uma enciclopédia adorável! :o)
Beijinhos... muitos!
e se eu disser que vou tomar café???????
perdoa-me? e dá-me um abraço?
O que me surpreende é que civilizações tão duradouras possam extinguir-se assim. Estará a humanidade a evoluir no sentido certo?
estou-me a lembrar do que vi no museu do Cairo há cerca de três anos.
venho aqui só para aprender, aproveito para dizer que o Klepsidra está cada vez melhor.
dá para aprender e para contemplar...
este post etá magnífico.
parabéns...
Augusto,
Confesso-te que tocas aqui num tema, que sem que eu saiba muito bem porquê, tem um fascínio muito especial sobre mim. Devoro tudo o que encontro sobre este tema, porque na verdade é envolvido por muito mistério e demasiadas coincidência. A única coincidência que não podemos considerar extraordinária, é a corrupção, que como sempre, e até os nossos dias, continua presente em tudo... infelizmente.
Bom fds.
Abraço.
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