Do querer ao fazer, ou o espaço da esperança.
Por mail recebi um vídeo titulado Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, editado no You Tube.
A feitura deste vídeo, nada original, diga-se de passagem, para além da montagem de imagens sobejamente conhecidas, procura através da associação da crueza do impacto visual à letra da canção, provocar uma consciencialização emocional que induza à recusa do ocorrido e apelar ao exorcismo dos males da humanidade.
Mais um entre tantos, que são os sinais do tempo em que vivemos, onde a guerra já é a suave brisa que antecede o furacão da destruição. O interesse pelo acontecer ao nosso semelhante, é proveniente do medo do que nos possa acontecer, caso a guerra seja o acontecimento.
É uma espécie de justificação por temer a expiação, não me faças o que nunca fiz! Ou ainda, que eu nunca quis fazer! Ou ainda, que não pude evitar!
Somos todos iguais!
Somos todos soldados armados ou não!
Diz a canção.
Com a certeza na frente e a história na mão!
Continua a canção.
Por que devemos ser diferentes, só por que termos medo? Por que deverá a história mudar o seu curso, só porque nós o tememos?
Perante a certeza que a história dá, só a guerra existe, só a guerra é o nosso paradigma, a paz, é um erro histórico que medeia duas guerras.
E a guerra, para quê dissecá-la? Extrair o mal na procura do bem? A guerra é simplesmente a guerra, não há guerras boas nem guerras más, nem guerras mais humanas ou guerras menos humanas, mas simplesmente guerra que, por ser a manifestação animalesca da humanidade, tudo se espera dela. A atrocidade é a sua moral, o extermínio o seu desígnio, ficando pelo caminho o desprezo pela condição humana. Discutir a guerra não faz sentido na civilização, que só deveria ter uma única preocupação, evitá-la.
Vem vamos embora.
Esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora, não espera pelo acontecer.
Ainda a letra da canção.
Saber e denunciar não chega, nem a revolta nas intenções é suficiente, procissão de lamentos. É preciso morder mais do que falar, para o acontecer evitar.
Por mail recebi um vídeo titulado Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, editado no You Tube.
A feitura deste vídeo, nada original, diga-se de passagem, para além da montagem de imagens sobejamente conhecidas, procura através da associação da crueza do impacto visual à letra da canção, provocar uma consciencialização emocional que induza à recusa do ocorrido e apelar ao exorcismo dos males da humanidade.
Mais um entre tantos, que são os sinais do tempo em que vivemos, onde a guerra já é a suave brisa que antecede o furacão da destruição. O interesse pelo acontecer ao nosso semelhante, é proveniente do medo do que nos possa acontecer, caso a guerra seja o acontecimento.
É uma espécie de justificação por temer a expiação, não me faças o que nunca fiz! Ou ainda, que eu nunca quis fazer! Ou ainda, que não pude evitar!
Somos todos iguais!
Somos todos soldados armados ou não!
Diz a canção.
Com a certeza na frente e a história na mão!
Continua a canção.
Por que devemos ser diferentes, só por que termos medo? Por que deverá a história mudar o seu curso, só porque nós o tememos?
Perante a certeza que a história dá, só a guerra existe, só a guerra é o nosso paradigma, a paz, é um erro histórico que medeia duas guerras.
E a guerra, para quê dissecá-la? Extrair o mal na procura do bem? A guerra é simplesmente a guerra, não há guerras boas nem guerras más, nem guerras mais humanas ou guerras menos humanas, mas simplesmente guerra que, por ser a manifestação animalesca da humanidade, tudo se espera dela. A atrocidade é a sua moral, o extermínio o seu desígnio, ficando pelo caminho o desprezo pela condição humana. Discutir a guerra não faz sentido na civilização, que só deveria ter uma única preocupação, evitá-la.
Vem vamos embora.
Esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora, não espera pelo acontecer.
Ainda a letra da canção.
Saber e denunciar não chega, nem a revolta nas intenções é suficiente, procissão de lamentos. É preciso morder mais do que falar, para o acontecer evitar.
9 Comments:
A guerra,... claro, a guerra,... por quê sempre a guerra?,...
A guerra do comércio,deste comércio que leva à guerra.
A guerra paixão de paixões desenfreadas que levam à guerra.
A guerra do barulho que só termina com a guerra com o silêncio.
A guerra dos Deuses que abatem os anjos.
A revolta dos anjos que guerreiam os Deuses.
A guerra da bola que de tanto levar pontapé só descansa no golo.
Vamos dar paz à guerra para que esta nos traga a paz...
Um abraço
"fazendo"....do combate a esperança!
_________________.
:)
bom dia A.
voltei por pouco tempo.
mas venho sempre. aqui. onde a palavra tb é acto.
obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!.
abraço.
Ainda bem que existe a guerra
que contrasta com a falsa paz
é desta forma que o poder impera
pois doutro modo não é capaz
Um abraço
Raul
Augusto,
Acho que há uma frase que resume quase tudo na perfeição:
"a paz é um curto lapso de tempo que medeia duas guerras".
Abraço.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
A letra de Geraldo Vandré assenta bem neste teu texto.
Um abraço
O texto é soberbo!
Conheço a musica e letra (depois te envio)...
Não há interpretação para guerras nem me parece que tempo de paz seja intervalo porque nunca há tempo de paz enquanto a fome existir na humanidade.
As guerras fazem parte da existência e até parece que instigam ao equilíbrio por incrível que nos pareça.
Estejas bem Querido Amigo
Beijos e mais beijos
As pessoas quando são dirigidas para um qualquer conflito devem sempre parar e perguntar porquê. Em 99.99% dos casos as guerras são despoletadas contra elas por indivíduos que só têm a ganhar com a destruição de vidas e de bens.
sem palavras.
mas contigo. sempre.
até breve.
boa páscoa.
e obrigada. muito. pela companhia. serena e solidária.
beijos.
A interpretação desta canção pelo cantor Zé Ramalho é comovente.
O mais, está tudo dito. Ou sentido.
Um abraço
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