O êxito da crença cristã deve-se ao facto de ter concebido um deus à imagem do homem, caracterizado pelos conceitos que lhe regem a vida, que propiciou a cognição não de uma abstracção mas a projecção de uma realidade sensitiva, personificada pela figura de Jesus Cristo.
Esta transposição de Deus do plano abstracto para o plano material, indubitavelmente, perdida a abstracção, caracteriza-o na perspectiva humana. Ele ser o que queremos que seja, e assim, assumir o papel que queremos que assuma.
Nesta perspectiva, Jesus Cristo é a divindade criada pela crença para a revelação de Deus e nele basear toda a sua teologia.
Se a humanização de deus é galvanizadora na adesão à crença, por seu lado, o misticismo de que os aderentes são imbuídos, exige a mistificação, única forma de reconhecer a divindade.
Para satisfazer esta exigência, a crença dá-lhe características sobre humanas, ao gerá-lo sem a intervenção da natureza e propor-lhe uma morte contra natura. Também a duração da sua vida humanizada, é feita crer pautada por prodígios, que contrariam uma vez mais, as leis da natureza.
Se considerarmos que é a natureza que rege a humanidade, só alguém não regido por ela, poderia ser aceite como deus.
Crer num deus que se revelou e se tornou sensitivo, a sua cognição é muito superior a um deus de noção abstracta, que só a imaginação lhe daria forma.
Assim, a crença para dar credibilidade à sua teologia, transforma o anti natural em dogma e, baseia a doutrinação na convicção do seu regresso, sendo a conversão alicerçada na esperança do retorno.
Esta transposição de Deus do plano abstracto para o plano material, indubitavelmente, perdida a abstracção, caracteriza-o na perspectiva humana. Ele ser o que queremos que seja, e assim, assumir o papel que queremos que assuma.
Nesta perspectiva, Jesus Cristo é a divindade criada pela crença para a revelação de Deus e nele basear toda a sua teologia.
Se a humanização de deus é galvanizadora na adesão à crença, por seu lado, o misticismo de que os aderentes são imbuídos, exige a mistificação, única forma de reconhecer a divindade.
Para satisfazer esta exigência, a crença dá-lhe características sobre humanas, ao gerá-lo sem a intervenção da natureza e propor-lhe uma morte contra natura. Também a duração da sua vida humanizada, é feita crer pautada por prodígios, que contrariam uma vez mais, as leis da natureza.
Se considerarmos que é a natureza que rege a humanidade, só alguém não regido por ela, poderia ser aceite como deus.
Crer num deus que se revelou e se tornou sensitivo, a sua cognição é muito superior a um deus de noção abstracta, que só a imaginação lhe daria forma.
Assim, a crença para dar credibilidade à sua teologia, transforma o anti natural em dogma e, baseia a doutrinação na convicção do seu regresso, sendo a conversão alicerçada na esperança do retorno.
10 Comments:
este tema é sempre muito complexo...e como explicar nos que acreditam mesmo sem "ver", sem imaginar...simplesmente porque crêem ?...
um abraço
Os dogmas são mesmo assim... há quem lhes chame fé..será
abraço...
Estava aqui a pensar se não estarias a discutir o petróleo árabe..
Dizem os entendidos que o barril já custa 100 (piiiii) rsrs
Não, não vim estragar o teu" post"
Apenas deixar beijos e mais beijos
LEIO-TE!!!!!!
1º PARAGRAFO
Estou de acordo,
"Se considerarmos que é a natureza que rege a humanidade, só alguém não regido por ela, poderia ser aceite como deus."
********sendo a conversão alicerçada na esperança do retorno.
*********
Penso que somos pó!
Beijos Amigo
Não tenho a mesma maneira de ver as coisas porque tenho fé mas respeito a tua opinião. Faço parte das pessoas felizardas que tiveram um sinal e isto me levou à fé que me tinham inculcada na minha família mas que não estava muito desenvolvida. Aconteceu-me há uns 10 anos. Não estava nem à espera nem à procura de nada e atingiu-me como um raio !
Ontém, por acaso, recebi uma resposta à uma pergunta que tinha feito à Jésus. O que será , ingenuidade ? imaginação ? coincidência ? schizofrenia ? Acho sinceramente que não ! E há umas semanas descobri porque é que tenho uma ligação tão grande com Jésus e foram preciso 54 anos para eu descobrir isto : tu, Augusto, que conheces o meu nome, já percebeste ?
Beijinhos verdinhos
Augusto,
O ser humano por natureza tem que acreditar em alguma coisa, mesmo que aquilo em que acredita possa não ter qualqur sentido lógico.
Abraço.
caro augusto... é uma questão de Fé. crer em Deus é senti-lo no meio de nós. os milagres acontecem menos aos menos crentes. esse é o desafio. a humanidade não tem que acreditar em algo... mas sim estar atenta aos seus sinais. há, em todo o nosso caminho, momentos que se revelam e nos revelam com eles experiências inexplicáveis. o importante é saber respeitar as diferenças... feliz dos que vêem para além daquilo que os nossos olhos podem alcançar. há também milagres assim! bom fim de semana;)
Caro Augusto, sobre Cristo veja este documentário (legendado em português). É extraordinário:
ZEITGEIST
Entretanto Ele tarda em voltar.
Os deuses feitos à nossa imagem e semelhança, são «monstros» demasiadamente perigosos...
Abraço
Paulo
Olá Augusto,
Sobre o post:
Realmente tudo isto é muito controverso...
Acabei de ler um livro que se intitula "Quem morreu na cruz?".
Vale a pena ler. É muito interessante e bem fundamentado.
Aqui o que se põe é uma questão de doutrina - de mandamento.
Mesmo aqueles que podem supor que o cristianismo foi uma Escola e não um homem, nem por isso há valor perdido pois o AMAI-VOS UNS AOS OUTROS é uma das posturas pessoais e colectivas mais importantes e que levariam este nosso mundo a ser bastante melhor do que é.
Quanto ao concurso de poesia, não vou concorrer pois o que eu sou é uma “pensadora” que, às vezes, põe os seus pensamentos sob a forma de poesia; portanto não vá o sapateiro além da chinela...
Já tenho os pincéis e as tintas para me aturarem...
Beijinho,
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